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Edição de 31-03-2024
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    Arquivo: Edição de 30-09-2020

    SECÇÃO: Cultura


    Apesar da pandemia, Magic Valongo prova o porquê de ser uma referência nacional e internacional do ilusionismo

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    Não obstante todas as restrições provocadas pela pandemia de Covid-19 fez-se jus ao chavão que há 29 anos a esta parte reluz no panorama do ilusionismo nacional e internacional de que “Em setembro, Valongo tem sempre mais magia”. Isto para introduzir a 29.ª edição do Magic Valongo – Festival Internacional de Ilusionismo, que nos dias 25 e 26 de setembro decorreu no Fórum Cultural de Ermesinde.

    Presentes estiveram cerca de 80 artistas oriundos de Espanha, Brasil e Portugal, que mesmo com todas as restrições que a pandemia impõe – como a limitação de espaço, ou a impossibilidade de grandes aglomerados de pessoas – protagonizaram espetáculos de grande qualidade conforme pudemos testemunhar. E destes cerca de 80 mágicos há alguns nomes que se impõe reter na memória para quando daqui a uns anos relembramos aquilo que foi esta 29.ª edição do Magic. Foram os casos de César Dias, um português habituado a fazer digressões com grandes circos pelo Mundo fora e que há 15 anos não atuava no seu país, além de que é um dos artistas mais medalhados a nível mundial; a também portuguesa Solange Kardinali; o espanhol Raul Alegria (diretor do prestigiado Circo Quimera); a dupla espanhola Niñas del Mago; o também espanhol Arkádio; o brasileiro Andrély; o luso-venezuelano Manolo; ou o brasileiro Titonelly, alguns dos nomes que abrilhantaram as duas galas internacionais que foram, digamos, o ponto alto do Magic Valongo.

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    Voltando um pouco atrás para voltar a frisar que a 29ª edição do Magic Valongo enfrentou, tal como o Mundo, o inimigo invisível que por estes dias é comum a todos nós: a Covid-19, e nesse sentido não foi possível termos a habitual feira mágica ou a realização de concursos de Close-Up e de Palco, “apontamentos” que por norma reúnem um elevado número de pessoas à sua volta e como as restrições em termos de aglomerados de pessoas foi umas das “regras” da edição deste ano a organização decidiu não os levar por diante. O próprio auditório do Fórum foi reduzido para 1/3 da sua capacidade nas duas galas internacionais, facto que impediu que mais de 100 pessoas pudessem assistir aos espetáculos que por norma lotam por completo aquele recinto cultural. Mas as restrições no que concerne a lugares marcados e com o devido distanciamento a isso obrigaram. Apesar de todos estes obstáculos obrigatórios nesta altura, o balanço do festival é positivo, conforme vinca Fernando Castro, membro da organização, que sublinha ainda que tudo foi organizado de forma muito prudente, respeitando todas as regras de segurança, e que dado todos estes condicionalismos este foi o Magic que se pôde fazer, salientando contudo que se assistiu a duas boas galas internacionais, com grandes espetáculos. Como já foi referido este ano não foram realizados os habituais concursos, e como tal não houve lugar à atribuição de prémios, mas a organização decidiu, no entanto, atribuir um prémio à família Kardinali em forma de agradecimento pela colaboração de 20 anos que esta presta ao Magic Valongo.

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    Por: MB

     

     

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