47.º ANIVERSÁRIO DO 25 DE ABRIL
Mais um 25 de Abril
Num ano de continuidade da pandemia do COVID19 voltamos a celebrar o 25 de Abril de uma forma atípica, sem uma cerimónia alargada e participada como desejaríamos. Será um 25 de Abril em circunstâncias adversas que não permitem um cerimonial que a efeméride merece.
Sendo marca importante na história de Portugal, será sempre lembrado, com mais ou menos pompa e circunstância, por todos os que viveram aquele ano de 1974, na euforia da liberdade, na revogação de uma brutal ditadura, no respirar de alívio pela mudança para um regime democrático, que nos colocou no caminho que até hoje não mais foi revertido. Lembrar é perpetuar, é não deixar morrer a chama da liberdade que tanto suor e lágrimas custou às mãos de um regime Salazarista/Marcelista, com séquito da polícia política PIDE/DGS que muitas vidas ceifou, que muito inconformado prendeu e que muita liberdade restringiu aos mais diversos níveis. Mas se a PIDE/DGS prendeu os inconformados, não prendeu o pensamento nem a vontade de um povo que haveria de se revoltar e enveredar pela democracia. É principalmente pelos que tiveram a ousadia de se revoltar, de lutar e de morrer, que não devemos nunca deixar de celebrar Abril, ainda que no recato de um confinamento, alimentando a chama viva com que o 25 de Abril de 1974 nos ilumina.
Passados 47 anos, a memória persiste nos sobreviventes daquela era e temos de a perpetuar através dos que nasceram depois para que a alma Lusa não deixe apagar um dos legados históricos mais importantes da Nação Portuguesa.
Viva o 25 de Abril!
Viva a Liberdade!
Viva Ermesinde!
Viva Portugal
O Presidente da Assembleia
de Freguesia, Josué Morais
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