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Edição de 31-03-2024
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    Arquivo: Edição de 20-10-2021

    SECÇÃO: Destaque


    COVID-19 - Situação em Portugal e no mundo (dados de 14/10/2021)

    Embora os números diários de Novos Doentes sejam relativamente elevados (na ordem dos 700 doentes), o número de doentes internados está ao nível dos valores de setembro de 2020, altura em que o número de Novos Casos era sensivelmente igual a metade dos números atuais. Para além disto, o número de doentes internados está em descida sustentada. Assim como a Taxa de Letalidade, que se encontra próxima do valor mais baixo atingido (em dezembro de 2020). Isto constitui um significado seguro de que a vacinação cumpriu o objetivo: evitar a doença grave, a hospitalização e a morte.

    Assiste-se atualmente a um aumento do número de Novos Casos. Há vários fatores que o explicam: a abertura das atividades letivas quase sem restrições; a abertura da sociedade quase sem restrições; o cansaço evidente com as necessárias medidas de proteção individual. Mas este aumento do número de Novos Casos não se reflete nos Internamentos ou na Taxa de Letalidade.

    Queiramos ou não, temos de nos habituar a este vírus. Veio para ficar. Com mais variante ou menos variante, o SARS-CoV2 é mais um vírus endémico que teremos de enfrentar, como enfrentamos o vírus de gripe sazonal. Provavelmente será mais uma vacina anual a ser administrada a determinados grupos da população. Ou será até mais uma vacina aconselhada em todas as idades. Só o tempo o dirá.

    A Covid-19 é uma doença nova. Só com o passar do tempo poderá ser estudada. O que se pensava ontem pode hoje, afinal, não ser verdade. E o que se pensa hoje pode amanhã revelar-se de forma diferente.

    Confiemos nos cientistas que a estudam e procuram soluções.

    Neste número de A Voz de Ermesinde só se apresenta um gráfico nacional, que corresponde a um conceito novo – a Prevalência da doença. Até aqui falava-se da Incidência (número do Novos Casos por Unidade de Tempo). A Prevalência define o número de doentes em território nacional na unidade de tempo. Opta-se pelo valor diário.

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    No dia da recolha de dados havia cerca de 0,29% da população portuguesa com Covid-19. Embora tivesse havido uma notável descida dessa Prevalência, parece que o valor estabilizou em torno do valor de 0,29%. Poderá ser daqui para o futuro o valor percentual de pessoas doentes em cada momento. Ou seja, teremos de saber lidar com um universo de 0,29% da população portuguesa doente com Covid-19. Pode parecer que é pouco, mas trata-se duma doença altamente contagiosa e de gravidade a não subestimar, pelo que será necessário encontrar comportamentos para o futuro, no sentido de a conter nestes ou em valores ainda mais baixos.

    Olhemos agora à nossa volta.

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    A base de dados é a mesma utilizada em números anteriores deste Jornal, mas obtida em fonte diferente.

    Vemos que Portugal não se afasta da maioria dos países escolhidos para o painel. O único país que se destaca, mas pela negativa, é o Reino Unido.

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    Em matéria de óbitos, também não estamos em situação muito diferente da maioria dos países do painel escolhido.

    Vale a pena ter esperança que a tempestade

    tenha definitivamente passado.

    José Campos Garcia*

    *Médico

     

     

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