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Edição de 30-04-2024
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    Arquivo: Edição de 31-03-2024

    SECÇÃO: Opinião


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    VAMOS FALAR DE ASSOCIATIVISMO (72)

    Ler o passado, organizar o presente, planear o futuro!

    A Confederação Portuguesa das Coletividades está a caminhar para a fase final de comemoração dos primeiros 100 anos de história associativa.

    A par de muitas iniciativas que estão a decorrer por todo o país, está em preparação o seu ponto mais alto, com o designado Congresso do Centenário, evento este a realizar a 25 de maio, em Setúbal.

    São 100 anos de história, de luta pela valorização do Movimento Associativo, de momentos de entrega, fantásticos, de aprendizagem, de participação na edificação da cultura popular e não só, como um pilar fundamental na vida individual e coletiva. São 100 anos que permitiram ao movimento associativo, através da sua representação nacional, sair mais reforçada, contribuir para a melhoria e reforço de um potencial organizacional, capaz de maior intervenção na defesa de todos, junto do poder central e do poder local.

    São 100 anos que nos transportaram aos dias de hoje, a um período em que se desenvolve de forma mais organizada e estruturada, passos essenciais na afirmação da CPCCRD, através da valorização de experiências individuais e coletivas. São 100 anos que evidenciam muitos mais do que os comemorados, dando azo ao sonho de milhares de homens e mulheres dirigentes associativos e de associados, que em milhares de coletividades de todo o país, passando de geração em geração, chegados aos dias de hoje, mostram o reconhecimento do seu empenho voluntário e benévolo!

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    São 100 anos, cujo percurso foi trabalhado com dinâmicas de construção orgânica, na procura permanente de agregação de Coletividades de todo o país, de defesa dos seus interesses e da sua identidade, para um futuro que nunca verá o seu fim.

    UM SÉCULO DE PORTUGAL

    Do roteiro, constante nos quadros da Exposição do Centenário que tem sido apresentado em todo o país, é evidenciado um longo trajeto da história associativa, que nos fez passar por 3 regimes políticos.

    Assistimos à implantação da república, ao golpe de estado de 28 de Maio que instaurou a ditadura fascista, à revolução do 25 de Abril, a qual proporcionou a criação de milhares de associações, criando outras dinâmicas de envolvimento popular.

    Sempre animados, embora sucessivamente prejudicados por constantes crises sociais, com enormes ondas de desemprego, de falência de empresas, de condições de vida miserável, de crises económicas, mais recentemente, a crise de saúde pandémica. Crises que, algumas, estiveram na base da emigração de milhões de cidadãos para o espaço europeu e não só.

    Sem esquecer os contextos das guerras mundiais e guerra colonial, (1961/1974), guerras, algumas assolam o mundo atual, que embora geograficamente mais distantes, foram vividas ao longo dos tempos, e que, de forma clara, afetaram e afetam a nossa sociedade, e o MAP em particular.

    Apesar de tudo isto o movimento associativo que é profundamente popular, que é voluntário e benévolo, que depende do envolvimento dos seus associados, que dependem das capacidades económicas dos cidadãos frequentadores das suas instalações, que responde a necessidades coletivas, sem cor, raça ou género, sempre soube resistir, apesar das dificuldades criadas pelo despovoamento e desertificação do interior do país! Foi capaz de se afirmar e de se fortalecer como uma enorme força social composta por 35 mil coletividades, com mais de 400 mil dirigentes e centenas de milhares de associados. Uma força onde a maioria da população, dirigentes, associados e/ou familiares participa, trabalhando ou usufruindo do trabalho associativo.

    ORGANIZAÇÃO NACIONAL

    O seu período de criação e transformação, foi sujeito a vários processos evolutivos:

    Em 1924, ano do 1.º Congresso Regional das Sociedades de Educação e Recreio, onde foram aprovados os seus primeiros Estatutos em 1925;

    Em 1934, o 2.º Congresso, onde assume uma nova designação - Federação das Sociedades de Educação e Recreio. (Assinalar, ainda, o facto de à época, a indicação de Educação, ser utilizada como contributo associativo, na utilização das suas instalações e outros apoios, no combate ao analfabetismo reinante);

    Em 1940 realiza-se o 3.º Congresso Regional – 1.º de âmbito Nacional, mantendo a Educação como objeto social;

    Em 1944, é fundada a Federação das Coletividades do Distrito do Porto. Importante facto que mais tarde virá a assumir papel importante e decisivo na estruturação nacional;

    Em 1949 é realizado o 2.º Congresso Nacional com nova designação - Federação Portuguesa das Coletividades de Cultura e Recreio. Então, o termo Educação é substituído por Cultura, uma abrangência mais ampla, por força da atividade teatral desenvolvida no meio associativo, enquanto Teatro de Amadores.

    Com a revolução de Abril de 1974, o movimento associativo, a par do seu enorme crescimento, vê o seu papel reconhecido e consagrado na Constituição da República Portuguesa, a 2 de Abril de 1976, com o reconhecimento da Liberdade de Associação, Educação e Cultura, Cultura Física, e Desporto, com várias referências específicas às coletividades de cultura recreio e desporto.

    Desde então, acontecem vários

    (...)

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    Adelino Soares*

    * CPCCRD

     

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