TOMADA DE POSIÇÃO:
Aumento da dívida e resultado negativo: Uma década de governação socialista em Valongo
A Câmara de Valongo encerrou o Exercício de 2022 com resultado líquido negativo.
A Governação Socialista do Município de Valongo, ao longo de quase mais de uma década, pouco mais tem a apresentar do que o somatório de atividades de entretenimento e lazer à população.
Apesar de ser um executivo em part-time, a cada hora que passa o município fica mais endividado.
Ao longo da última década, Valongo tem perdido competitividade para todos os concelhos limítrofes. O retrato do emprego no Concelho, além de pouco qualificado e de baixos salários, tem ainda uma taxa de desemprego elevada, quando comparada com a Área Metropolitana do Porto, resultado de uma total ausência de estratégia de atração de investimento. A mobilidade é cada vez mais caótica, a falta de transporte público, nomeadamente a extensão do Metro do Porto a Valongo são temas ignorados pelo executivo.
O espaço e equipamentos públicos encontram-se degradados, ou até mesmo interditos por colapso, em virtude da falta de manutenção e melhoria dos equipamentos, seja da rede viária ou nos equipamentos públicos de desporto e lazer do município, como as piscinas ou o Estádio Municipal de Valongo. A insegurança nas freguesias do Concelho não tem uma resposta e a limpeza urbana não tem os cuidados que reclama.
Apesar da Câmara viver em regime de gestão corrente na maioria dos pelouros municipais, com o presidente permanentemente ausente, mais preocupado com o seu futuro pessoal do que com o do Município, as obras faraónicas consomem diariamente os recursos presentes e futuros, aos quais nem os elevados impostos e taxas municipais conseguem fazer face.
A apresentação recente do exercício de 2022 da Câmara Municipal de Valongo vem ilustrar o relato feito nesta tomada de posição: A Câmara de Valongo encerrou o exercício de 2022 com resultado negativo de 2,3 milhões de euros, somando a uma dívida que já ascende a 29,7 milhões de euros!
A contínua subida da dívida é justificada com o acréscimo de empréstimos de médio e longo prazo - a ser pago por gerações futuras e executivos municipais seguintes - tendo em vista a libertação de fundos a título de empréstimo bancário para o financiamento das obras da Casa da Democracia Local - o novo edifício da Câmara Municipal.
O PSD recorda que a obra foi lançada por um valor global de 6 Milhões de euros, tendo sido adjudicada por quase 12 milhões de euros, e após sucessivas revisões de preço dificilmente ficará abaixo dos 20 milhões de euros.
O colossal valor a pagar pelos munícipes valonguenses, em virtude da dívida contraída e sucessivamente reforçada, poderia socorrer inúmeros sectores no município que em virtude da falta de investimento precisam de intervenções urgentes.
A cada dia que passa, seja pela inação de um executivo em part-time, seja pela ação incauta do executivo, Valongo perde relevância Metropolitana, os cidadãos vivem pior, mais pobres, com menos serviços, recursos, segurança, saúde, educação e com pior qualidade de vida.
O presidente do PSD Valongo afirma: “Este será o legado do executivo de José Manuel Ribeiro, do qual restará uma obra municipal megalómana, para recordar o despesismo, falta de rigor e responsabilidade de uma década de governação socialista.”
Este rumo terá de ser interrompido e o PSD está empenhado em apresentar soluções alternativas à política esgotada do PS, que em Valongo, como no País nada mais tem para oferecer aos cidadãos.
Pela Comissão Política de Secção do PSD
O presidente, Hélio Rebelo
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