Importância da AACE na cultura local enaltecida nas comemorações dos 25 anos desta associação
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Fotos AGOSTINHO COELHO (AACE) |
A festa foi bonita, num espaço também ele elegante que recebeu um grande e animado número de pessoas para celebrar os 25 anos da Associação Académica e Cultural de Ermesinde (AACE). Facto ocorrido na passada noite de 15 de abril, altura em que o Auditório da Senhora da Paz, em Alfena, foi palco da cerimónia comemorativa das Bodas de Prata da dinâmica e popular associação cultural da nossa cidade.
Como já referimos, foram muitos os convidados que marcaram presença na festa, entre eles, muitas figuras públicas locais, desde logo os presidentes da Câmara Municipal de Valongo (CMV), da Junta de Freguesia de Ermesinde (JFE) e da Junta de Freguesia de Alfena (JFA), respetivamente, José Manuel Ribeiro, Miguel de Oliveira e Luís Miguel Caetano. Presentes também os párocos das cidades irmãs de Ermesinde e de Alfena, respetivamente, os padres Domingos Areais e Manuel Fernando. Aliás, por falar em sacerdotes, entre os convidados estava também o antigo pároco da nossa cidade, o cónego João Peixoto. Também muitos dirigentes de associações/instituições locais estiveram presentes, bem como muitos amigos, parceiros e associados da AACE.
A festa foi abrilhantada pela atuação do Orfeão de Ermesinde, no fundo, a joia da coroa da AACE, pois foi com o Orfeão que esta história começou há 25 anos, foi com esta valência que a associação deu os seus primeiros passos, e nesse sentido, foi com profundo simbolismo que o Orfeão – dirigido pelo maestro Hélder Magalhães – subiu ao palco para interpretar quatro temas, nomeadamente, “Hallelujah”, “Coimbra”, o Hino da AACE, e claro, os “Parabéns a você”.
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Pelo meio desta atuação tiveram lugar os discursos oficiais, tendo o presidente da direção da associação, Constantino Moreira, sido o primeiro a usar da palavra, começando por salientar o facto deste 25.º aniversário coincidir com os 50 anos do 25 de Abril de 1974, uma «feliz coincidência e marco importante no associativismo, ele mesmo, facto e fator das liberdades consubstanciadas nas diferentes valências artísticas e culturais, primeiro emergentes e depois consolidadas». O dirigente associativo vincou o sentimento de neste caminho percorrido ao longo de 25 anos haver a consolidação de um projeto académico e cultural iniciado pelos fundadores Joaquim Teixeira e Faria Sampaio, que juntamente com os primeiros associados «lhe deram raízes, corporizando na cidade e no município o espaço e a intervenção cultural que Ermesinde há muito merecia e ansiava». Recordaria que de lá para cá muitos obstáculos foram ultrapassados e etapas foram conquistadas, acrescentando que ao longo deste quarto de século a associação, pela mão das suas valências, confraternizou com outras associações e coletividades em diferentes cenários culturais, na divulgação da música, da voz, da arte de representar, de tocar, dançar e cantar. «No país e no estrangeiro, já por diversas vezes, a AACE marcou presença, confraternizando e divulgando o património imaterial, vivo e duradouro, marca identitária das nossas gentes, do nosso povo», lembrou. Mais adiante recordaria que neste percurso a associação debateu-se com uma pandemia, que levou a uma preocupante perda de sócios; mas também com a escassez da falta de espaço para levar por diante a sua atividade. E neste último ponto, Constantino Moreira sublinharia que seria precisamente na cidade de Alfena que a AACE encontrou a «compreensão, o amparo e a aceitação que muito desejávamos», através da cedência de um espaço no Centro Paroquial da Nossa Senhora da Paz. E nesse sentido, endereçou um «profundo e perpétuo agradecimento» ao padre Manuel Fernando, por ter aberto as portas de um novo, reabilitado e adaptado espaço cultural e recreativo que é o Auditório da Senhora da Paz, uma mais valia não só para a AACE como para as populações de Ermesinde e de Alfena. «Hoje, na maioridade, não só celebramos o júbilo e a efeméride das Bodas de Prata. Comemoramos igualmente, no esforço e na resiliência de todos, a consolidação de um projeto que, dia a dia, ano a ano, preenche a vivência e a convivência de quem, em comunidade festeja percursos de alegrias e realizações. E assim sendo, tal basta para poder sonhar», finalizou o dirigente.
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José Manuel Ribeiro tomou de seguida a palavra, lembrando que viu nascer a AACE, da qual há muitos anos é associado, acrescentando mais adiante que as associações são dos maiores fenómenos do mundo livre e democrático, pois «existem associações quando vivemos em espaços livres e democráticos». Frisaria ainda que 25 anos é uma data muito importante, enaltecendo acima de tudo o exemplo que é dado pela AACE, o exemplo de que «quando estamos juntos, quando queremos, podemos construir projetos bonitos em torno da cultura, porque este é um projeto em nome da cultura. Este projeto é um grande edifício em torno da cultura», referiu o edil não sem antes parabenizar a associação por estes 25 anos de vida.
Já o presidente da JFE, Miguel de Oliveira, começaria por dizer que se dúvidas houvessem sobre a importância da AACE no contexto da nossa cidade, essas dúvidas desvaneciam-se nesta noite festiva, já esta é «uma das poucas associações que consegue reunir debaixo do mesmo teto tanta e tanta boa gente da cidade de Ermesinde e agora também da nossa irmã cidade de Alfena», vincou o autarca, que mais à frente sublinhou que esta associação faz «parte da argamassa que nos ajuda todos os dias a construir a cidade através da cultura, da música, da dança, da arte, dos mais novos ao menos novos. A AACE é dona de um espaço por mérito próprio no que é a história da cidade, faz parte da história da cidade, fruto deste laborioso trabalho que estes órgãos sociais fazem como todos os outros (órgãos sociais) que cá estiveram. Muitos parabéns em nome da JFE. Sabem que contam connosco, temos na AACE um dos principais parceiros naquilo que é o nosso objetivo primordial: construir a cidade todos juntos», concluiu.
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O seu homólogo de Alfena, Luís Miguel Caetano, começaria por realçar o facto de Alfena e Ermesinde terem muita tradição de bairrismo, destacando nesse contexto a circunstância de uma associação ermesindense estar também agora em terras alfenenses. Reconhecendo o trabalho realizado não só pela
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Por:
Miguel Barros
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