José Gardeazabal recebeu em Valongo o Prémio Ibérico Álvaro Magalhães
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Foto CMV |
O escritor português José Gardeazabal venceu em Valongo o Prémio Ibérico Álvaro Magalhães, de literatura infantil e juvenil, com o livro ilustrado “Aquele Natal inteiro e limpo”. Esta distinção foi entregue no decorrer da 6.ª edição do Onomatopeia – Festival de Literatura Infantojuvenil de Valongo, que decorreu entre os passados dias 9 e 12 de maio. Recorde-se que o Prémio Ibérico Álvaro Magalhães é uma iniciativa da Câmara Municipal de Valongo, em parceria com a editora Tcharan, e que para além de homenagear o escritor Álvaro Magalhães visa de igual forma distinguir anualmente obras de literatura infantojuvenil ibéricas.
“Aquele Natal inteiro e limpo” tem ilustrações de Susana Matos e foi publicado em novembro passado pela Kalandraka, que o apresentou como uma «subtil homenagem aos 50 anos da Revolução dos Cravos». José Gardeazabal é o pseudónimo do escritor José Tavares, autor de romance, teatro, prosa curta, tendo vencido em 2021 o prémio de literatura infantil Maria Rosa Colaço com “A fábula do elefante”.
Nesta edição do Prémio Ibérico Álvaro Magalhães, que distingue o melhor texto para crianças e jovens publicado no ano anterior, foi ainda atribuída uma menção especial à autora Mariana Jones, pelo livro “Todos temos um-bigo”, desenhado por Evelina Oliveira, com edição de autor, que nasceu de um projeto com mulheres reclusas.
O prémio tem um valor monetário de 8000 euros e a menção especial conta com 3000 euros. O júri da edição deste ano integrou Adélia Carvalho, Álvaro Magalhães e Raquel Patriarca. Além do presidente da Câmara Municipal de Valongo, José Manuel Ribeiro, a sessão de entrega do prémio contou com a participação do homenageado Álvaro Magalhães e também de Adélia Carvalho, Raquel Patriarca, Renato Filipe Cardoso, destacando-se ainda a sessão de poesia e ilustração “ILUSTRE MATILDE” com Alice Neto de Sousa.
De sublinhar ainda que a edição deste ano do Onomatopeia – Festival de Literatura Infantojuvenil de Valongo, a qual teve como principais palcos o Largo do Centenário (na sede do concelho), a Biblioteca da Vila Beatriz (em Ermesinde) e a Biblioteca Municipal de Valongo, foi ao longo de quatro dias uma festa de celebração da palavra e da literatura infantojuvenil com mais de 120 horas de programação e mais de 40 convidados, entre autores, ilustradores, músicos, artesãos e performers.
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