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Edição de 31-03-2024
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    Arquivo: Edição de 31-03-2021

    SECÇÃO: Destaque


    EDIÇÃO 1000 D’ A VOZ DE ERMESINDE

    Contributo para a história da imprensa de Ermesinde - A “Gazeta de Ermesinde”

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    A primeira tentativa da criação de um jornal em Ermesinde, já em meados do século XX (recordo que no início do século XX, no período da Primeira República houve o “Maia Valonguense”, e já no período da Ditadura Militar, o “Eco de Ermesinde”) surgiu há 65 anos, mais concretamente no dia 20 de março de 1956, tinha por título “Gazeta de Ermesinde” e como principais responsáveis, Artur Tojal (Diretor), Fernando Alvarenga (editor) e Ferreira do Vale (Administrador).

    Um mês depois surgiu o Jornal de Ermesinde, número único, que teve como diretor J. Martins (falaremos dele na próxima edição). Pouco tempo depois, ainda no ano de 1956, a Gazeta de Ermesinde publicou-se como uma página integrada noutro jornal – o “Jornal de Felgueiras” –, ou se se quiser como seu “suplemento”. Saiu 7 ou 8 vezes. Fernando Alvarenga foi o seu Diretor.

    Mas, porque há já algum tempo, a “Felino” uma das mais antigas e prestigiadas empresas de Ermesinde, ligada à “Fundição e Construções Mecânicas”, simpaticamente, nos fez chegar uma versão digitalizada deste número especial da “Gazeta de Ermesinde”, que muito agradecemos e que vai ficar no Arquivo do Jornal, achámos que era oportuno, no momento em que se edita o n.º 1000 de “A Voz de Ermesinde” divulgar mais alguns pormenores sobre este periódico.

    Assim, é constituído por 8 páginas, das quais mais de metade é publicidade, o que significa, desde logo, uma grande adesão, do tecido empresarial e comercial da então vila de Ermesinde e da cidade do Porto.

    Um dos artigos que está na íntegra na Primeira Página, é do Diretor e tem por título “Um jornal, Sim! / Que lhes parece?”. Dele respigamos dois ou três pequenos excertos.

    «Esta é a pergunta que de chofre se nos oferece formular a todos os ermesindenses que pousem os olhos, entre surpresos e incrédulos, sobre esta pequena folha-especimen, que em Ermesinde surge com o mesmo estrondo e pânico duma bomba atómica, embora de menos nefastos efeitos. (…)

    Alavanca poderosa do desenvolvimento dos povos, o Jornal pode considerar-se hoje, a par dum valioso elemento de cultura, o instrumento imprescindível de orientação na senda do progresso, da estrada ampla das realizações mais instantes; o vigia atento do que está mal feito; o impulsionador das realizações louváveis; o azurrague para castigo de usurpadores e sobas; o defensor dos espoliados nos seus direitos cívicos; a confortante esperança dos humildes que sofrem e esperam...

    Caminho de realizações, seguro e complexo, se impõe à Imprensa que compenetrada do seu alto dever, do seu papel na sociedade, queira realizar e servir.

    E ninguém há que possa negar-lhe suas virtudes e benefícios, muito embora lhe neguem, negligentemente, a ínfima quantia quo lhes venha a custar uma simples assinatura…

    O mesmo acontecerá em Ermesinde se a “GAZETA”, se transformar, a curto prazo, em publicação periódica?

    (…) E os jornais são como os Homens!

    Não são grandes por nascerem no luzimento das opulentas capitais, mas pelos sentimentos que os iluminem, pelos princípios que defendam.

    Ermesinde pode também ter um grande jornal, tudo dependendo do acolhimento que a tal iniciativa seja dado e, por isso, a todos os ermesindenses nos permitimos perguntar:

    - Um jornal, que lhes parece?

    É temerária, arriscada a empresa?

    Mais arriscada e temerária foi a gesta de D. Sebastião em Quibir o nem por isso deixou de ficar na História.

    E a História ensina, a História é mestra...»

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    (...)

    leia este artigo na íntegra na edição impressa.

    Nota: Desde há algum tempo que o jornal "A Voz de Ermesinde" permite aos seus leitores a opção pela edição digital do jornal. Trata-se de uma opção bastante mais acessível, 6,00 euros por ano, o que dá direito a receber, pontualmente, via e-mail a edição completa (igual à edição impressa, página a página, e diferente do jornal online) em formato PDF. Se esta for a sua escolha, efetue o pagamento (de acordo com as mesmas orientações existentes na assinatura do jornal impresso) e envie para o nosso endereço eletrónico ([email protected]) o nome, o NIF e o seu endereço eletrónico para lhe serem enviadas ao longo do ano, por e-mail, as 12 edições do jornal em PDF.

    Mas se preferir a edição em papel receba comodamente o Jornal em sua casa pelo período de 1 ano (12 números) pela quantia de 12,00 euros.

    Em ambos os casos o NIB para a transferência é o seguinte: 0036 0090 99100069476 62

    Posteriormente deverá enviar para o nosso endereço eletrónico ([email protected]) o comprovativo de pagamento, o seu nome, a sua morada e o NIF.

     

     

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