Passeio Sénior da Freguesia de Ermesinde a Fátima
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Fotos JOAQUIM ALMEIDA |
À semelhança do que tem acontecido em anos anteriores, o executivo da Junta de Freguesia de Ermesinde promoveu mais um Passeio Sénior, desta vez ao Santuário da Cova da Iria, em Fátima (concelho de Ourém), para participar na Peregrinação Internacional Aniversária de setembro, em memória da 5.ª aparição de Nossa Senhora aos Pastorinhos, em 1917.
Presidiu à Celebração o novo bispo de Beja, D. Fernando Paiva. Com ele concelebraram a Eucaristia o Cardeal D. António Marto, e mais dois bispos (entre os quais, D. José Ornelas, bispo da Diocese de Leiria-Fátima), dezenas de sacerdotes (entre os quais o Pároco de Ermesinde, Padre Domingos Areais) e diáconos.
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Milhares de peregrinos, provenientes de Portugal (entre os grupos presentes destaquem-se cerca de oito centenas de ermesindenses, acompanhados pelo presidente da Junta de Freguesia de Ermesinde, Miguel de Oliveira, que saudou todos os participantes e esteve sempre presente nesta Peregrinação – no início, em Fátima e no regresso. Os Bombeiros Voluntários de Ermesinde acompanharam e apoiaram continuamente os participantes neste Passeio) e de mais 23 países, dos 5 continentes, a saber: África do Sul, Alemanha, Austrália, Brasil, Canadá, China, Croácia, Coreia do Sul, Espanha, Estados Unidos, Filipinas, França, Haiti, Irlanda, Itália, Malta, México, Paraguai, Polónia, Porto Rico, Reino Unido, Senegal e Vietname.
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Durante a homilia, D. Fernando Paiva lembraria «os dramas da guerra na Terra Santa, na Ucrânia e noutros locais». Já na parte final da cerimónia religiosa, o bispo da diocese de Leiria-Fátima pediu aos peregrinos que fossem «agentes de transformação deste mundo», lembrando que as aparições aconteceram na parte final da Primeira Guerra Mundial, num período tão conturbado «como o que o mundo agora atravessa».
Depois do almoço, apesar do calor, os peregrinos de Ermesinde deslocaram-se à aldeia, não muito distante da Cova da Iria, de Aljustrel, de onde eram naturais os pastorinhos de 1917, Lúcia dos Santos e os seus primos Jacinta e Francisco Marto, cujas casas, já restauradas puderam apreciar, bem como o modo de vida daquela zona, em vários aspetos, bem diferente do da nossa região.
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