UMA QUESTÃO DE SAÚDE
Empatia: onde estás?
Hoje trazemos um tema menos clínico, mas igualmente (ou até mais) importante, em todos os aspetos da nossa vida. Empatia. Quando lê esta palavra em que pensa? Que emoções se despertam?
Empatia define-se como a “forma de identificação intelectual ou afetiva de um sujeito com uma pessoa, uma ideia ou uma coisa”. Um conceito muito abstrato que engloba todo um mundo de significado. Mais do que um artigo sobre os vários significados e definições de empatia, hoje queríamos fazer uma pequena reflexão como pessoas que convivem diariamente com um grande número de indivíduos e que têm a relação com o outro como a base da sua profissão.
Há quase cinco anos atrás passámos por uma das maiores crises globais da nossa atualidade, com uma pandemia que nos fez rever toda a vida como a conhecíamos. Foram tempos de incerteza e muito medo, em que se apelou à empatia e união de todos por um bem comum. Acreditamos que tenha passado pela mente de todos que, se conseguíssemos ultrapassar aquela fase tão difícil, a vida nunca mais seria igual. Que todos tínhamos percebido o poder que a empatia pode ter na saúde física e mental de cada indivíduo. Mas a verdade é que cá estamos, anos mais tarde, com a pandemia para trás, mas a aparente mudança não foi no sentido que se esperava. Sem querer fazer generalizações, mas analisando os múltiplos episódios a que vamos assistindo, em diferentes contextos e até diferentes países, a empatia está a perder-se. Sentem-se as pessoas mais intolerantes, impacientes, a exigir direitos que não acompanham os deveres, sem respeito pelo outro, sem a tão necessária capacidade de se colocar no lugar do outro. E tudo isto resulta em
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*Telma Lopes - Médica Especialista de Medicina Geral e Familiar, UCSP Matosinhos - Unidade Local de Saúde de Matosinhos
*Catarina Rebelo - Médica de Família em Dublin (República da Irlanda)
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