SECÇÃO: Destaque

2023 vem aí, o que esperar deste novo ano?

2023 está aí! O que podemos esperar deste novo ano (a diversos níveis) e o que gostaríamos que 2023 trouxesse de diferente (para melhor) em relação a 2022 quer no aspeto local (de Ermesinde) quer no aspeto nacional/internacional, bem como o que esperam que os próximos 365 dias tragam no plano pessoal (ou neste caso no plano coletivo)? Estas foram questões que colocámos a um conjunto de personalidades que dirigem instituições/associações/entidades da nossa cidade, no sentido de nos fazerem chegar os respetivos desejos e/ou expectativas para o ano de 2023. Pedimos uma intervenção curta, sintetizada, a cada uma dessas individualidades relativamente a um ano sobre o qual paira a ideia de que irá trazer dificuldades de vária ordem. A ver vamos, esperando que este pessimismo que todos os dias vemos nas notícias da comunicação social, nas conversas de café entre amigos, não passe disso mesmo, de uma opinião pessimista, de uma teoria, e que na realidade 2023 seja um ano positivo para todos. Assim espera A Voz de Ermesinde, que aproveita esta deixa para desejar a todos os seus leitores, amigos, assinantes, anunciantes, colaboradores, coletividades, entidades e população em geral um EXCELENTE ANO DE 2023.

Os últimos três foram anos que nunca pensamos viver.

A pandemia e a guerra na Ucrânia, nunca estiveram no imaginário dos portugueses.

A primeira, acreditamos que foi ultrapassada. Aguardamos com muita esperança que a guerra termine no decorrer de 2023 e que a paz regresse às nossas vidas.

Desejo, ainda, que ocorra o início da recuperação económica na Europa e, que se verifique a melhoria das condições de vida dos portugueses, a braços com grandes dificuldades para orientar o seu dia a dia.

Na nossa freguesia gostava de ver finalmente criado um programa municipal de investimento que nos permitisse ver elencados os investimentos previstos para a cidade, fundamentalmente a recuperação das suas ruas e passeios.

Já agora, que se implemente uma nova organização no trânsito para que seja mais fácil orientar a circulação e o estacionamento de viaturas.

Concretizados estes anseios, os Ermesindenses verão melhorar substancialmente a vida na SUA CIDADE.

Manuel Dias (presidente da Direção da Agorárte - Associação Cultural e Artística)

A Agorárte – Associação Cultural e Artística gostava que o novo ano de 2023 trouxesse para toda a Humanidade mais paz, segurança e solidariedade. São valores universais que o Homem perfilha, mas que estão longe de ser cumpridos por todos.

Ao povo português, na sua generalidade, desejamos que o poder de compra possa acompanhar o surto inflacionista, para evitar o aumento da pobreza e do sofrimento, que sabemos estar a crescer nos últimos tempos.

Na nossa cidade desejamos que melhore o estado dos arruamentos e passeios, que haja mais polícia e que a fluidez do trânsito seja eficaz. Enquanto Associação, pretendemos continuar a desenvolver as nossas atividades, algumas das quais pretendem contribuir para um maior dinamismo cultural de Ermesinde.

Hugo Sousa (Diretor Artístico da companhia de teatro - de Ermesinde - Cabeças no Ar e Pés na Terra)

Car@s leitor@s,

Na qualidade de Diretor dos Cabeças no Ar e Pés na Terra não posso deixar de desejar que a arte e a cultura continuem a fomentar o questionamento que nos conduza a um mundo mais justo, equitativo, empático e harmónico com o meio ambiente! Em 2023 a nossa companhia de teatro, para além da atividade que temos vindo a consolidar a nível local e nacional, vai também iniciar um intercâmbio com uma companhia dos EUA. Desejamos que esta troca de experiências seja profícua e duradoura para todos os envolvidos (artistas e público).

Que venha 2023, estamos preparados!

Cláudia Moita (presidente da Associação Vizinhos de Ermesinde)

2022 foi o ano em que os Ermesindenses se juntaram, na esperança e com o objetivo de viverem numa sociedade melhor. Mostrámos que os Ermesindenses são capazes, que nos importamos e que juntos conseguimos mais e melhor. Para o ano de 2023, é importante continuarmos esse trabalho. Ermesinde não pode continuar esquecido, tem de ser acarinhado e melhorado em diversas áreas.

Faço votos que sejamos finalmente reconhecidos como uma Associação que existe por e pelos Ermesindenses, que consigamos ter uma sede e que nos deem a oportunidade de ajudar a melhorar Ermesinde!

Em termos (inter)nacionais, desejo que 2023 seja um ano de calibração bem-sucedida da política monetária, que a guerra na Ucrânia termine e que a pandemia continue a diminuir a sua intensidade.

Constantino Moreira (presidente da Direção da Associação Académica e Cultural de Ermesinde)

A Associação Académica e Cultural de Ermesinde é já uma importante e consolidada referência na Cidade e no Concelho, na aprendizagem, saber e divulgação das suas diferentes valências de atuação: Grupo de Bombos, Canto, Dança, Teatro, Corus, Música e Formação Musical.

Sendo este o seu percurso, as maiores preocupações sentidas nos últimos anos, muito devido à inexistência de espaços próprios para atuação das suas valências, foram recentemente minimizadas, face ao trabalho desenvolvido pela Direção, junto da Paróquia de Alfena, usufruindo da cedência de instalações próprias, uma mais valia para ambas as Freguesias.

Para 2023, acompanha-nos a esperança de, nas vésperas das Comemorações das Bodas de Prata da Associação, no contínuo apoio da Autarquia e demais forças vivas da Cidade, as diferentes valências dinamizadas pelos nossos Associados, possam enriquecer ainda mais, o panorama cultural e artístico do Concelho.

Nina Maia e Albino Macedo (coordenadora e vice-coordenador do Núcleo da Refood Ermesinde/Alfena)

Gostávamos que não existisse tanta gente a pedir ajuda. Era um bom sinal.

Gostávamos de ter ajuda por parte da Autarquia, os beneficiários são da responsabilidade do Estado e da Autarquia, no entanto é a Refood que os está apoiar com todo o carinho. Precisamos de apoios de empresários de Ermesinde e de Alfena. Gostávamos de ter um pouco de reconhecimento do nosso trabalho de equipa dado que o nosso esforço é muito e a custo zero, trabalho 100 % voluntário.

Precisamos muito de voluntários para os dois turnos que fazemos diariamente, sendo que o primeiro turno é das 18h00 às 19h45, e o segundo turno das 22h00 às 00h30, para as recolhas do fecho das grandes superfícies.

Precisamos que o ano de 2023 nos ajude na doação de uma ou duas carrinhas para fazermos as recolhas das grandes superfícies, pois são cargas muito grandes que por vezes são precisas três carrinhas para as transportar. Não precisamos de carrinhas novas, mas sim de carrinhas grandes para trabalhar.

Estamos a crescer cada vez mais e 2023 vai ser para a Refood um desafio muito grande em termos de apoio às famílias, pois como todos sabemos o panorama está cada vez mais difícil para os mais desfavorecidos, e a Refood está de portas abertas para apoiar as famílias que precisarem.

O desafio maior da Refood para 2023 passa por podermos recolher (alimentos) muito mais do que em 2022, embora este ano tenhamos recolhido cerca de 8500 kg, ou seja, 8 toneladas e meia de comida) de comida de muito boa qualidade que foi distribuída pelos nossos beneficiários e várias instituições do Concelho de Valongo, comida essa que se a Refood não recolhesse tinha como destino o aterro sanitário da Lipor!

Daí a necessidade urgente de uma ou duas carrinhas, que são muito urgentes. Precisamos também de ajuda por parte da Autarquia. Queremos continuar a trabalhar com os nossos parceiros e com todos aqueles que têm estado sempre ao lado da Refood. Um grande bem-haja para todos e que o ano de 2023 seja rico em sucesso e partilha para todos. Queremos ainda continuar com mais equipas de voluntários exemplares como aqueles que temos. Queremos continuar a acabar com a fome, acabar com o desperdício alimentar e acabar com a exclusão social.

Estes são os nossos desejos para 2023.

Jorge Videira (presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Ermesinde)

Enquanto cidadão, as minhas expetativas para o ano de 2023 são coincidentes com o fim da guerra, a igualdade de direitos de cidadania para todos os povos, um Serviço Nacional de Saúde de pleno direito para todos os portugueses e a melhoria do nível de vida dos mais desfavorecidos.

Enquanto dirigente associativo na Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Ermesinde, estou expetável em relação ao futuro deste tipo de associações, que cada vez mais, têm um futuro comprometedor face às dificuldades financeiras do dia-a-dia e que o Estado teima em não resolver.

As exigências são muitas mas os apoios são poucos ou quase inexistentes. Mesmo assim, continuamos a servir a população que de nós necessita, sem nunca colocarmos em causa o socorro e a proteção de pessoas e bens.

Uma palavra de apreço ao nosso Corpo de Bombeiros, que mesmo com as adversidades pela falta de um verdadeiro Estatuto do Bombeiro, continuam a servir o próximo com todo o sentido da responsabilidade da função em que estão investidos.

Que 2023 seja o ano em que as Associações Humanitárias de Bombeiros se vejam reconhecidas pelo Estado, como parceiros de pleno direito e essenciais na defesa das pessoas, dos seus bens e no socorro às populações (obrigações do Estado transferidas para os Corpos de Bombeiros sem a devida correspondência financeira).