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Edição de 31-12-2024
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    Arquivo: Edição de 30-06-2023

    SECÇÃO: Desporto


    ENTREVISTA COM O PRESIDENTE DO ERMESINDE 1936, RUI FERNANDES ALMEIDA

    «Passados 10 anos começamos a perceber que o Ermesinde (1936) tem futuro e hoje é um clube mais bem estruturado e com outro tipo de perspetivas»

    Julho de 2013 marca o início de uma nova era desportiva na nossa cidade. No dia 18 do citado mês era criado o Ermesinde Sport Clube 1936, que “veio ao Mundo” com a missão de ocupar o lugar deixado vago pelo anterior Ermesinde Sport Clube, que se encontrava envolvido em inúmeros problemas que atentaram à sua sobrevivência. Dez anos se passaram, e o “novo” Ermesinde cresceu a vários níveis, e é hoje um clube diferente, para muito melhor. Este é um cenário que é possível sentir para quem está de fora, mas que é retratado de uma forma mais nítida e esclarecedora por quem vive a realidade do clube. Ou melhor, por quem tem vivido estes 10 anos de existência do emblema da nossa cidade, como é o caso do atual presidente da Direção, Rui Fernandes Almeida, com quem estivemos à conversa no âmbito do 10.º aniversário do Ermesinde Sport Clube 1936.

    Fotos MANUEL VALDREZ
    Fotos MANUEL VALDREZ
    A Voz de Ermesinde (AVE): O senhor faz parte da história do Ermesinde 1936 desde o primeiro minuto de vida do clube. Tem assumido cargos de relevo dentro deste emblema, primeiro como presidente da Assembleia Geral, e nos dois últimos mandatos como presidente da Direção. Sendo pois um profundo conhecedor do Ermesinde 1936, pedimos que faça uma retrospetiva daquilo que foi esta primeira década de vida do clube.

    Rui Fernandes Almeida (RFA): Isto foi um processo difícil, deu muito trabalho a todos os níveis, de organização, de reabilitação, e de construção de uma imagem diferente daquilo que era a imagem do Ermesinde Sport Clube. Foi um trabalho árduo, mas hoje, passados 10 anos, começamos a perceber que todo esse trabalho começa agora a fazer sentido. E começa a fazer sentido porque conseguiu-se revitalizar o clube desde o escalão mais baixo da formação até aos veteranos. Conseguiu-se dar uma outra imagem junto das instituições, sejam locais ou concelhias, sejam a nível do distrito, nomeadamente junto da Associação de Futebol do Porto (AFP) e do IPDJ.

    Portanto, estamos hoje com uma credibilidade que já não existia no Ermesinde há muitos anos. E isso é algo que nos regozija, ter tido esta evolução, o que também é fruto do trabalho de muitas pessoas, de muitos anónimos. Desde o “dia 1” muitas pessoas não são as mesmas que temos hoje, umas entraram, outras saíram, e atualmente temos aqui pessoas que fazem parte dos órgãos diretivos que não estavam presentes desde o início, mas no fundo é o trabalho de toda essa gente que começa agora a surtir efeito. Passados 10 anos começamos a perceber que de facto o Ermesinde tem futuro e hoje em dia é um clube mais bem estruturado e com outro tipo de perspetivas de futuro. E oxalá que quer a cidade quer o concelho consigam olhar para o Ermesinde como um projeto com potencialidade, porque obviamente sem o apoio das forças vivas da cidade, sem a apoio da Câmara de Valongo enquanto dinamizadora do desporto no concelho, inclusive como proprietária deste imóvel (Estádio de Sonhos) onde estamos, será muito mais difícil darmos o passo seguinte.

    AVE: Em 10 anos muita coisa aconteceu na vida do clube. No entanto, se pudesse escolher um (ou mais) momento alto/importante e outro, ou outros, menos bom, o que é que escolheria?

    RFA: Quanto a momentos bons destaco, sem dúvida, logo o primeiro ano (de existência), que ficou marcado para todas as pessoas que gostam do clube, e que foi a primeira subida de divisão e a presença histórica de um clube da 2.ª Divisão Distrital na final da Taça da AFP. Isso foi de facto uma época (13/14) que marca a história do Ermesinde 1936 e que no fundo vem ao encontro aquilo que era a história do Ermesinde Sport Clube. Isto é, uma equipa vencedora, com muita gente a apoiar e com o envolvimento da cidade. Até porque era o ano de partida, e era o ano mais importante, porque era importante ter sucesso logo no primeiro ano para depois potenciar tudo o resto, e acho que isso foi muito bem conseguido. Acho que esse foi o primeiro grande momento. O segundo momento positivo acabou por ser no quarto ano de existência do clube com a subida à Divisão de Elite da AFP. Em termos de futebol sénior era aquilo que nós nos propusemos desde julho de 2013, isto é, no mais curto tempo possível colocar a equipa sénior no campeonato da Divisão de Elite. Não o conseguimos em três anos, mas conseguimo-lo em quatro anos, e acho que isso também é um marco muito importante na história do clube. O ponto negativo acabou por ser todo aquele período em que nós vivemos com a pandemia, sendo que a nível desportivo destaco a época de 2021/22, em que estivemos tão próximos de atingir a fase de subida ao Campeonato de Portugal e nos descontos do último jogo aqui disputado contra o Vilarinho (ao sofrer um golo no período de compensação) acabámos por deitar por terra essa espetativa.

    AVE: Olhando para trás, podemos dizer que os objetivos (vários) traçados pelos fundadores do clube estão a ser cumpridos, ou já foram cumpridos, ou pelo contrário, o caminho ainda se está a fazer?

    RFA: Isto é sempre um processo que nunca está cumprido. É um processo que será sempre inacabado, porque ano após ano vamos reformulando objetivos, criando espetativas, e no fundo o objetivo que se tinha há 10 anos e que era criar um clube herdeiro que mais tarde ou mais cedo, pois é uma questão de tempo, virá a ser novamente só o Ermesinde Sport Clube. Porque o Ermesinde 1936 foi um subterfúgio legal que na altura se conseguiu para que a atividade do futebol continuasse a ser desenvolvida na cidade. Mas, e voltando atrás, o objetivo foi sempre criar um clube forte, vencedor, um clube com resultados não só na equipa sénior mas sobretudo na formação. E portanto, isso é um processo que nunca terá o seu fim, porque à medida em que vamos atingindo alguns objetivos novos objetivos se propõem. Foi sempre esse o objetivo, criar um clube que ano após ano fosse reforçando e cimentando a sua posição no futebol distrital, e é isso que temos vindo a conseguir paulatinamente, com todas as condicionantes e dificuldades. Mas acho que com maior ou menor dificuldade estamos a subir degrau a degrau, mas temos a consciência de que há ainda muitos degraus para subir.

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    AVE: Desportivamente o clube deu em pouco tempo saltos enormes, sobretudo no patamar do futebol sénior, com subidas de divisão e títulos alcançados a um ritmo alucinante. Porém, nota-se ainda um certo distanciamento da cidade em relação ao clube. Porque é que isto acontece numa terra com mais de 40.000 habitantes?

    RFA: Portugal tem um problema, ou seja, nós temos três grandes clubes nacionais que acabam por asfixiar tudo o resto e infelizmente existe ainda essa cultura em que eu acho que as pessoas não gostam verdadeiramente do futebol, mas gostam sim do FC Porto, do Benfica, ou do Sporting.

    Essa é uma questão de mentalidade, é cultural, e tem de ser trabalhada, e hoje há outras cidades onde isso já começou a ser trabalhado e os resultados começam a aparecer. Eu acho que aqui em Ermesinde ainda temos esse problema, e entre outros motivos prende-se também com o facto de o clube nunca ter verdadeiramente apostado na sua formação. Porque o futuro dos clubes são os jovens e quanto mais nos conseguirmos aproximar dos jovens mais garantias temos de no futuro termos uma base de apoio maior. Isto porque as pessoas começam a ligar-se de outra forma ao clube, não só esses jovens, mas também os próprios pais, e isso é um trabalho que já foi feito noutros clubes e é um trabalho que nós temos vindo a desenvolver aqui, com uma maior aposta na formação e conseguirmos cativar os jovens da cidade para praticarem desporto na sua cidade. Depois temos promovido a envolvência dos pais e algumas situações que vamos criando através de convites aos atletas da formação para estarem presentes nos jogos da equipa sénior. Isso é algo que não dá frutos no imediato, mas temos consciência de que daqui por meia dúzia de anos a base de apoio, por força de todo esse trabalho que temos vindo a fazer, vai-se fazer notar.

    Depois, temos outras circunstâncias/condicionantes, porque Ermesinde apesar de ter muita gente, poucas dessas mais de 40.000 pessoas são naturais daqui. São pessoas que por este ou por aquele motivo vêm para aqui morar e portanto não têm uma grande ligação às instituições da cidade. E depois também pelo facto de mesmo a nível empresarial, e por força também de estarmos muito próximos da cidade do Porto, Ermesinde é uma cidade de serviços e não uma cidade de indústria, e por aí nós temos também uma grande dificuldade de angariar patrocínios e apoios, porque efetivamente a cidade está mais vocacionada para a atividade terciária do que propriamente para a atividade industrial. E isso é algo que não podemos combater, porque não depende de nós. No entanto, dentro daquilo que nos é possível estamos a tentar inverter esse ciclo para que o clube possa estar mais próximo da cidade e dos seus habitantes.

    AVE: No entanto, e apesar de Ermesinde ser uma cidade de serviços já se veem algumas empresas de peso, que podiam estar mais presentes no apoio ao clube da terra. Concorda?

    RFA: Acho que sim, e isto não é sentido apenas pelo Ermesinde mas por todas as outras associações e instituições da cidade. Nós (cidade) não temos no nosso setor empresarial um grande sentido de responsabilidade social. Há exceções, e o nosso principal patrocinador, a Bompiso, acaba por ser aqui um oásis no meio do deserto, porque o senhor Joaquim Santos tem um enorme sentido de responsabilidade social e muito daquilo que ele consegue ganhar com a prestação dos seus serviços na cidade faz reverter uma grande parte desse rendimento não só por nós (clube) mas também por outras associações da cidade. E raro é o evento que acontece na cidade que não tenha o apoio do senhor Joaquim Santos e da Bompiso. Eu costumo dizer, e já o disse a ele, que eram precisos mais empresários como ele na cidade, e se Ermesinde tivesse três ou quatro empresários com a mesma visão que tem o senhor Joaquim Santos, com certeza que não era só o desporto, mas também a cultura, a recriação, e tudo o que tenha cariz mais associativo a beneficiar. E a nível da realização de eventos seria muito melhor, porque não é fácil ser sempre o mesmo a acudir a todas as frentes.

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    AVE: Será que este distanciamento da população e do setor empresarial terá também a ver com o que aconteceu no passado, com o anterior Ermesinde, que caiu no abismo diretivo e financeiro de onde até hoje não mais saiu? Isto para dizer, as pessoas olham com algumas dúvidas ou desconfiança para este novo clube?

    RFA: Isso foi algo que foi muito notório para nós quando começámos. Era muito difícil conseguirmos qualquer tipo de apoio porque de facto essa imagem estava muito presente e o estigma era muito grande. Eu acho que agora nós temos vindo a dar provas da inversão desse estigma, e acho que isso por si só já não justifica a falta de apoios. Acho que neste momento isso já não é desculpa. Aliás, uma das minhas maiores apostas foi a formação, e a reabilitação da formação, e hoje em dia temos uma imagem no setor da formação como já não tínhamos há muitos anos. Está a ser feito e desenvolvido um trabalho muito grande de bastidores para que as coisas tenham alicerces mais fortes, e a prova disso é nós termos sido agraciados, no mês passado, com as três estrelas da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) enquanto entidade certificada de formação, e com a atribuição pelo IPDJ com a bandeira da Ética e dos Valores. Isto é um trabalho que não é muito visível, mas que existe e tenta de facto passar para o exterior uma mensagem diferente daquela que existia, porque efetivamente o nosso foco é a formação, e sabemos o caminho que temos que prosseguir. Obviamente é um caminho que também a nível de resultados irá demorar o seu tempo, mas por aí também já se vê a diferença de postura e de imagem que queremos transmitir para o clube. Portanto, neste momento eu acho que essa imagem negativa, que de facto era muito presente, está hoje já muito esbatida.

    AVE: Financeiramente como está o clube? Tem as suas contas em dia? Pode garantir aos sócios que o Ermesinde 1936 respira saúde financeira e que não vai ter o mesmo caminho que o seu antecessor?

    RFA: De facto isto é sempre muito difícil de gerir, todos os euros fazem falta. Agora, nós temos tentado, ano após ano, dar aqui uma maior estabilidade. Não temos dívidas nem às Finanças nem à Segurança Social, que acho que é o fundamental, e que foi isso que deu origem a que o antigo clube tivesse que cessar a sua atividade. Agora, obviamente estando hoje em dia o clube com uma maior estabilidade a verdade é que pontualmente existem dificuldades de tesouraria, e isso acaba por ser transversal, não só no desporto, mas também a nível empresarial. Hoje somos uma coletividade com uma maior solidez, com um maior controlo mesmo a nível daquilo que é a informação que prestamos aos sócios aquando das prestações de contas, porque tentamos ser o mais rigorosos possível. E temos muito rigor naquilo que são as entradas e saídas de dinheiro, para que seja um processo muito transparente. Mas obviamente não é fácil, e vivemos sempre numa luta diária para que o clube consiga cumprir com as suas despesas.

    AVE: Falando agora dos adeptos que seguem o clube, eles têm sido preponderantes para os êxitos, sobretudo os desportivos, que o Ermesinde 1936 alcançou nestes 10 anos, certo?

    RFA: Sim. O Ermesinde continua a ser conhecido como o clube das multidões, como diz o hino. E continua a ser apanágio do nosso clube ter sempre um forte apoio jogo após jogo, seja em casa ou seja fora. De facto, existe aqui uma grande base de apoio e tudo aquilo que foi sendo conquistado muito se deve à presença dos adeptos, sem dúvida.

    AVE: Por falar no antigo Ermesinde Sport Clube, em que estado se encontra este processo e no seguimento desta questão pergunto-lhe se ainda se mantém a esperança de “encaixar” o novo Ermesinde 1936 ao velho Ermesinde, por assim dizer?

    RFA: As informações que temos é que o antigo Ermesinde Sport Clube ainda não foi extinto administrativamente. Portanto, a partir do momento em que esse processo seja desencadeado e que o antigo clube seja extinto administrativamente nós possamos seguidamente voltar a ter a designação só de Ermesinde Sport Clube e deixar cair o 1936. Porque já na altura aquando da formação do novo clube também foi esse o objetivo, criar aqui algo que depois assim que legalmente fosse possível voltarmos novamente a utilizar a designação anterior. Há esse objetivo e essa vontade, e acho que é transversal a tudo o que o é o mundo do Ermesinde. E acho também que no dia em que isso acontecer a cidade vai-se aproximar ainda mais do clube, porque acho que aqueles adeptos mais antigos continuam a olhar um bocadinho de lado para o 1936 e acredito que no dia em que conseguirmos tirar da designação o 1936 acho que este clube vai ter uma maior aceitação na cidade.

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    AVE: Para muita gente o Ermesinde 1936 continua a ser sempre o Ermesinde...

    RFA: Sim, aliás, eu sempre que publicamente tenho alguma intervenção digo que sou o presidente do Ermesinde Sport Clube e não o presidente do Ermesinde Sport Clube 1936. Para mim será sempre o Ermesinde Sport Clube. O 1936 foi um subterfúgio legal que se conseguiu para que a atividade continuasse aqui na cidade e que o clube continuasse a desenvolver a prática desportiva.

    AVE: Voltando ao plano desportivo. Esta cidade sempre se habituou a ver o seu clube de futebol em patamares altos, o mesmo será dizer os campeonatos nacionais. O que é que falta ao Ermesinde 1936 para dar o salto dos distritais para os nacionais?

    RFA: Neste momento o que mais falta faz são infraestruturas. O estádio está obsoleto, tem muitas deficiências, não é atrativo para as pessoas poderem ver um jogo de futebol. Nós temos a necessidade também, e isto é algo que eu tenho vindo a conversar com o engenheiro Paulo Ferreira, vereador de Desporto da Câmara de Valongo, de instalar aqui um campo de apoio, que seria instalado no espaço do antigo rinque. Porque necessitamos de ter outras condições, não só para os espetadores e tornar o estádio mais atrativo para eles, mas também para os patrocinadores para poderem colocar aqui a sua publicidade. E ao mesmo tempo criar o tal campo de apoio para darmos mais condições de trabalho aos escalões de formação, que será sempre o nosso foco, ou seja, dotar a formação das melhores condições possíveis. Esse campo de apoio também iria permitir que a equipa sénior tivesse melhores condições de treino, para ter mais vezes o campo livre para poder treinar sem prejudicar a formação. Porque o que tem acontecido nos últimos anos, e isso acaba por ter reflexo nos resultados desportivos, é que o futebol sénior acaba por ter a sua prática de treino algo limitada para causar menor impacto possível na formação. E enquanto não conseguirmos inverter isso muito dificilmente teremos condições de disputar um campeonato nacional. Penso que muito dificilmente a FPF homologaria o Estádio de Sonhos para poder receber jogos de um campeonato federativo. Temos muitas deficiências a nível de balneários, por exemplo, em que não cumprimos os requisitos (federativos). E já temos falado com a Câmara de Valongo, e que uma vez que vai ser intervencionado o estádio de Sobrado e vai ser atribuído um subsídio ao Valonguense para a colocação de um relvado sintético no Estádio do Calvário, acho que está na altura de a autarquia olhar também para este recinto desportivo.

    AVE: Para além desta situação de infraestruturas, quais são as maiores dores de cabeça hoje em dia do clube?

    (...)

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    Por: Miguel Barros

     

     

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