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Edição de 30-04-2024
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    Arquivo: Edição de 15-12-2023

    SECÇÃO: Crónicas


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    A nossa cidade é linda

    A nossa cidade é linda. Mais bonita se tornou nestes dias. Pequena mas jeitosa, como a sardinha, já diria o meu amigo Ermesinde.

    Há uns meses largos que não sei nada dele. Não tem vindo à cidade, dizem. Figura muito acarinhada pelos companheiros da juventude. Opina sobre tudo e mais alguma coisa, com conhecimento ou sem, fazendo frente a qualquer filósofo da Grécia Antiga. Por vezes de tão contestatário que é, alguém lá lhe diz: “Não percebes um chavo disso”. Mas a contestação é precisa. Faz evoluir, modificar, melhorar, ou em último caso não passará de um desabafo.

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    Por falar em desabafo, passou esta nossa urbe a ter um trânsito intenso, quase em hora de ponta contínuo. Com a proximidade das autoestradas, o fluxo de trânsito alterou-se. A Rua Rodrigues de Freitas deixou de ser a nossa principal via de acesso ao centro da cidade. Por menor fluxo, o estado de pavimento da mesma tem-se vindo a degradar. Agora quem ganhou mais protagonismo foi a Rua José Joaquim Ribeiro Teles. A mais central e talvez por isso a mais “pintada” de branco. O meu amigo diria: E estás à espera de quê? Eram precisas o dobro. Estou a falar das passadeiras de peões. Da rotunda da Vila Beatriz à Igreja Matriz, numa distância aproximada de mil metros temos dezassete passadeiras dando a média de uma em cada cinquenta e oito metros. Um exagero e muito mais para os automobilistas. Mesmo assim e porque não teremos grande civismo, há quem atravesse a via não as utilizando, nem que estejam a dois metros de distância. Há uns meses atrás critiquei os Espanhóis.

    A fazer o Caminho de Santiago do Norte passei por algumas grandes cidades. Nas rotundas junto ou não dos centros industriais as passadeiras estavam afastadas das mesmas cinco, dez ou mesmo quinze metros. Talvez pelo meu cansaço físico achava aquilo ridículo. Mais tarde apercebi-me que as mesmas se afastavam das rotundas consoante o movimento das mesmas. Assim os automobilistas teriam tempo suficiente para imobilizar os veículos no caso de haver peões a utilizá-las. Por aqui os peões atravessam-nas a olhar para o telemóvel, a mudarem de repente do passeio para as mesmas. Somos o que somos.

    Atletas saem do ginásio do Parque da Cidade e encaminham-se pela relva, não ligando aos percursos pré-estabelecidos, para chegarem até aos seus popós. Coitados, já vêm esgotados e aqueles cinco metros fazem toda a diferença. Mas, mas na área mais cultural, onde professores e doutores ensinam os seus educandos pasmei. Pasmei, junto do parque de estacionamento da Escola Básica e Secundária de Ermesinde. No espaço de cinquenta metros, cinco placas a indicarem parque. Três normais e duas com indicação de Deficientes. Como a praça é circular temos nada mais, nada menos, do que dez placas a indicarem parque.

    No meu tempo, mesmo sem indicações sabíamos que eram lugares de estacionamento. Hoje a cultura exige muita clarividência, todos os pontos nos iss, senão é uma grande confusão e já ninguém se entende. O antigo cinema será transformado na Oficina das Artes. Parabéns pela ideia e pela iniciativa. Espero que as atividades sejam devidamente divulgadas e não como acontece com as do Fórum Cultural. Basta como me disse alguém, duas folhas A 4 no átrio da estação com a informação. O tempo de serem lidas junto do pelourinho ou da igreja já lá vai. Mas nem todos vamos ver informações às novas plataformas. Por falar disso um dia destes armei-me em

    (...)

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    Por: Manuel Fernandes

     

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