SECÇÃO: Cultura

Magic Valongo: 30 anos ininterruptos a espalhar magia desde o concelho para o Mundo

Fotos CMV

Falamos do Magic Valongo - Festival Internacional de Ilusionismo, nascido há então três décadas na nossa terra, e que este ano voltou a ter o Fórum Cultural de Ermesinde como palco, nos dias 17, 18 e 19 de setembro. Presentes estiveram 15 convidados de palco, oriundos de Espanha, França, Venezuela e Portugal, número que se alargou até à centena se contarmos com os inscritos no vasto programa do evento.

E dos convidados que abrilhantaram a gala internacional há a destacar a presença de Txema, um ilusionista com vários prémios internacionais no currículo que despontou para o mundo das artes mágicas precisamente aqui, em Valongo, e no Magic.

Mas quem se destacou mesmo na edição deste ano do festival foi o concelho de Valongo, isto segundo palavras de António Cardinal, membro da organização, que ao nosso jornal explica isto pelo facto de estarmos perante o único festival não só do país como do Mundo inteiro que há 30 anos se realiza de forma ininterrupta. «E isto é uma honra muito grande para o nosso concelho», disse, utilizando ainda a palavra “excelente” na hora de fazer um balanço do certame deste ano, não só pelos artistas convidados, mas também pelos contornos difíceis em que este Magic Valongo foi realizado, não só devido ao contexto de pandemia em que vivemos mas também pelas dificuldades económicas sentidas. À semelhança de anos anteriores foram realizados os concursos de Magia de Palco e de Close-Up, tendo a organização decidido apenas atribuir o 3.º lugar na primeira categoria e o 2.º posto na segunda categoria, já que pelo grau de exigência que estes concursos acarretam o júri (internacional) não atribuiu outros prémios.

E como também tem acontecido em edições passadas a magia ultrapassou as paredes do Fórum Cultural, isto é, a organização promoveu sessões de magia de rua, numa tentativa de aproximar as artes mágicas ao cidadão comum, algo que de acordo com António Cardinal foi um ano mais conseguido, pois «cada vez mais as pessoas vão percebendo que o ilusionismo não é uma coisa do outro Mundo, que não é algo diabólico, mas sim uma arte».

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