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Edição de 30-04-2024
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    Arquivo: Edição de 30-06-2023

    SECÇÃO: Crónicas


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    Por terras de Abadim (Cabeceiras de Basto)

    O tempo continua incerto, mas dizem-me que a água do mar está quente. Este ano ainda não pisei o areal das nossas belas praias. Estamos na época alta das festas dos Santos. Nada há de melhor como uma boa romaria. No espaço de pouco tempo tivemos o Sr. de Matosinhos, a Santa Rita de Cássia, o Corpo de Deus, o Santo António e por fim, para nós residentes da área metropolitana do Porto, o São João.

    Com tal azáfama têm-me restado umas horitas para pequenas leituras. Despertou-me tanto a atenção que me fez relembrar que já há algum tempo, tinha lido algures, informação dos povos que viveram no nosso território, anteriores aos Celtas e Iberos. Se não me falha a memória foram cerca de vinte e três povos. Dos que mais me aguçou o imaginário foram os Sefes (ou Ofis). Os antigos gregos davam o nome de “Ofiússa” ou “Ophiussa” ao território português. O seu significado era a “Terra das Serpentes”. Os Ofis, adoradores de serpentes, teriam vivido nas montanhas do norte de Portugal, incluindo a Galiza. O que me fez recordar, foi um pequeno texto numa revista de viagens, em que o título era “Levada de víbora”. Em Portugal temos duas espécies de víbora: a cornuda que habita em quase todo o território, tímida e perigosa e a Seoane com habitat no norte do país, cujo veneno também é tóxico. A tal levada é para os lados de Cabeceiras de Basto. A distância é cerca de 105 Km.

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    O carro galgou os km que nos separava. Percorridas as ruas e avenidas de Cabeceiras seguimos para Abadim. Povoação que recebeu foral de D. Manuel I em 1514, hoje com pouco mais de 470 habitantes. A levada inicia-se a seis km de distância, na Barragem do Oural. O trilho é circular, mas não vislumbrando a indicação do seu início e direção segui a levada. Água cristalina, que por força de desnível tenta saltar da pedra que a sufoca e encaminha. Os passos seguem em sentido contrário ao andamento da sinfonia. Ora lenta, ora rápida, a musicalidade é dada pela inclinação do terreno. Ela leva-nos por entre giestas, carvalhos, pinheiros bravos, castanheiros e madressilvas. Ouve-se com nitidez o rufar da brisa no arvoredo. O belo canto das diversas aves. Aves que não esvoaçam quando nos pressentem. O rebuliço citadino por aqui é uma miragem. Quase como uma miragem, surgem implantadas nas levadas pequenas habitações. Casas totalmente de

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    Por: Manuel Fernandes

     

     

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