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Edição de 29-02-2024
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    Arquivo: Edição de 31-01-2023

    SECÇÃO: Opinião


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    Da deriva dos Continentes ao Anticlinal de Valongo (3.ª parte)

    Costumamos olhar para fotografias espaciais da nossa Terra e vemos um planeta redondo em que a cor azul é predominante. Foi por isso chamado de Planeta Azul. Mas essas fotografias só mostram a camada externa do planeta. Tal como uma laranja, só nos mostra a superfície externa da sua casca.

    Não podemos fazer um buraco no planeta para ver como ele é constituído por dentro. Os mais profundos orifícios até agora feitos apenas arranharam a crusta terreste. Pelo que os geólogos se servem doutros métodos indiretos para perceberem como é formada a nossa Terra.

    E um dos métodos mais utilizados é o método sísmico: provocam-se pequenos tremores de terra com utilização de explosivos, ou aproveitam-se os verdadeiros tremores de terra para se estudar a transmissão, pela Terra, das ondas sísmicas. E depois, recorrendo a aplicações informáticas, muita experiência acumulada e muita fé na ciência desenha-se um modelo da Terra que está continuamente a ser revisto e aperfeiçoado.

    Assim, descrevem-se várias camadas, desde a superfície até ao centro da Terra (apenas a parte sólida do planeta, pois a nossa atmosfera gasosa faz parte integrante do planeta):

    - Crosta terreste, com uma espessura compreendida entre 10 e 30 Km, dependendo dos locais. A crosta terreste sob os oceanos é mais fina do que sob os continentes.

    - Manto, com cerca de 3000 Km de espessura, constituído por materiais parcialmente fundidos, com uma temperatura que pode chegar aos 2000°. É desta camada que provém o magma dos vulcões. Nos estudos sísmicos observa-se uma descontinuidade na transmissão das vibrações chamada “Descontinuidade de Mohorovicic”, ou mais simplesmente “Descontinuidade de Moho”, que marca a transição destas duas camadas.

    - Núcleo, com uma temperatura de cerca de 6000° e elevadíssima pressão, composta por ferro e outros minerais. Julga-se que esta camada é a responsável pelo Campo Magnético terrestre.

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    Para se entender a dinâmica do nosso planeta é muito importante perceber-se que a crusta terrestre não é contínua, mas sim formada por blocos que flutuam no Manto. O exemplo mais aproximado será o de várias placas de esferovite que flutuam na água da banheira. Além disso, não estão fixas. Têm movimentos que, embora sejam extraordinariamente lentos, são percetíveis por medições rigorosas. A esses blocos dá-se o nome de Placas e existem várias dezenas, sendo as principais:

    - Placa Euroasiática, que possui os continentes Europa e Ásia

    - Placa Africana

    - Placa Apuliana

    - Placa Australiana

    - Placa Indiana

    - Placa Americana – na verdade constituída por duas placas distintas

    - Placa da Antártida

    Todas estas placas têm movimentos bem definidos e perfeitamente monitorizados. E deslocam-se sobre o Manto Terrestre.

    Em 1913, o meteorologista alemão Alfred Wagner formulou a sua Teoria da Deriva Continental. Olhando para os contornos da Europa e África, por um lado, e os contornos dos continentes americanos, pelo outro, percebeu que praticamente se encaixavam um no outro. E reunindo observações de fósseis existentes em ambos os lados do Oceano Atlântico, verificou uma

    (...)

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    José Campos Garcia*

    *Médico

     

     

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