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Edição de 31-03-2024
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    Arquivo: Edição de 20-07-2022

    SECÇÃO: Opinião


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    VAMOS FALAR DE ASSOCIATIVISMO (52)

    Quem suporta a nossa atividade representada nas festas?

    É evidente que este período de Verão se torna propício para a realização de uma quantidade enorme de pequenas e grandes festas. Umas populares de âmbito religioso, outras, enquanto ações criadas e desenvolvidas como iniciativas autárquicas, e muitas outras, milhares, por uma razão normal do funcionamento das Coletividades.

    De facto, a par de festas de cariz religioso, tal acrescento a esta quantidade de iniciativas populares, acontece muito a partir do início da nossa democracia. Com uma pujança enorme, a realidade da concretização de centenas de iniciativas, deu outra notoriedade às Coletividades ao longo dos anos. Até porque estas desde então, cresceram em quantidades significativas evidenciando as suas capacidades de iniciativa.

    As Câmaras Municipais e as Juntas de Freguesia foram percebendo a sua importância, e ainda que, lentamente, foram apoiando na cedência de espaços públicos ou apoiando atividades nas instalações associativas, na realização de pequenos ou grandes convívios, com apoio em materiais ou pequenas verbas consoante a dimensão desta ou daquela iniciativa.

    A moda das festas das Tasquinhas ou Festas das Coletividades, aparece mais tarde, e tem a sua marca a partir da ação direta do movimento associativo, por disponibilização dos seus dirigentes e associados, e por iniciativa de grupos de coletividades de uma ou outra freguesia, e em crescendo de participação. Tal crescimento arrastou o apoio cada vez mais claro da respetiva Junta de Freguesia ou do próprio Concelho, que inicialmente não se aperceberam da importância das tasquinhas.

    Naturalmente, é mais no período de verão que tais eventos acontecem, mas também em outros períodos de festividades, mais ou menos populares, seja no S. Martinho a propósito das castanhas ou no Natal, ou passagem de ano, onde já então a motivação acontecia por razões diversas.

    Hoje é consensual, que festa popular e realizada ao ar livre, não é a mesma coisa sem a presença das nossas coletividades. Pela capacidade de mobilização das populações e pelo ambiente de animação sem igual.

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    O esforço financeiro dos associados e dos pais dos praticantes

    A iniciativa de qualquer autarquia acontece com maior ou menor interesse e empenho sincero, utilizando os meios existentes à sua disposição para a sua realização. Basta estudar o que fazer para a oferta de um determinado espetáculo, destinado às suas populações. Tenha ele os custos que tiver.

    Cabendo às autarquias a responsabilidade da gestão de espaços públicos ou a atribuição de dinheiros orçamentados das respetivas rubricas de apoio à cultura, ao desporto ou atividades recreativas, o que é normal, às Coletividades é colocado um outro tipo de problemas.

    Dados os cuidados no acompanhamento da gestão dos seus orçamentos e na execução dos planos de atividades aprovados em cada início de ano, a sua participação em tais iniciativas está sempre condicionada pelas disponibilidades financeiras para o fazer, ou então esperam as respetivas contrapartidas, suportadas pela autarquia, para não terem que recorrer ao orçamentado para o respetivo ano em questão, que é já de si diminuto.

    Nestas despesas, existe uma parte significativa da colaboração dos associados e participantes, nas várias atividades da coletividade.

    Quer dancem, toquem cavaquinhos ou outro instrumento qualquer, cantem no coro ou em qualquer banda musical, façam teatro, etc. todos os seus “artistas” amadores suportam dos seus bolsos, todo o processo de aprendizagem, oferecido posteriormente às populações.

    Todo este suporte financeiro dos associados e praticantes das atividades nas diversas áreas da cultura popular, acontece também nas várias disciplinas do desporto ou das várias atividades recreativas dentro das suas instalações, funcionando nestas iniciativas dentro de portas, uma colaboração em espécie, muito significativa.

    Pormenores com interesse

    (...)

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    Adelino Soares*

    *CPCCRD

     

     

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