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Assim foi o (regressado) São Lourenço...
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| Foto MANUEL VALDREZ |
Depois de dois anos de ausência por força da pandemia, a festa em Honra de São Lourenço voltou este ano ao convívio da nossa comunidade. As festividades em Honra do Padroeiro de Ermesinde decorreram entre os passados dias 10 e 15 de agosto, e tiveram lugar no centro da cidade, junto à Igreja Matriz. Um dos pontos altos da festa foi a procissão, que se realizou no dia 14 do citado mês, à tarde, a qual seguiu o percurso habitual desde há vários anos: saída da Igreja Matriz pela Rua Rodrigues de Freitas até à Rua 5 de Outubro, Travessa 5 de Outubro, Rua D. António Augusto Castro Meireles, Rua 5 de Outubro, Rua Miguel Bombarda, Rua São Lourenço, Rua da Igreja e Rua D. António Augusto Castro Meireles até à Igreja. Na procissão, à qual assistiram largas centenas de pessoas, foram incorporados os seguintes andores: São Lourenço, Sagrado Coração de Jesus, Menino Jesus de Praga, São José, São Joaquim, Santa Ana com Maria Menina, Senhora de Fátima, N.ª Senhora das Dores, Santa Rita, São Silvestre, São Nuno (Condestável) e São Marçal (dos Bombeiros Voluntários de Ermesinde). Como qualquer festa que se preze a parte da animação também teve o seu relevo, sendo de destacar as atuações do Rancho Infantil de Danças e Cantares da Associação Recreativa da Gandra, da Tuna do ISCAP, do Grupo de Zés Pereiras de S. Tiago da Queimada (Baião), do grupo musical Iniciadores, da banda da Associação Matosinhos-Leça, da banda da Sociedade Musical Alvarense, da fanfarra dos Bombeiros de Ermesinde, e do grupo musical Sol Brilhante.
Convidado pelo nosso jornal a prestar um breve comentário sobre este regresso da procissão de São Lourenço ao nosso convívio, o pároco da nossa freguesia, o padre João Peixoto, referiu que «a procissão foi um dos dois momentos altos da dimensão religiosa das Festas em Honra do Padroeiro da Paróquia e da cidade de Ermesinde. O outro momento cimeiro foi a Missa de Festa. Foi um momento vivido pela população que esteve presente em número significativo e numa atitude participativa. Naturalmente, a festa, como ato de culto assume dimensões culturais, recreativas e de convívio que importa igualmente valorizar e promover».
A terminar este seu comentário o padre João Peixoto deixou ainda um sublinhado (conselho) importante a ter em conta para os próximos anos: «Ermesinde merece e justifica que as Festas do Padroeiro da cidade tenham outra dimensão e projeção, proporcional à grandeza da própria cidade. Isso está longe de acontecer e requer outras colaborações e patrocínios. Não menos (supomos) que a festa de São Mamede, em Valongo».
Por:
MB
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