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Edição de 31-03-2024
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    Arquivo: Edição de 30-09-2020

    SECÇÃO: Destaque


    O ARRANQUE DO ANO LETIVO 2020-2021

    Como foi o regresso à escola presencial? Aluno da Escola Básica de S. Lourenço responde a essa e a outras questões na primeira pessoa

    Após seis meses de ausência a esmagadora maioria dos alunos do nosso país voltou neste mês de setembro à escola (presencial) para viver um ano letivo diferente, em vários aspetos, muito por culpa da pandemia. Como foi o regresso à escola, ao convívio com colegas e professores, como foi estar longe da escola nos últimos meses, como tem sido estar na escola no âmbito do chamado “novo normal” que todos vivemos, fruto da “proximidade” com a Covid-19 que a todos nós afeta, são algumas das questões que colocámos a Lucas Santos, jovem aluno do 9.º ano da Escola Básica 2,3 de S. Lourenço.

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    A Voz de Ermesinde (AVE): Depois de tantos meses de ausência, em que o ensino presencial foi “substituído” pelo ensino à distância, como é que viveste este regresso à escola, ao reencontro com colegas, professores...

    Lucas Santos (LS): ... Vivi bem, não tive nenhuma preocupação em voltar para a escola. Em relação aos colegas foi um bocadinho complicado porque como disse estive seis meses em casa e voltar a socializar com os meus colegas foi um bocadinho complicado, é algo que não se consegue logo no primeiro dia, pelo menos eu não consegui. Mas em relação a adaptar-me às rotinas, às disciplinas, aos trabalhos de casa não foi nada complicado. Foi um regresso relativamente fácil.

    AVE: Neste longo período de ausência de que sentiste mais falta na escola?

    LS: Senti mais falta, por exemplo, dos jogos de futebol que fazíamos, ou daquelas correrias que fazíamos, sinto falta disso, e que agora não podemos fazer, mas espero que num futuro próximo possamos voltar a fazer. Senti falta do contacto com os colegas, de estar próximo deles nos intervalos, mas também senti saudades das aulas, e muitas saudades dos meus professores.

    AVE: Este é sem dúvida um ano letivo diferente, que começa com muitas incógnitas devido à crise pandémica em que o Mundo vive. Há pois muitas e novas regras para que tudo funcione bem neste regresso às aulas, e nesse sentido perguntamos-te se sentes que existem condições para que os alunos façam o seu percurso escolar ao longo do ano em segurança (?)

    LS: É assim, se os alunos não tirarem a máscara dentro do recinto escolar, se desinfetarem as mesas sempre que trocam de sala e desinfetarem as mãos à entrada e à saída das salas eu penso que sim, que vai haver um percurso escolar normal dentro dos possíveis. Quanto ao distanciamento social já não sei se isso irá acontecer sempre, pois nós somos crianças, adolescentes, e nem sempre conseguimos distanciar-nos logo à primeira vez, isso é algo que vai demorar tempo até nós conseguirmos aprender, lidarmos com isso. Mas sim, acho que vamos conseguir dentro os possíveis, dentro do chamado novo normal ter um percurso escolar em segurança.

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    AVE: Tem sido fácil para ti e para os teus colegas respeitar todas estas novas regras de segurança, como o uso obrigatório de máscara, o distanciamento social, etc.? No fundo como tem sido este novo normal de aulas, de frequência na escola, como tens visto e vivido esta nova realidade?

    LS: Para mim tem sido fácil, porque saindo à rua vamo-nos habituando a andar de máscara, a distanciarmo-nos das pessoas, não as cumprimentar como antes fazíamos, embora não possa dizer que tenha sido fácil, porque para ninguém é totalmente fácil. Há sempre aquelas complicações, aqueles enganos que depois temos de voltar atrás e fazer correto. Por isso podemos dizer que foi complicado mas ao mesmo tempo fácil.

    AVE: Muito se fala em receios, ansiedade, medos, neste regresso à escola. Da tua parte, da parte dos teus pais, há este sentimento, ou pelo contrário, este regresso foi feito de forma normal?

    LS: Por parte da minha família não há receios, eles confiam nesta escola, eu confio nesta escola, estou certo de que tudo irá correr bem. Penso que ansiedade sim, existe, eu tenho um bocado, todos temos, é tudo novo, temos que nos adaptar, ninguém conhece nada, por isso como disse anteriormente é um novo normal, em que tivemos que nos adaptar. Há famílias que têm essa ansiedade, essa forma de lidar com as coisas, principalmente no âmbito escolar, mas da minha parte não tenho essa forma de lidar com as coisas, tenho que lidar com os meus colegas, lidar com os meus professores, tenho que lidar com as funcionárias, tenho que lidar com esta situação toda da forma mais pacífica e mais tranquila possível, porque se nós começarmos a ficar agressivos ou ansiosos não irá correr bem, por isso temos de ficar calmos e controlados.

    (...)

    leia esta entrevista na íntegra na edição impressa.

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