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    Arquivo: Edição de 31-01-2022

    SECÇÃO: Cultura


    A ardósia transformada em arte pela mão da valonguense Angelina Nogueira

    Fotos MANUEL VALDREZ
    Fotos MANUEL VALDREZ
    O Fórum Cultural de Ermesinde acolhe por estes dias a exposição “Céu Aberto”, da autoria de Angelina Nogueira. Inaugurada em 18 de dezembro último a exposição irá estar patente na Galeria de Exposições (situada no 1.º andar do Fórum) até ao próximo dia 13 de março, e nela podemos apreciar algo que é muito familiar ao nosso concelho, neste caso a ardósia, transformada em arte.

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    Segundo explicação da referida artista plástica ao nosso jornal, “Céu Aberto” «é uma exposição que parte de uma obra com o mesmo nome, inserida na pesquisa Monstruário – (e)feitos (a)pós e outras histórias de 2016. O nome está relacionado com a ideia de pedreira, por ser um local de memórias para mim, mas também porque a lousa foi a matéria base de exploração durante todo o processo de trabalho. Desta mostra fazem parte objetos e instalações que combinam o pictórico e o escultórico para explorar o elemento “lousa” nos seus diferentes estados e pretende refletir sobre temáticas como o património natural e a identidade coletiva».

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    Quando confrontado com o porquê das obras expostas terem a lousa como material base, digamos assim, Angelina Nogueira explica que «esta exposição é uma reunião de vários trabalhos produzidos desde 2015, tendo a matéria lousa como principal matéria e conceito. Sou natural de Valongo e vivi a minha infância na casa do meu avô que se situava do outro lado da pedreira da Milharia. É um local muito especial para mim e por consequência ganhei alguma familiaridade com este material, que agora decidi explorar do ponto de vista plástico».

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    Angelina Nogueira é formada em Artes Plásticas, com mestrado em Práticas Artísticas Contemporâneas e especialização em Performance na FBAUP. Expõe desde 2014, sobretudo no âmbito da instalação e performance, e tem-se dedicado a projetos artísticos, parcerias, residências e pesquisas muitas vezes relacionadas com a importância da memória e do território. Em paralelo, exerce trabalho como arte educadora, foi professora de Artes Visuais num colégio angolano entre 2017 e 2019 e atualmente integra o Serviço Educativo do Centro de Arte da Oliva em São João da Madeira.

    Por: MB

     

     

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