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    Arquivo: Edição de 30-09-2020

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    NOTÍCIAS DO CENTRO SOCIAL DE ERMESINDE

    Contas de 2019 aprovadas por unanimidade

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    Mais tarde do que é habitual, o Centro Social de Ermesinde (CSE) aprovou por unanimidade neste mês de setembro o seu Relatório de Atividades e Contas relativo ao ano de 2019. De facto, e como foi explicado no início da Assembleia Geral (AG) que a instituição levou a cabo na noite de 22 de setembro pelo presidente da Mesa, Abílio Vilas Boas, a razão do documento somente agora ser apresentado aos sócios prende-se com o estado de incerteza e risco sanitário em que o país se encontrava no final de março, mês em que habitualmente o relatório é apresentado, sendo que a lei veio estabelecer a possibilidade, transitória, de este documento referente a 2019 poder ser apresentado e votado em assembleia geral até final de setembro de 2020.

    Após esta breve explicação, o presidente da AG passou a palavra ao presidente da Direção do Centro, Henrique Rodrigues, que como é habitual teceu algumas notas explicativas do documento que ali estava em discussão e votação. A primeira delas aludiu ao facto de o CSE ter tido uma inversão de resultados no último ano, ou seja, regressou aos resultados positivos de que se afastara em 2018. Isto é, os resultados de 2018 apresentaram um prejuízo de cerca de 18.000 euros, sendo que em 2019 os resultados foram positivos em exatamente 86.853.14 euros. Grande parte deste resultado positivo deve-se à indemnização paga pelo Município como compensação pela ocupação do espaço que tinha sido cedido ao CSE onde foi instalado o Espaço do Cidadão, conforme explicou o dirigente.

    Outra nota que Henrique Rodrigues viria a salientar mais à frente prendeu-se com o facto de que em 2019 mesmo as respostas sociais tradicionalmente deficitárias tiveram resultados mais favoráveis, embora negativos, é certo, mas verificou-se uma tendência geral de recuperação, como foram os casos do ATL, do Centro de Formação e do jornal “A Voz de Ermesinde”. Frisou ainda que o CSE havia apresentado durante o ano de 2019 uma candidatura para financiamento de obras de remodelação, mais concretamente para a requalificação do telhado do Lar de S. Lourenço, do telhado e caixilharias do edifício da Creche e Jardim de Infância e recuperação das casas do Largo da Feira para a qualificação da resposta Serviço de Apoio Domiciliário. A resposta a essa candidatura foi recebida em agosto último, tendo recebido aprovação. Isto significa que o CSE terá que arcar financeiramente da sua parte com uma verba de cerca de 140.000 euros, verba essa que segundo o dirigente a instituição vai ter de conseguir durante a gestão de 2020-2021.

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    Henrique Rodrigues salientou ainda que a pandemia trouxe muitas perturbações ao funcionamento da instituição, já que por conta dela o CSE teve que encerrar as respostas sociais da infância e juventude durante três ou quatro meses, o que significou uma quebra significativa das receitas, já que as comparticipações das famílias relativamente aos meses em que as respostas estiveram suspensas tiveram um corte substancial. Neste ponto o presidente do CSE explicou ainda que embora o Governo tenha apontado para uma redução de 10 por cento das mensalidades relativamente a essas respostas, o CSE achou por bem que esse valor não era ajustado aos pais e outros responsáveis pela educação das crianças, já que o essencial do serviço não estava a ser prestado, negociando assim com as famílias uma redução de cerca 50 por cento da comparticipação. Tal situação resultou numa quebra de faturação de cerca de 11 por cento da faturação global.

    O dirigente deu ainda conta de que as exigências da reorganização dos serviços por efeitos da pandemia estão igualmente a traduzir-se no aumento de encargos, isto é, a organização das equipas em espelho, concretamente para o lar, apresentam um aumento da necessidade de pessoal para que seja possível organizar nessa modalidade de horário no funcionamento do serviço. Frisou ainda o aumento de encargos que a instituição vem tendo nos últimos meses com a aquisição de equipamentos de proteção individual sem que seja ressarcida pelo Governo, ou seja, o CSE despende cerca de 8000 euros por mês na aquisição de tais equipamentos.

    Findas estas e outras notas foi a vez do Conselho Fiscal dar o seu parecer favorável ao relatório, tendo este sido posteriormente colocado à votação e sido então aprovado por unanimidade.

    Por: MB

     

     

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