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    Arquivo: Edição de 30-06-2021

    SECÇÃO: Destaque


    Miguel Santos apresenta candidatura à presidência da Câmara de Valongo e deixa o compromisso de fechar o aterro de Sobrado

    Fotos PSD-VALONGO
    Fotos PSD-VALONGO
    Miguel Santos apresentou publicamente no passado dia 29 de maio a candidatura à presidência da Câmara Municipal de Valongo e deixou o compromisso de encerramento daquela que é na sua opinião a maior chaga do concelho «O aterro de Sobrado é para fechar», garantiu o candidato, na apresentação pública da sua candidatura à presidência da Câmara Municipal de Valongo, que decorreu precisamente à porta do espaço que é «uma chaga e uma ferida aberta no concelho».

    O candidato dos Unidos por Todos, que conta com o apoio do Mais – Movimento de Cidadania Independente, fez questão de deixar claro que o «PSD é contra o aterro». «O PSD não tem duas caras. Não há outra posição. Somos contra e, por isso, viemos dar mais uma dimensão pública à questão», frisou, explicando assim a razão da escolha deste local para a apresentação da candidatura dos Unidos por Todos.

    O social-democrata deixou um agradecimento à Associação Jornada Principal pelo excecional trabalho que tem vindo a desenvolver contra o aterro e em prol da qualidade de vida dos sobradenses. Pelo contrário, criticou a inércia do atual presidente da Câmara de Valongo que não atuou quando teve a oportunidade. «Não posso elogiar nem branquear a atuação do atual presidente da Câmara. Nunca seria capaz de fazer o que fez. Em 2017 poderia ter encerrado o aterro. Bastava ter invalidado a licença urbanística. Não posso branquear a atuação do senhor presidente da câmara», afirmou.

    Lembrando que foi o PSD o primeiro a apresentar um projeto de lei na Assembleia da República para o encerramento deste aterro, Miguel Santos deixou a garantia de que, em outubro, recorrerá a todos os mecanismos para encerrar o aterro que recebe, diariamente, resíduos perigosos nacionais e da Europa, e assim acabar com o estado apocalítico que se vive em Sobrado.

    O candidato social democrata garantiu ainda o reforço da fiscalização ambiental. «Há lixo por todo o lado. A situação tem de acabar. Tem de haver uma fiscalização a tempo inteiro», disse, frisando que «não é suficiente colocar placas a indicar as Serras do Porto. O mais importante é proteger e nada acontece». «O concelho tem de dar um salto qualitativo. Não podemos continuar a ser geridos de forma paroquial», salientou.

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    BAIXAR IMI E PREÇO DA ÁGUA SÃO PRIORIDADES

    Miguel Santos aproveitou para elencar algumas das medidas e propostas que serão apresentadas ao longo dos próximos meses, tendo sempre por base dotar os valonguenses de maior capacidade de investimentos. O candidato criticou a escolha «inoportuna» de investimento no novo edifício da câmara municipal, frisando que o concelho precisa de novas prioridades como baixar a taxa do IMI e o preço da água, mas também investir na habitação social. «Se ganhar as eleições, o preço da água desce no próximo ano», comprometeu-se, lembrando que a concessão de 20 anos foi um sucesso porque sem ela não haveria capacidade de investimento para alcançar uma cobertura de saneamento de 97 por cento. Miguel Santos relembrou ainda que a fatura aumentou com as alterações ao contrato feitas pelo PS que passou a cobrar uma renda ao concessionário. O candidato questionou ainda a legalidade do apoio que a câmara municipal dá atualmente na fatura, considerando que este pode configurar um subsídio à exploração, de forma direta, à concessionária.

    PLANO DE DESENVOLVIMENTO PARA 10 ANOS

    Disse ainda que a população será chamada a participar na elaboração do plano de desenvolvimento que os Unidos por Todos querem apresentar para o concelho para a próxima década. Assim, para além das propostas que Miguel Santos pretende implementar, haverá a possibilidade de toda a população dar o seu contributo através de uma auscultação que irá decorrer nas redes sociais «para construir o melhor programa possível». No final, todas as propostas serão apresentadas de forma setorial e pública.

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    «NÃO VOTAR NO PSD É MANTER O CONCELHO ESTAGNADO»

    Mário Duarte, presidente da Comissão Política Concelhia do PSD/Valongo, destacou a «integridade e capacidade de trabalho de Miguel Santos», considerando que «não havia ninguém melhor para defender os interesses de Valongo». Para o responsável concelhio, Miguel Santos «é o melhor protagonista para mudar o estado do concelho que nos últimos oito anos se manteve estagnado, não cria investimento e não cria emprego. Valongo é o concelho em que a qualidade de vida é inferior a qualquer outro da Área Metropolitana do Porto», disse, frisando que, em outubro, «não votar no PSD é manter o concelho estagnado».

    A presidente da JSD de Valongo, Maria João Magalhães, salientou que têm sido desperdiçadas oportunidades que colocam o concelho atrás dos restantes da Área Metropolitana do Porto. «O estado atual do nosso concelho não pode ser o estado futuro e é, por isso, imperativa a mudança». A responsável elencou as áreas prioritárias na visão da juventude, designadamente o emprego, a habitação jovem e a saúde. Sobre o aterro, Maria João Magalhães destacou ser uma «questão de saúde pública». «Lutaremos com o partido para que seja fechado, devolvendo a qualidade de vida a Sobrado», rematou.

    A abrir a sessão de apresentação pública esteve Diogo Pastor, presidente do Núcleo do PSD de Campo/Sobrado e candidato à presidência da Junta de Freguesia. «É nesta qualidade de político que aqui estou a falar, e não na de membro da Associação Jornada Principal. Na qualidade de alguém que, vencendo as próximas eleições autárquicas, vai igualmente lutar de todas as formas legais possíveis para que este atentado ambiental do aterro de Sobrado seja resolvido de uma vez por todas», salientou, acrescentando que «numa altura em que as questões ambientais estão mais do que nunca a marcar a agenda política e mediática mundial, a Câmara Municipal de Valongo, gerida pelo Partido Socialista há oito anos e beneficiando de um Governo socialista nos últimos cinco, não conseguiu sequer aproximar-se de uma solução para este grave problema. É também contra este tipo de situações que vamos lutar uma vez eleitos», rematou.

     

     

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