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ENTREVISTA COM O NOVO MAESTRO DO ORFEÃO DE ERMESINDE, HÉLDER MAGALHÃES
«O público pode contar com programas bem elaborados e adequados aos eventos, sempre com uma alegria e intensidade contagiantes»
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| Foto AACE |
O Orfeão de Ermesinde - a valência mais antiga da Associação Académica e Cultural de Ermesinde (AACE) - tem um novo maestro, de seu nome Hélder Magalhães. Os ensaios desta nova temporada começaram no passado dia 8 de setembro, na sede da associação. Aproveitámos a ocasião para trocar breves palavras com o Maestro Hélder Magalhães, no sentido de conhecer um pouco melhor este profissional (na imagem) que apresenta um currículo impressionante. Senão vejamos. Hélder Magalhães tem a sua formação académica no Conservatório de Música do Porto, onde estudou Percussão e Trompete. Prosseguiu os seus estudos na Escola Profissional de Música do Porto, tendo concluído o Curso Complementar de Instrumento de Sopro – Trompete, na classe do professor Rui Brito. Concluiu a sua licenciatura na Escola Superior de Música e das Artes do Espetáculo do Porto (ESMAE), do Instituto Politécnico do Porto, onde se diplomou na classe do professor Kevin G. Wauldron. Realizou, na área do ensino, duas profissionalizações, em serviço, na Escola Superior de Educação de Viana do Castelo e Universidade Aberta (Ensino Artístico – Trompete e Classes de Conjunto). Passemos então a palavra ao maestro.
A Voz de Ermesinde (AVE): O Maestro Hélder Magalhães vai dirigir não só a valência mais antiga e uma das mais emblemáticas valências da AACE. Com a experiência que traz consigo que cunho pessoal, e/ou profissional, vai implementar no Orfeão?
Hélder Magalhães (HM): É realmente uma enorme responsabilidade, mas ao mesmo tempo um desafio muito interessante. Como disse e bem, vir fazer parte da associação e dirigir o grupo que deu vida à Associação Académica e Cultural de Ermesinde faz-me sentir que é uma representação de todas as valências, que são muitas e pelo que me foi dado a perceber, com muita qualidade. Gostaria, inclusive, de passar esta imagem a todos os colegas, que sempre que se apresentem em palco, sintam que são a representação de todos. Acima de tudo, quero implementar um ambiente em que as pessoas se sintam felizes, realizadas, que tenham a certeza de que estão a dar o seu precioso contributo em prol do coletivo e que reconheçam que estão a evoluir em algo que tanto gostam de fazer, como cantar. Teremos, certamente, um grupo de coralistas empenhados em dar o máximo pelo nosso orfeão, o qual quero que seja uma referência para todos os grupos congéneres e apreciadores da música coral.
AVE: O que é que os seguidores, ou fãs, se quiser assim chamar, mas também os próprios integrantes do Orfeão de Ermesinde podem esperar do Maestro Hélder Magalhães?
HM: Podem esperar e encontrar um exemplo de dedicação e empenho, sempre com o foco no bem-estar de todos, pois sou da opinião, que quanto melhor for o exemplo, quanto mais se identificarem com o seu responsável, maior é a facilidade em atingir os objetivos propostos. O público pode contar com programas bem elaborados e adequados aos eventos, sempre com uma alegria e intensidade contagiantes.
AVE: Como se define enquanto maestro?
HM: É sempre difícil falar acerca de nós, das nossas tarefas ou profissões, temos sempre influências no nosso percurso académico que nos marcam e inspiram, bebi muita destas influências e criei a minha própria identidade quer social, quer artística. Chego cá com um acumular de anos de experiência significativa, o que me permite gerir estas funções com pedagogia e que me faz perspetivar um futuro promissor para o Orfeão de Ermesinde. Tenho sentido uma enorme sintonia com os coralistas, apoiados pela qualidade diretiva e espero que a mesma vá ao encontro das expectativas do público que irá apreciar o nosso trabalho. “Quem canta seu mal espanta”, fica aqui o convite extensivo a todos os leitores, para que possam experimentar fazer parte integrante de um projeto tão gratificante.
Por:
MB
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