SECÇÃO: Ainda neste número

A PEDRO VERÍSSIMO, A JORGE VIDEIRA E À "A VOZ DE ERMESINDE"

Calúnias e provocações

O jornal “A Voz de Ermesinde” lançou recentemente a sua edição online. Em fórum aí aberto e posto à disposição da comunidade, muitos foram aqueles que nos enviaram as suas felicitações, e nos fizeram chegar as suas sugestões e os seus reparos. A todos, de igual modo, agradecemos. E não tivemos qualquer rebuço ou hesitação em deixar publicar, livremente, mesmo aquelas opiniões – as poucas – que não nos eram favoráveis.

Aconteceu porém que, percebendo que tinham um espaço aberto, e utilizando de má fé a liberdade e independência que são a razão de ser de “A Voz de Ermesinde”, fazendo-se passar, a coberto do anonimato da internet, por pessoa alheia (usando o nome do militante da JSD Pedro Veríssimo), alguém caluniou com gravidade a postura ética do militante socialista Jorge Videira. Confrontados com esta situação, vimo-nos então obrigados a colocar no fórum a seguinte mensagem: «"A Voz de Ermesinde" orgulha-se de poder pôr à disposição dos seus leitores este espaço livre de debate de ideias, críticas e sugestões. Isso faz parte da nossa maneira de estar e da exigência cultural que entendemos dever pôr ao serviço da comunidade. Por isso mesmo não aceitamos que se transforme este espaço aberto em local para calúnia gratuita, insulto ou provocação. Aos participantes no Fórum exigimos elevação no debate de ideias, correcção na apresentação de argumentos, respeito pelos adversários ou pelos interlocutores com quem polemizem.

A não ser assim, "A Voz de Ermesinde" será obrigada a moderar este debate, só permitindo a publicação depois de aprovadas as mensagens que lhe cheguem».

Na nossa postura, e independentemente de não se ter apurado ainda o autor dos textos e afirmações caluniosas, deixávamos então já no ar a ideia de que se estava perante uma provocação, pois não nos parecia de nenhum modo possível que o autor desses disparates pudesse ser a pessoa ponderada e o homem de diálogo que o nosso jornal se habituou a ver em Pedro Veríssimo.

Os intuitos destas odiosas mensagens parecem-nos claros: pretendia-se, de uma só vez, visar Jorge Videira como adversário político, visar a credibilidade de “A Voz de Ermesinde” e, ao mesmo tempo, lesar a imagem de Pedro Veríssimo. Uma prova de que não se tratou de um ataque gratuito foi o facto de terem chegado igualmente a “A Voz de Ermesinde” mensagens assinadas com o nome da irmã do suposto autor, Ana Veríssimo, e que não eram, também, de sua autoria.

Perante a situação presente, decidiu “A Voz de Ermesinde” passar a controlar o fluxo das mensagens editadas no fórum, no que tem sido, de resto, a expressão maioritária da vontade das pessoas que nele têm vindo a intervir, de modo a evitar a repetição da situação ocorrida. A liberdade de crítica continuará a ser total, apenas não aceitaremos o uso da garotice, da calúnia e do insulto. E ponderamos a obrigatoriedade de registo no fórum, se tal vier a considerar-se necessário.

Entretanto, e a quem interessar, aqui deixamos o teor de um comunicado público que Jorge Veríssimo fez chegar à nossa redacção.

Por: AVE