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Edição de 30-09-2024
Jornal Online

SECÇÃO: Opinião


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VAMOS FALAR DE ASSOCIATIVISMO (77)

Tempo de estarmos atentos!

Lentamente e sem que nos apercebamos, entramos num período de fim de verão, período este, que, demonstrando a todos nós manifestações de cansaços diversos, fica-nos sempre a sensação de que tal acontece com satisfação e sentimento de dever cumprido.

Um pequeno balanço em cada coletividade, onde tal, se deva fazer sobre este período, no enquadramento com o seu plano de atividades e orçamento respetivo anual, por muito curto, por muito positivo ou negativo que seja, se realce o tempo dedicado com as muitas horas de trabalho dedicadas, com muitos dias de preparação, passamos logo a outra fase, desrespeitando as estações do ano, pensando e preparando agora o que fazer nos próximos meses a caminho do inverno.

Um outro balanço que também deva merecer avaliação, deve incidir sobre a observação e curiosidade sobre o que possa pensar cada cidadão que assistiu a festas com a nossa presença, procurando entender a forma como nos vê, como nos sente, como nos respeita, quando assiste a uma atividade de uma coletividade ou associação, sejam elas realizadas em recintos fechados, ou em outros espaços públicos com recintos ao ar livre.

Um e outro balanço, sobre o resultado da nossa atividade e a observação de quem nos viu, devem merecer atenções especiais, com provável ação de estudo futuro, de forma a que nos disponha à aceitação da crítica e reflexão interna em como devemos melhorar as nossas capacidades. Dando a mesma importância crítica, ao valor positivo ou negativo, partindo do princípio de que nem tudo o que fazemos é bom, nem tudo o que fazemos é mau, com o sentimento de que haja sempre muito a melhorar.

Tal atenção, deverá merecer reflexões várias, em encontros ocasionais que nos permitam conhecer o que pensam do trabalho que desenvolvemos, através de simples conversas entre amigos, numa comunicação natural sobre o valor e a importância do trabalho que fazemos.

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Dar espaço para melhorar

Ninguém deve ser nem sentir-se excluído neste processo.

Todos devem ser chamados a manifestar a sua opinião acerca de como se preparou ou como se deve preparar uma determinada iniciativa. Em primeiro lugar, os dirigentes responsáveis pela gestão de cada coletividade, os associados que aprovam as principais decisões, casos dos planos de atividades e orçamentos e que queiram, é um direito e um dever, saber tudo acerca da execução dos compromissos assumidos, mas também todos aqueles a quem são delegadas responsabilidades pela sua execução, caso dos responsáveis técnicos, muitas das vezes contratados para dirigir modalidades diversas, enquanto soluções necessárias quando libertam os diretores para a sua função de dirigentes.

Os níveis de envolvimento e participação, tanto dos elementos preponderantes para a sua realização, caso dos atores, os tocadores, os dançarinos, os cantores, os jogadores, pescadores, e outros praticantes sejam de que atividade for, assim como todos os elementos de apoio técnico, devem ser atendidos na avaliação do que foi feito.

Para que ninguém se sinta ferido ou constrangido, com sentimento que que esteja a ser coagido acerca das suas responsabilidades, deve ser demonstrado em permanência, a realidade do espaço onde estão; por quem são dirigidos, quais os objetivos da Coletividade, e os princípios básicos do seu funcionamento.

Mais não somos que, entidades geridas por dirigentes, voluntários, benévolos, solidários, onde os lucros se destinam à aplicação natural e normal nas suas futuras atividades.

Por isso somos identificadas como Entidades Sem Fins Lucrativos. É dever nosso pensar em permanência, em pôr a democracia a funcionar, com a transparência necessária para nos defender em especial, enquanto dirigentes, mas sobretudo a

(...)

leia este artigo na íntegra na edição impressa.

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Adelino Soares*

*CPCCRD

 

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