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    Arquivo: Edição de 30-04-2021

    SECÇÃO: Destaque


    COVID-19 - Situação em Portugal, no Grande Porto e no mundo (dados de 23/04/2021)

    No último mês a situação da pandemia em Portugal agravou um pouquinho em matéria de Novos Doentes. No entanto, o número de doentes internados e o número de pessoas falecidas tem vindo a diminuir. Simultaneamente, o número diário de testes tem vindo a aumentar, tendo atingido nos últimos três dias o valor médio de 100.000, da mesma forma que tem vindo a aumentar o número de pessoas sob vigilância dos Serviços de Saúde. Estes factos podem estar relacionados. Um maior número de testes encontra um maior número de pessoas assintomáticas, mas portadoras do vírus e, portanto, contagiantes. Pelo que, apesar de “engrossar” o número de Novos Doentes, não é acompanhado pelo aumento de doentes graves a necessitarem de cuidados hospitalares. E, da mesma forma, não aumenta o número de óbitos, pois se trata de doentes pouco ou nada sintomáticos. Além disso encontram-se novas linhas de transmissão que podem rapidamente ser controladas.

    No dia 23 de abril, a situação de transmissibilidade do vírus pode resumir-se a três números:

    - o Índice de Transmissibilidade (DGS) para o território nacional é de 0,98

    - o Índice de Transmissibilidade (DGS) para o Continente é de 0,99

    - o Fator de Crescimento (meu cálculo) é de 0,99, com tendência a descer

    Estando estes índices abaixo de zero, embora pouquinho, significa que a evolução da pandemia está a perder força, o que é uma boa notícia.

    Observa-se no gráfico seguinte a evolução do número diário de Novos Casos. Em ligeira subida, como mostra a Linha de Tendência (a ponteado)

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    O número de doentes internados não acompanha a subida do número de Novos Casos, o que pode parecer paradoxal. Mas a possível explicação foi dada atrás. A tendência atual é decrescente.

    O mesmo se passa com o número de pessoas falecidas. Apesar do aumento do número de Novos Casos, a Taxa de Letalidade está a baixar, tendo neste momento o valor de 2,035%

    No Distrito de Porto a situação é mista. Há concelhos onde o acumulado desce e outros onde sobe, alguns de forma preocupante. Um desses concelhos preocupantes é o nosso, Valongo, onde o desconfinamento pode dar um passo atrás se a tendência não se inverter rapidamente.

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    Em termos europeus, Portugal catapultou-se para o primeiro lugar, juntamente com o Reino Unido. São ambos os países onde a Covid-19 menos cresceu. Seria bom mantermo-nos na dianteira, mas isso só depende de nós.

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    Em termos de mortalidade estamos num honroso primeiro lugar, de novo acompanhados pelo Reino Unido, sendo ambos os países onde a Mortalidade menos cresceu.

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    Para terminar

    Têm estado a aparecer umas síndromes estranhas e potencialmente perigosas associadas à Covid. Uma delas é a temível Síndrome Inflamatória Multissistémica Grave da Criança, que pode causar a morte. E a outra é uma síndrome aparentemente menos grave, mas igualmente incapacitante, que tem afetado muitos jovens que tiveram Covid, com um tempo de duração ainda desconhecido. Estes jovens queixam-se de fraqueza generalizada e falta de ar. Pouco há a fazer a não ser ter esperança que a fisioterapia lhes dê algum conforto. Estas situações são muito mais frequentes do que os raríssimos coágulos que alguns associam à vacina, mas que podem nada ter a ver com a vacina, uma vez que ocorrem mais ou menos, com todas elas. Pode tratar-se duma reação anormal do organismo à proteína do vírus e que, seguramente, ocorreria de forma ainda mais grave se a pessoa, em vez da vacina, contraísse a Covid.

    Por isso, por si, pelos seus filhos e pelos seus netos

    VACINE-SE

    E ACONSELHE OS OUTROS A VACINAREM-SE

    Campos Garcia*

    *Médico

     

     

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