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CPN tarda a reencontrar o caminho das vitórias na Liga Feminina

O CPN tarda em se reencontrar com as vitórias na Liga Feminina. Neste mês de fevereiro as propagandistas voltaram a escorregar, não conseguindo amealhar pontos suficientes para sair da zona de despromoção da principal competição do basket feminino nacional. De forma mais precisa, o CPN é o atual 11.º classificado, com 19 pontos somados. Em termos concretos, o conjunto de Ermesinde realizou três jogos ao longo deste mês, embora só façamos eco de dois deles, já que a partida com o Benfica foi disputada na noite de 26 de fevereiro, numa altura em que a presente edição do jornal se encontrava já fechada. Assim, começamos pela derrota (87-54) averbada no passado dia 15 de fevereiro, no reduto do Imortal, em partida alusiva à 17.ª jornada. A entrada em jogo revelou-se complicada para a turma da nossa cidade, que se apresentou algo desconcentrada e teve dificuldades em travar o jogo interior das algarvias. Para além disso, o desacerto na linha dos três pontos limitou as opções ofensivas, o que viria a refletir-se no resultado ao intervalo (41-21). Na segunda parte, o CPN mostrou melhorias, sobretudo na defesa, conseguindo condicionar melhor o ataque adversário. No plano ofensivo, as decisões foram mais acertadas, o que permitiu um ligeiro aumento na eficácia de lançamento, o que ainda assim não impediu o desaire.

Na ronda 16, realizada no dia 1 de fevereiro, o CPN recebeu o líder do campeonato, o Esgueira, que chegava a Ermesinde motivado pela recente conquista da Taça da Federação. Porém, as cepeenistas entraram em campo sem receios, mostrando uma atitude combativa. Apesar da derrota (52-70), o CPN bateu-se de igual para igual em vários momentos do jogo, evidenciando um forte espírito coletivo e capacidade para criar dificuldades ao comandante desta Liga Feminina. A grande diferença refletiu-se na eficácia de lançamento, onde o Esgueira demonstrou a sua qualidade, mas defensivamente o CPN mostrou-se à altura, forçando 22 perdas de bola sem lançamento da equipa visitante. A entrega e união das ermesindenses foram notórias, com 10 das suas 12 jogadoras a conseguirem marcar pontos, um reflexo da partilha de jogo e do compromisso coletivo