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Miguel de Oliveira foi empossado como novo presidente da Junta de Freguesia de Ermesinde
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| Fotos MANUEL VALDREZ |
Miguel de Oliveira tomou posse como presidente da Junta de Freguesia de Ermesinde (JFE) sucedendo a João Morgado, que, e recorde-se, havia renunciado ao cargo no passado dia 25 de agosto. O ato de posse do novo presidente aconteceu ontem à noite (31 de agosto), numa Assembleia de Freguesia de caráter extraordinário.
Miguel de Oliveira, até aqui com a função de tesoureiro do executivo da Junta, ascende à cadeira da presidência como o elemento da lista mais votada apresentada a sufrágio no último ato eleitoral autárquico. Ou seja, após as renúncias de João Morgado - que era o número um dessa lista - e de Rute Pinto - que era a número dois e que no passado dia 16 de agosto, alegando motivos de cariz profissional, renunciou ao seu cargo de vogal no executivo da JFE e ao mesmo tempo renunciando o seu lugar na assembleia de freguesia, - Miguel de Oliveira, o terceiro elemento dessa lista, ascendeu à presidência da Junta.
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Após a tomada de posse, o novo presidente da JFE usaria da palavra, começando por dizer a todos os membros da Assembleia de Freguesia de Ermesinde (AFE), não só aos do seu partido (PS) como aos das restantes forças partidárias, que no exercício das novas funções que lhe foram ali confiadas irá contar com todos «no desiderato de construir uma melhor cidade. Com todos naquilo que é a ambição que todos nós temos de melhor a nossa rua, o nosso lugar, a nossa cidade. E para isso precisamos de todos». Mais adiante nesta sua primeira intervenção na condição de presidente diria que «se somos aquilo que partilhamos o nosso objetivo será sempre partilhar. Partilhar e fazer. Fazer mais e melhor pela nossa terra, fazer mais e melhor pela nossa comunidade. E isso é o que nos traz aqui».
Recordaria o Papa Francisco quando este refere que a função de autarca é uma causa de solidariedade, e nesse sentido sublinhou que «efetivamente temos de ser mais solidários nos tempos que correm. Ermesinde é uma cidade com 40.000 habitantes e com 7kms2. Efetivamente isso causa-nos desafios e problemas, que todos nós juntos temos de tentar resolver. Todos queremos uma cidade mais limpa. Todos queremos uma cidade com estradas com menos buracos e com passeios em melhores condições. Todos queremos uma cidade com parques mais verdes, uma cidade mais amiga do ambiente e das pessoas. Uma cidade com preocupações sociais. Uma cidade que acolha. Uma cidade que projete as suas associações, as suas coletividades, as suas IPSS’s, para fazerem aquilo que tão bem sabem. E é isso que vamos tentar fazer todos os dias. Vamos errar, todos nós erramos, mas essa possível falha não nos vai tirar a vontade de fazer, e esta tem de ser a tónica. No resto do mandato que falta vamos fazer. Vamos fazer mais, vamos tentar fazer melhor. E vamos tentar fazer com todos e para todos. Esta é a promessa que vos posso aqui deixar», disse Miguel de Oliveira.
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No seu discurso não quis deixar de referir o seu antecessor no cargo, João Morgado, com um reconhecimento pelos quase seis anos em que esteve na presidência da JFE. Nas palavras de Miguel de Oliveira, João Morgado é «alguém que para mim é um exemplo de dedicação, trabalho, rigor e seriedade. Alguém que durante todos os dias no exercício do seu mandato foi sempre o primeiro a chegar e dos últimos a ir embora. Ao João Morgado um abraço muito forte na certeza de que terá ainda muito para dar a esta terra que tanto ama».
Agradeceu ainda presença de muitas associações/coletividades que ali se fizeram representar pelos seus dirigentes, garantindo-lhes que a JFE estará sempre de portas abertas como tem estado ao longo destes seis anos de governação socialista para as ajudar a atingir os seus objetivos. Deixou ainda um agradecimento especial à sua família, também ali presente, e a este propósito terminaria a sua intervenção citando António da Silva Bastos, seu bisavó, que a 15 de novembro de 1959 quando tomava posse como presidente da JFE concluiu o seu discurso dizendo o seguinte: “Aceitei o cargo que me foi confiado não para me servir do povo de Ermesinde, mas sim para o servir. Muito obrigado a todas e a todos, contamos com todos, conto pessoalmente com todos”.
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Com a saída de dois membros do executivo da Junta (João Morgado e Rute Pinto) foi necessário eleger outros tantos novos elementos para integrar este órgão. Miguel de Oliveira apresentou uma lista contendo os dois nomes para integrar então o executivo. Foram eles Manuel Couto e Manuela Queirós, que até ali integravam a AFE.
A lista seria votada por voto secreto, tendo sida aprovada com 10 votos a favor, cinco votos em branco, e um voto contra. Com a passagem destes dois elementos da assembleia para o executivo foi necessário preencher duas vagas na bancada socialista na assembleia de freguesia, tendo posteriormente tomado posse Marta Azevedo e Gabriel Pinto, sendo que este último não se encontrava presente nesta sessão, devendo a sua tomada de posse acontecer na reunião ordinária da AFE do próximo dia 28 de setembro.
Por:
Miguel Barros
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