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Edição de 30-04-2024
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    Arquivo: Edição de 31-03-2022

    SECÇÃO: Local


    CARTAS AO DIRETOR

    Quando a consciência adormeceu, o oportunismo cresceu

    foto
    Bom dia amigos leitores, aqui estou mais uma vez a tentar trazer à “tona de água” mais uma notícia preocupante que a todos devia preocupar. Bem sei que todos os meus alertas, que venho denunciando, caiem sempre em saco roto, para não dizer que certos responsáveis, ou não sabem ler, ou se estão nas tintas para o que não vai bem no seu poleiro. Pois bem, neste texto, que aqui venho denunciar com foto comprovativa, do que a todos devia preocupar, pelo menos, ao humilde escriba preocupa, mesmo que tendo a certeza, que não passo de papagaio cantante, cujas melodias se vão perder no ETER distante. Pois hoje falamos da preocupante poluição que nos rodeia e que alegremente assobiamos para o lado, comprometendo o dia de amanhã dos nossos netos, que hoje com as alegrias de uns e a ganância de outros, estão, ou estamos, a comprometer a saúde do planeta e os alimentos do amanhã, que virá a seguir ao nosso alegre regabofe da abundância. Apenas espero estar errado, nas minhas humildes apreciações.

    Entre muitas barbaridades ambientais que alegremente vamos promovendo a cada dia. Analisemos este exemplo, que a foto nos mostra, bem assim como as preocupações dos AMBIENTALISTAS e pessoas sensatas. Assim, nos finais do ano de 2021 comecei a ver junto da nossa igreja e de alguns arruamentos da nossa cidade esta fauna de pequenos retalhos destes ingredientes, que parece substituírem os confetis e serpentinas, que antes eram usadas para festejar os casamentos e batizados e muito em especial os carnavais. Pois bem, se os ditos aqui expostos fossem também de papel, ok, não vinha mal ao planeta. Mas o problema é que estas modernices são de plástico autêntico, que me parece que nem um elefante conseguirá digerir, quanto mais um modesto peixinho, que tanto apreciamos na nossa dieta. Todos sabemos que esta praga vai acabar nos oceanos, com os resultados já conhecidos. Devo acrescentar que guardei a passagem dos dias de carnaval, pois temia que esta praga inundasse a cidade e locais de lazer na mesma. Felizmente não aconteceu e fiquei feliz, por me cruzar nas nossas ruas com os velhos confetis e fitas de rolo em papel, como antigamente.

    Mas há sempre um mas, e volto a ver novamente nos arruamentos, não estes artefactos da foto, mas umas rodelinhas brilhantes do mesmo material plástico, o que me parece preocupante. Se e muito bem estão a ser banidos os plásticos, bom seria que os idiotas e oportunistas que os fabricam fossem proibidos de o fazer, já que os irresponsáveis que os compram e utilizam, não têm respeito pelo ambiente, nem pelos alimentos dos seus vindouros.

    João Dias Carrilho - C C --45 45 02-

     

     

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