Várias foram as passagens de D. João I por S. Lourenço d’Asmes (1)
Por pelo menos duas vezes o rei D. João I passou por terras de São Lourenço d’Asmes a caminho de Guimarães. D. João I (a 6 de abril de 1385, D. João, mestre da Ordem de Avis, é aclamado rei pelas cortes reunidas em Coimbra. D. João de Castela não desiste do trono português, pelo seu casamento com a infanta D. Beatriz, filha do rei D. Fernando, e invade pela segunda vez Portugal em junho de 1385), grande devoto de Nossa Senhora de Oliveira (Lenda da Nossa Senhora da Oliveira. Conta a lenda que Wamba, o rei godo, trouxe do Jardim das Oliveiras de Jerusalém uma Oliveira que plantou em S. Torcato, para que com o seu azeite pudesse depois alumiar o corpo do santo bispo. No séc. XIV, a Oliveira foi plantada na Praça Maior da Vila, mas não resistiu e acabou por secar. Assim permaneceu, até que, em 1342, foi colocada junto a ela uma cruz, a mesma que se encontra atualmente no centro do Padrão do Salado. Este cruzeiro foi oferecido por Pero Esteves, um negociante vimaranense que, segundo a lenda, o terá trazido da Normandia. Três dias depois, a oliveira reverdece, com novos rebentos. Os habitantes de Guimarães atribuíram esse facto a um milagre de Nossa Senhora da Vitória que, desde então, passou a ser chamada de Nossa Senhora da Oliveira), em Guimarães, cidade berço de Portugal, quis agradecer deslocando-se ao local, passou por Santarém até ao Porto, não se sabendo a data exata. Segundo Humberto Baquero Moreno, e já como rei de Portugal, terá permanecido em Coimbra até ao dia 21 de abril de 1385, quando deixa a cidade em direção ao Porto, chegando no dia 25 do mesmo mês. Um dos mais belos capítulos da crónica de D. João I, escrita por Fernão Lopes, e que consiste na descrição da entrada do rei no burgo portuense, de que transcrevemos apenas o início:
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VOTO DE D. JOÃO I À NOSSA SENHORA DA OLIVEIRA NA BATALHA DE ALJUBARROTA |
“Partio el Rey de Coimbra [como tinha] ordenado pera o Porto, que herã dahy dezoito leguoas, cidade homde nunca fora nem em logar de hu a divisar podese. Esta çidade he situada jumto com ho rio que chamaõ Doiro, no qual se fazem muitas e boas naoos e outros navios, maes que em [outro] luguar que no reino aja. …”.
A permanência de D. João I na cidade do Porto, acompanhado da sua hoste, prolongou-se até ao dia
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Por:
Carlos Marques
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