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Edição de 31-03-2024
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    Arquivo: Edição de 31-05-2022

    SECÇÃO: Local


    NOTICIAS DA UNIVERSIDADE SÉNIOR DE ERMESINDE

    USE no Festival de Teatro de Pinhel

    Torre do Relógio, vista das muralhas
    Torre do Relógio, vista das muralhas
    No passado dia 6 de maio, o Grupo de Teatro da Universidade Sénior de Ermesinde (USE) deslocou-se a Pinhel - Cidade Falcão, para participar no 28.º Festival de Teatro Sénior da RUTIS (Rede de Universidades da Terceira Idade). Foi uma ótima representação da universidade ermesindense que levou, a um dos concelhos da raia e um dos grandes defensores da nossa nacionalidade, o nome de Ermesinde, com a reposição em cena da peça “Desenterro”.

    Os membros do grupo de Teatro da USE foram acompanhados por alguns colegas, professores e por toda a direção, chegando à cidade de Pinhel cerca das 10h30. Recebidos por elementos da Universidade anfitriã, que primou por uma excelente organização, foi-nos apresentada Pinhel, que há dois anos assinalou os 250 anos da sua elevação à categoria de Cidade (quando em 1770 foi feita sede de episcopado, com a divisão da diocese de Lamego. Já em finais do século XIX, em 1881, foi extinta esta diocese e parte do seu território passou a integrar a diocese da Guarda).

    Percorremos parte da muralha até às duas Torres do castelo (a Torre prisão e a Torre de Menagem) que hoje são interessantes espaços museológicos que “contam” a rica história da cidade e, os topos das torres constituem magníficos miradouros de onde se desfrutam belas vistas sobre a cidade e toda a região envolvente. As origens de Pinhel, no que respeita ao povoamento, remontam pelo menos ao período calcolítico, havendo no território do atual município vestígios mais antigos, evidenciados nas pinturas e gravuras rupestres existente no Vale do Côa, cujo rio passa perto da sede do concelho. O título de “Cidade – Falcão” parece estar relacionado com a participação de algumas forças militares de Pinhel na Batalha de Aljubarrota (em 14 de agosto de 1385) que terão sido responsáveis pela captura do falcão de D. João I de Castela que trouxeram para a sua terra. Seria D, João I, o Mestre de Avis, que sempre foi apoiado por Pinhel, durante a Crise de 1383-1385, que atribuiu o título de Cidade Falcão, a Pinhel. Esta cidade e o seu castelo desempenharam um papel primordial na defesa de Portugal, face a Castela e a Espanha, como outros castelos e fortalezas da região fronteiriça com o reino vizinho.

    Grupo de teatro da USE em exibição em Pinhel
    Grupo de teatro da USE em exibição em Pinhel
    Depois deste encontro com a história, houve um momento de convívio durante o almoço num simpático restaurante da cidade, que também serviu para comprar o doce típico da terra – as cavacas de Pinhel.

    E porque o tempo passa depressa, seguiu-se para o local do festival de teatro – o Cineteatro de São Luís que ocupa parte do edifício que pertenceu a um convento local.

    Para além do grupo de teatro da Universidade Sénior de Pinhel, participaram neste festival as Universidades Seniores de Ermesinde e da Mêda (município vizinho de Pinhel).

    A Universidade Sénior da casa teve a honra de abrir o Festival com a apresentação da peça “A que horas passará o autocarro?”, curiosamente uma das peças que faz parte do reportório da USE. A Universidade Sénior de Ermesinde foi a 2.ª a entrar em palco, com a peça “O Desenterro” que muito agradou ao público presente e, a última, foi a Academia Sénior de Mêda que levou à cena, “A minha escola primária”.

    Troca de prendas entre a Câmara de Pinhel e as três universidades seniores presentes
    Troca de prendas entre a Câmara de Pinhel e as três universidades seniores presentes
    Antes, porém, da subida ao palco, por parte dos estudantes-atores seniores, houve oportunidade de ouvir o presidente da RUTIS, Luís Jacob, e também a vice-presidente da Câmara Municipal de Pinhel, Daniela Capelo, que lembraram o quão difíceis foram os tempos de confinamento para as pessoas de mais idade e para as universidades seniores que tiveram de suspender muitas das suas atividades. «Felizmente – como referiu o Presidente da RUTIS – estamos a regressar à normalidade como mostra este Festival que estava agendado para 2020 e que só agora foi possível realizar». Falaram, e trocaram lembranças, os representantes das 3 universidades envolvidas, começando, depois, o festival de teatro propriamente dito.

    Terminou o evento com muitos aplausos e com a distribuição de um lanche, que cada um levantava e, fez-se o regresso a casa, mais enriquecidos por uma excelente jornada de convívio, a fazer lembrar os tempos de pré-pandemia.

     

     

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