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Edição de 30-04-2024
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    Arquivo: Edição de 31-01-2022

    SECÇÃO: Destaque


    TOMADA DE POSSE DOS ÓRGÃOS SOCIAIS DA ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE ERMESINDE

    Jorge Videira com a mesma vontade e empenho com que iniciou o seu trajeto na liderança dos bombeiros

    Fotos MANUEL VALDREZ
    Fotos MANUEL VALDREZ
    Vencedores das eleições para os corpos sociais da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Ermesinde (AHBVE), realizadas a 18 de dezembro passado, Jorge Videira e os restantes elementos da sua equipa tomaram posse com vista ao próximo triénio (2022-2024) no passado dia 15 de janeiro.

    A cerimónia decorreu no salão nobre da associação humanitária, tendo a ela comparecido algumas figuras locais, entre outros os presidentes das Juntas de Freguesia de Ermesinde e de Alfena, respetivamente, João Morgado e Luís Miguel Caetano, que se fizeram acompanhar por dirigentes quer da Federação de Bombeiros do Distrito do Porto, quer da Liga dos Bombeiros Portugueses, bem como de elementos afetos ao comando dos Bombeiros Voluntários de Ermesinde, bombeiros do corpo ativo e de alguns associados.

    Após a tomada de posse dos órgãos sociais, Jorge Videira, o presidente da Direção reeleito, usou da palavra para começar por agradecer o empenho e dedicação exercido nos mandatos anteriores por Rodrigo Monteiro, figura que neste novo mandato não irá integrar os órgãos sociais por motivos de saúde.

    Ressalvou em seguida que o seu pensamento correspondia ao dos seus companheiros de jornada para os próximos três anos, isto é, de que irão cumprir o novo mandato «com a mesma vontade e empenho com que nos dedicámos no primeiro mandato que desempenhámos e que teve início em 2014».

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    Afirmou ainda que ao longo dos mandatos anteriores ele e a sua equipa cumpriram com os objetivos a que se propuseram, dignificando a associação e o seu corpo de bombeiros, de acordo com as suas palavras. «Criámos relações de proximidade entre a associação e outras instituições, bem como com a sociedade civil. Fizemos investimentos em viaturas, formação de pessoal, equipamentos e obras consoante as necessidades e em tempo oportuno», recordou.

    Porém, de há dois anos a esta parte a vida da AHBVE não tem sido fácil, conforme vincou o dirigente, por culpa da pandemia que nos assola. «Passámos dois anos de pandemia com muitos obstáculos e fortes quedas de receitas», lembrou, acrescentando mais à frente que estes dois últimos anos foram «extremamente difíceis, quer pelo efeito pandémico, quer pela enorme queda de receitas, sendo que de março a setembro de 2020 essa queda de receitas se cifrou em cerca de 16.500 euros por mês, e ainda hoje estamos longe de arrecadar receitas equivalentes a valores anteriores à crise sanitária».

    Dificuldades que são comuns a outras associações humanitárias, conforme frisou Jorge Videira, que desta forma colocou um ponto de interrogação quanto ao futuro destas associações de bombeiros, tendo em conta que os preços que custam os serviços prestados ao Estado não chegam para as despesas, conforme exemplificou. «Ou seja, em vez do Estado nos subsidiar, nós é que acabamos por estar a subsidiar o Estado. Isto vai-nos levar não sei a que ponto, não sei qual será o futuro das associações humanitárias se o Estado não deitar a mão a esta situação», disse, apresentando em seguida mais dados que atestam as dificuldades por que passa a AHBVE, que ainda hoje continua, na sua voz, a não conseguir receita equivalente à despesa. «Nós tivemos bastantes quebras de receitas e ainda hoje em que a crise pandémica nos acompanha, e mesmo não tendo já os efeitos de 2020 e 2021, continuamos mensalmente a não conseguir receita equivalente à despesa. Ou seja, as receitas são variáveis mas as despesas são fixas. Ao fim do mês nós precisamos nesta casa de cerca de 70.000 euros para pagar aos colaboradores, fornecedores, e despesas correntes. Significa que por vezes chegamos perto do fim do mês e temos alguma dificuldade».

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    Perante todo este cenário, Jorge Videira afirma saber que tem pela frente «três anos de sacrifício, mas estamos aqui para cumprir o nosso mandato fielmente», sublinhou o presidente da Direção da associação, mostrando crença de que o futuro será mais próspero. «Estou confiante de que a Liga dos Bombeiros Portugueses, agora empossada no passado dia 8 de janeiro, vai fazer alguma pressão junto do Governo no sentido de ver a situação financeira das associações, bem como o próprio estatuto do bombeiro e as regalias que os bombeiros merecem, porque qualquer dia também não vai haver bombeiros voluntários, porque o Estado não dá o mínimo necessário para que as pessoas queiram ser bombeiros voluntários», disse.

    A terminar a sua intervenção, deixou uma certeza ao comando e ao corpo ativo de bombeiros: «continuaremos a pautar a nossa conduta com base no respeito, no diálogo e na confiança, três vertentes fundamentais para o sucesso, quer individual quer coletivo». Aos associados deixou em seu nome pessoal e dos restantes elementos dos órgãos sociais um bem-haja «pela confiança que depositaram em nós para o cumprimento do próximo mandato e a garantia de que tudo continuaremos a fazer para engrandecer e honrar o nome da AHBVE».

    PERSONALIDADES CONVIDADAS ENALTECEM

    TRABALHO DOS DIRIGENTES DOS BVE

    (...)

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    Por: Miguel Barros

     

     

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