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    Arquivo: Edição de 30-09-2022

    SECÇÃO: Desporto


    BASQUETEBOL

    Ermesinde recebeu a elite do basquetebol sénior feminino nacional para a disputa da Taça Vítor Hugo

    Fotos FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE BASQUETEBOL
    Fotos FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE BASQUETEBOL
    A Cidade de Ermesinde acolheu no fim-de-semana de 23, 24 e 25 de setembro a primeira grande competição nacional da época 2022/23 do calendário do basquetebol feminino a nível do escalão de seniores, a Taça Vítor Hugo.

    A competição juntou todas as equipas que irão competir na principal divisão nacional na nova temporada desportiva, isto é, a Liga Feminina.

    A Taça Vítor Hugo teve como palcos o Pavilhão Municipal de Ermesinde e o recém-requalificado e renovado Pavilhão da Bela.

    O CPN/Imopartner foi um dos conjuntos participantes, a par do AD Vagos, do CAB Madeira, do Clube Desportivo Escola Francisco Franco/Hospital Particular da Madeira, do Esgueira Aveiro/Trivglass, do Galitos/Clínica Dr. Semblano, do GDESSA Barreiro, do Imortal/TCars, do Quinta dos Lombos, do Benfica, do Olivais/ABTF Betão, e do Sportiva/Azoris Hotels.

    A competição seria ganha pelo Benfica, que na final, disputada no derradeiro dia da competição, e perante um Pavilhão Municipal de Ermesinde a “arrebentar pelas costuras”, bateu o GDESSA Barreiro, por 71-55.

    Quanto à equipa da casa, o CPN/Imopartner, que nunca será por demais recordar vai disputar a Liga Feminina na temporada que agora começa, ficou em 9.º lugar desta Taça Vítor Hugo. A equipa orientada por Agostinho Pinto foi derrotada no primeiro encontro desta competição pelo Sportiva/Azoris Hotels, por 38-50 facto que afastou as ermesindenses dos quartos-de-final. Nesse sentido, disputaram o torneio de apuramento do 9.º ao 12.º classificado, tendo vencido então este mini-campeonato, se assim podemos dizer, após duas vitórias, ante o Olivais/ABTF Betão (47-42) e o Esgueira Aveiro/Trivglass (38-35) e uma derrota, diante do Galitos/Clínica Dr. Semblano (38-39). Informe-se ainda que a equipa de Ermesinde começa já amanhã, dia 2 de outubro, a sua participação no escalão máximo do basquetebol feminino luso, a Liga Feminina, em Ermesinde, diante do Benfica.

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    A propósito deste regresso à Liga Feminina ouvimos na antecâmara desta Taça Vítor Hugo o coordenador da secção de basket cepeenista, Agostinho Pinto, que é igualmente o treinador da equipas de seniores, no sentido de nos falar dos objetivos da sua equipa nesta nova temporada. Começaria por referir que o CPN é o único clube que por participar na Liga Feminina não tem apoios públicos/autárquicos, digamos assim, ou seja, todas as restantes equipas da divisão máxima do basquetebol nacional ou têm apoios vindos das respetivas regiões autónomas ou das câmaras municipais às quais estão ligadas. O CPN por estar na Liga Feminina não tem um apoio específico da Câmara, diz Agostinho Pinto, que acrescenta, no entanto, que a autarquia valonguense tem apoiado o CPN em muitas coisas e que o clube está grato naquilo que a Câmara tem apoiado, mas no que concerne a apoios à equipa sénior só através de patrocínios esses apoios têm chegado. Mas, «os patrocínios estão cada vez mais difíceis de arranjar, e por isso lutamos com armas muito desiguais com as outras equipas da Liga», diz.

    Agostinho Pinto refere que a equipa sénior do CPN vai ter nesta nova época uma atleta norte americana de 23 anos, que é, aliás, a mais velha do grupo, enquanto que os outros clubes da Liga têm três atletas estrangeiras, sendo que essas atletas ganham 10 vezes mais que a jogadora norte-americana do clube de Ermesinde, conforme nos disse.

    «Com todo o respeito, os outros clubes têm um Ferrari e nós temos um Fiat, em termos de custos», comparou o coordenador do basket cepeenista. Apesar destas desigualdades orçamentais, Agostinho Pinto está confiante numa boa temporada, frisando que a sua equipa irá continuar a ter o contributo de uma atleta cubana de 18 anos, que já defendeu as cores cepeenistas na temporada transata, sendo que o restante plantel será composto por jovens com idades compreendidas entre os 17 e os 20 anos. «Isto é um risco muito grande para jogar na Liga, mas sabemos que temos uma equipa muito competitiva que tem como objetivo manter-se na Liga Feminina. Sei que vamos ser uma equipa competitiva, porque sei o que elas trabalham e a qualidade que têm. Acho que vamos ser uma lufada de ar fresco na Liga Feminina», concluiu.

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    Por: MB

     

     

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