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    Arquivo: Edição de 30-11-2020

    SECÇÃO: Destaque


    Planos da CP na estratégia nacional do transporte ferroviário

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    O Rotary Club de Ermesinde (RCE) organizou no passado dia 16 de novembro uma interessantíssima palestra por videoconferência, na plataforma zoom, a partir das 21h15m, subordinada ao tema “O papel e planos da CP na estratégia nacional do transporte ferroviário”.

    A palestra foi proferida pelo Eng.º Pedro Moreira (na foto), que ocupa, desde o ano passado, o cargo de Vice-presidente da CP-Comboios de Portugal.

    Cerca de 50 pessoas, a maior parte delas membros do Rotary Club de Ermesinde e de outros Clubes Rotários do país, nomeadamente de Valongo, Lisboa-Olivais, Gaia-Sul, assistiram à conferência, bem como a juventude rotária de Ermesinde, integrada quer no Rotaract, quer no Interact do RCE.

    Depois de aberta a sessão pelo Presidente do Rotary Club de Ermesinde, Jorge Barbosa, coube ao Presidente do Protocolo, Carlos Mourão, apresentar o palestrante. Trata-se de Pedro Miguel Sousa Pereira Guedes Moreira, que cumpre atualmente o cargo de Vice-presidente da CP (2019-2021). Em termos de formação é Licenciado em Engenharia Eletrotécnica, no ramo de Automação e Sistemas, pelo ISEP e fez o Programa de Direção de Empresas pela AESE Business School. Em termos profissionais, entre 1995 e 2002, foi Técnico de Manutenção de locomotivas diesel e elétricas da série EE1400 e Sentinel da série 1100, e automotoras diesel hidráulicas das séries UTD 600, UDD 400 e 450 na EMEF; de 2002 a 2009 foi Engenheiro de produção e Manutenção dos comboios de pendulação ativa da série CPA 4000 (comboios Alfa Pendular) na EMEF; de 2009 a 2013, foi Gestor operacional de Comboios de pendulação ativa série CPA 4000 (comboios Alfa Pendular); e de 2013 a 2019 foi Diretor da Unidade de Manutenção de Alta Velocidade da Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário, S. A. (EMEF). Antes de falar da palestra propriamente dita há que reforçar o facto deste tema, a que o nosso jornal frequentemente faz referência como aconteceu ainda na última edição (outubro de 2020), ser de extrema importância para Ermesinde e para os ermesindenses, uma vez que o transporte ferroviário é, em grande medida, o responsável pela fixação de pessoas em tão grande número nesta terra, sobretudo no início do século XX. Foi no início do último quartel do século XIX, que se inauguraram as linhas do Douro e do Minho que, do Porto, vêm juntas até Ermesinde e aqui se separam rumo ao Leste a 1.ª e ao Norte a 2.ª.

    Pedro Moreira depois de dar os parabéns ao Rotary Club de Ermesinde pela iniciativa e pelo dinamismo que evidencia, começou por elencar alguns problemas ambientais que afligem o país e o mundo para depois se debruçar sobre a rede ferroviária nacional, identificando dificuldades e apresentando soluções, algumas já em vias de concretização, que deixaram em quem o ouviu expectativas de significativas melhorias nos próximos tempos.

    No que respeita ao ambiente, os Comboios de Portugal podem ser um exemplo de transporte ecológico porque uma parte significativa da rede ferroviária já se encontra eletrificada, e o que resta também é para ser eletrificada. Depois é preciso que todas as locomotivas sejam também elétricas, o que está nas intenções da CP. Disse o conferencista que apenas serão exceção os comboios turísticos, por razões que se compreendem; aliás, a linha do Douro, que oferece excelentes paisagens, tem tido, nos últimos tempos, grande procura por parte de passageiros-turistas.

    Entre os principais problemas com que os responsáveis dos Comboios de Portugal se debatem estão a escassez de material circulante ou em fim de tempo útil, menos meios humanos e o abandono de boas práticas, isto porque, segundo Pedro Moreira, «Portugal deixou de investir no setor, estando em contraciclo com o que se faz no resto da Europa neste setor».

    Mesmo que agora se reverta esta opção política, e é urgente que tal aconteça, e se encomendem novos comboios, isto demorará pelo menos 4 ou 5 anos até que venha a 1.ª das novas composições e, a entrega das restantes será espaçada no tempo, demorando mais alguns anos até que efetivamente haja renovação dos comboios a circularem nas vias férreas portuguesas.

    (...)

    leia esta reportagem na íntegra na edição impressa.

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