FACTOS DA NOSSA HISTÓRIA (15)
Câmara de Valongo contra a Ditadura de Pimenta de Castro
No tempo da Ditadura de Pimenta de Castro (28 de janeiro a 14 de maio de 1915), muitos municípios e freguesias não aceitaram o seu governo ditatorial e protestaram contra a suspensão dos direitos constitucionais e os seus corpos administrativos foram exonerados. Em Valongo a Câmara manteve-se.
No caso de Valongo, todos os corpos administrativos se mantiveram, mas houve divisão entre os vereadores, uns claramente contra o governo ditatorial de Pimenta de Castro (a maioria), outros a seu favor (a minoria).
Na sequência dessa intervenção, o plenário da Câmara de Valongo aprovou, por unanimidade e sem qualquer discussão, a moção proposta pelo Presidente da Comissão Executiva, com o seguinte texto: «A Camara Municipal de Vallongo, reunida em sessão extraordinária, confiando no progresso e grandeza da nossa Patria, pelas actuaes Instituições, declara o mais absoluto respeito pela Constituição da Republica e por todas as leis promulgadas nos termos da referida Constituição – Maia Aguiar».
Na sessão seguinte (12 de abril de 1915), alguns vereadores, que aceitavam o governo de Pimenta de Castro, e descontentes com a publicidade que tinha sido dada à moção no jornal “O Mundo”, segundo eles de forma que não corresponde à verdade, e que permite diversas interpretações, insistiram em esclarecer a sua posição, ficando exarado em ata, a este respeito, o seguinte: «Attendendo a que na mesma moção não se fazia referencias censurara ou protestara pelas medidas promulgadas pelo actual Governo. / Attendendo a que esta Camara tem até ao presente cumprido as determinações do actual Governo. / Attendendo a que
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EXCERTO DA ATA DA CAMARA MUNICIPAL DE VALONGO, 22 DE MARÇO DE 1915, FL. 90, |
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Por:
Manuel Augusto Dias
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