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Edição de 31-01-2025
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    Arquivo: Edição de 30-06-2023

    SECÇÃO: Cultura


    Magali Candeias expõe "Je t´Aime Goya moi Non Plus Alba" no Fórum Cultural de Ermesinde

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    Foi inaugurada no passado dia 3 de junho, a exposição de Pintura Je t´Aime Goya moi Non Plus Alba, no Fórum Cultural de Ermesinde, de Magali Candeias. A artista apresenta as suas obras mais recentes de uma série que tem vindo a trabalhar. Aqui podemos ver a continuidade dos processos evolutivos da série Solo Goya cuja obra original “The Black Duchess” de 1797, de Francisco Goya, integra a Hispanic Society of America, em Nova Iorque, tendo sido esta, o ponto de partida para a recriação e desconstrução formal no sentido de criar diferentes versões através da pintura, introduzindo paralelismos com figuras históricas do passado e presente, em que a linguagem simbólica também faz parte da linha de trabalho para estabelecer metáforas e pontes culminando numa visão contemporânea da obra de Goya.

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    A ausência de captação do mundo exterior dá lugar a uma abstração formal, relacionada com o suprematismo russo de Malevich, cujos aspetos visuais do mundo-objetivo se traduzem na figura-fundo e num “mundo não-objetivo” ligado às emoções.

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    A ausência de cor surge muitas vezes através de uma cumplicidade dessa relação figura-fundo, espaços cheios/vazios, construção e desconstrução da forma e do corpo. As texturas e as misturas de tinta funcionam como um percurso estabelecido nos processos das suas experiências. A ironia, a destruição da quietude das coisas estabelecidas, refletem-se na desconstrução do trabalho para revelar uma inscrição da forte presença da figura da duquesa de Alba no conjunto da série.

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    Autores como Walter Benjamin, Nelson Goodman, e Kasimir Malevich têm grande influência ao longo desta série interpretativa e no conjunto do seu trabalho artístico, em que é possível fazer correlações com o pensamento destes autores. A finalidade é criar uma linguagem estética como um estímulo constante ao pensamento e como um convite à participação do recetor (espetador), no sentido de este acrescentar algo a um discurso iniciado, criando a sua “própria versão de mundos”.

    A exposição está patente ao público até 6 de agosto, e pode ser visitada de terça-feira a domingo, sendo a entrada gratuita.

     

     

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