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FUTEBOL
Ermesinde 1936 falha acesso à fase final da Divisão de Elite e vai lutar pela sobrevivência neste escalão
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| ONZE INICIAL DO ERMESINDE 1936 NO JOGO ANTE O VILARINHO |
O Ermesinde 1936 falhou o acesso à fase final do Campeonato da Divisão de Elite da Associação de Futebol do Porto (AFP). No jogo que decidia quem seria a última equipa da Série 3 do principal escalão do futebol distrital portuense a garantir a passagem à referida fase final, os pupilos de Jorge Lopes caíram aos pés do Vilarinho, que dos Sonhos levou um empate (1-1) que teve um sabor a vitória. Desta forma foi a equipa de Santo Tirso que se junta ao Alpendorada (vencedor da Série 3) na luta pela subida ao Campeonato de Portugal. Quanto ao Ermesinde 1936, vai agora lutar pela manutenção nesta Divisão de Elite.
Factos que foram consumados na noite de 19 de janeiro passado, altura em que Ermesinde 1936 e Vilarinho disputavam um encontro (em atraso) alusivo à 18.ª e derradeira jornada da 1.ª fase da Divisão de Elite. Um empate basta aos visitantes para fazerem a festa da passagem à fase final, ao passo que os ermesindistas tinham de ganhar para serem eles a festejar a passagem à fase que dá acesso à luta pela subida aos campeonatos nacionais. As contas eram por isso simples de se fazerem num jogo que tinha contornos de verdadeira final. E talvez por isso o Estádio de Sonhos teve praticamente lotação esgotada, como há muito não se via, com muitos adeptos, de parte a parte, indiferentes ao muito frio que se fazia sentir. Uma palavra para a sempre presente claque do Ermesinde 1936, cuja bonita coreografia antes do encontro valeu muitas fotografias dos adeptos que encontravam à sua volta. Claque que, diga-se de passagem, esteve incansável no apoio ao Ermesinde 1936, do princípio ao fim.
Mas vamos ao jogo, que teve uma primeira parte bem jogada mas sem grandes oportunidades de golo. Exceção feita a um livre à entrada da área, frontal à baliza do guardião forasteiro, que os locais desperdiçaram, à passagem do minuto 26; e a um cabeceamento do sempre endiabrado Pierre que passou um tudo ou nada ao lado das redes de Marino, a cinco minutos do intervalo.
Descanso que parece ter feito bem ao Ermesinde 1936, que apareceu no segundo tempo mais atrevido, a praticar um futebol veloz, e com boas trocas de bola procurou com maior intensidade a baliza de Ricardo. A emoção e o nervosismo tomavam por esta altura conta das bancadas, sobretudo da parte dos adeptos locais, cuja equipa precisava de marcar se quisesse garantir o apuramento. E quando não tinham a bola, os jogadores de Jorge Lopes faziam de imediato uma pressão asfixiante sobre o homem do Vilarinho que tinha o esférico, numa tentativa de o recuperar rapidamente e iniciar uma nova investida à área contrária. E foi numa dessas investidas que os da casa chegaram ao golo, na sequência de uma grande penalidade. Na conversão Bruno Silva não perdoou e abriu o marcador que provocou uma explosão de alegria no estádio. Estavam decorridos 70 minutos. A partir daqui o Vilarinho, que nesta etapa complementar atuava num modo de contenção de bola, esperando pela iniciativa do adversário, tendo em conta que o empate lhes servia na perfeição para os seus intentos, arregaçou as mangas e partiu atrás do prejuízo. Passou a atuar muito mais no meio campo contrário, realizando investidas perigosas à área local, valendo numa ou noutra ocasião a atenção de Marino a evitar males maiores. Mas aos 86 minutos, na sequência de um pontapé de canto, o defesa central Neto saltou mais alto que toda a defensiva ermesindista e repôs a igualdade no marcador. Um verdadeiro balde de água gelada caiu sobre os Sonhos. Com este resultado era de novo o Vilarinho que estava na frente da corrida pelo apuramento.
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| LANCE DO JOGO DECISIVO COM O VILARINHO |
Até final, o encontro foi de emoções fortes, com o Ermesinde 1936 a lutar de forma incansável para chegar a um novo golo, chegando mesmo a estar perto de voltar a ser feliz num par de ocasiões, em que a bola passou muito perto dos ferros da baliza contrária. Mas o Vilarinho conseguiu segurar o resultado, cabendo-lhe mesmo a derradeira oportunidade de golo do jogo, já em período de compensação, valendo mais uma vez Marino, que fez uma grande defesa. Com o apito final a tristeza abateu-se sobre o Estádio de Sonhos no que diz respeito aos adeptos locais, ao passo que na repleta bancada dos visitantes o resto da noite foi de festa.
As equipas alinharam com: Ermesinde 1936: Marino, Diogo Pinheiro, Candé (João Pantir, 89), Diogo Guimarães, Tomás Mota, Dani (Ricardinho, 70), Costa, Ricardo Fernandes, Diogo Torres, Diogo Cunha (Fernandes, 67) e Bruno Silva. Treinador: Jorge Lopes.
Vilarinho: Ricardo, Vitolo, Neto, Gomes, John, Danny, Faria (Neiva, 67), Tiago Videira (Fofona, 67), Rui Peto, Pinto e Pierre. Treinador: Daniel Ferreira. MB
ENTREDA COM O PÉ ESQUERDO NA FASE DE MANUTENÇÃO
Face a este empate ante o Vilarinho ficou definido que o Ermesinde 1936 iria jogar o resto da época no grupo dos clubes que vão lutar pela manutenção na Divisão de Elite. Equipas que serão divididas em quatro grupos, entrando em competição com metade da pontuação obtida na 1.ª fase. E não foi muito feliz a turma ermesindista na 1.ª jornada da Série 3 da Fase de Manutenção, já que no dia 23 de janeiro recebeu e perdeu por 1-3 com o S. Pedro da Cova. Foi um jogo para esquecer por diversos motivos, desde logo pela derrota que começou a ser desenhada em cima do intervalo, altura em que Amorim bateu Marino.
O intervalo não refrescou as ideias dos locais, e aos 60 minutos Nunes aumentava a vantagem dos mineiros. Deco ainda deu algumas esperanças aos locais já perto do minuto 90, quando reduziu a desvantagem, mas essas esperanças foram dissipadas quando no período de compensação Gandra fez o 3-1 final para os forasteiros.
Logo após o apito final a confusão instalou-se no estádio, com alguns desacatos, que ao que apuramos tiveram origem na provocação de um jogador do S. Pedro da Cova aos adeptos do Ermesinde 1936. Um adepto invadiu o campo, tendo a polícia sido obrigada a intervir, detendo posteriormente o invasor, que segundo comunicado enviado posteriormente pela PSP aos órgãos de comunicação social, tratava-se de um homem de 33 anos, residente em Ermesinde.
Neste encontro as equipas alinharam com: Ermesinde 1936: Marino, Diogo Pinheiro, Diogo Guimarães, Pedro Castro, Tomás Mota, Candé, Costa (Deco, 40), Fernandes (Ricardo Fernandes, 46), Ricardinho (Diogo Torres, 59), Diogo Cunha (Derek, 56) e Bruno Silva. Treinador: Jorge Lopes.
S. Pedro da Cova: Vitória; Rodrigo, Chris, Salazar e Zé Pedro; Hugo, Mena e Jorgito; Nunes (Trey, 85), Juca (Gandra, 60) e Amorim (Regufe, 60). Treinador: Fernando Fontão.
EEMESINDISTAS SEGUEM EM FRENTE NA TAÇA DA AFP
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| AS EQUIPAS DO LAVRENSE E DO ERMESINDE 1936 NO JOGO DA TAÇA DA AFP |
O primeiro jogo oficial de 2022 para o Ermesinde 1936 aconteceu a 15 de janeiro, altura em que o combinado da nossa cidade recebeu o Lavrense em jogo a contar para a 4.ª eliminatória da Taça da AFP. O resultado cifrou-se numa vitória do Ermesinde 1936 por 4-1. Num jogo com uma boa assistência apesar de ser à noite, o clube anfitrião foi o primeiro a marcar, por intermédio de Ricardinho, ia decorrida apenas uma dúzia de minutos de jogo. Mas o Lavrense reagiu bem e poucos minutos depois rematou aos ferros da baliza do Ermesinde 1936. E à meia hora de jogo conseguia mesmo chegar ao empate, com golo de Guilherme, bem colocado na grande área adversária.
No segundo tempo os pupilos de Jorge Lopes foram mais fortes e conseguiram três golos, contra nenhum do adversário. Todos os golos surgiram na sequência de lances de ataque, por intermédio de João Fernandes (55), Luís Costa (63) e Ricardo Fernandes (83). Mas não se pense que foi uma vitória fácil, o Lavrense, que atua na Divisão de Honra da AFP, deu muito boa réplica ao longo de todo o jogo e poderia ter reduzido a diferença no marcador, por mais de uma vez.
As equipas alinharam com: Ermesinde 1936: Bruno; Bessa, Castro, Pantir e Tomás; Dani, Luís Costa (Ricardo Fernandes, 67) e João Fernandes (Deco, 80); Diogo Cunha (Pinheiro, 67), Herdeiro (Derek, 80) e Ricardinho. Treinador: Jorge Lopes Lavrense: Bruno; Coelho, Barreira, Ferreira (Zé Paulo, 46) e Salvador; Pádua (Gonçalo, 82), Trivelas e Guilherme (Malu, 70); Couto, Mesquita e Azevedo (Bruno Soares, 70). Treinador: Hugo Reis. MAD
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