Mas afinal, existem mais pessoas ou microrganismos?
Não sabemos como a situação atual vai acabar e a incerteza é o que nos consome. Mas e se começarmos por pensar no que já sabemos?
A verdade é que convivemos desde os primórdios da humanidade com milhões de microrganismos, diariamente. Há uma grande variedade de micróbios no corpo humano e no ambiente que nos rodeia, tais como bactérias, vírus e fungos. No nosso corpo, estes micróbios estão presentes em órgãos como a pele, o nariz, a boca e o intestino, permanecendo em diferentes habitats e desempenhando diversas e importantes funções.
Sabemos também que, enquanto seres humanos, alcançamos este nível de evolução combatendo diferentes tipos de vírus e bactérias prejudiciais ao nosso equilíbrio. Ao longo da história da humanidade já ultrapassamos várias epidemias provocadas por vírus, semelhantes à que estamos a viver atualmente, e com resultados comparáveis aos estragos verificados por guerras e terramotos. São exemplos a varíola, o ébola, as gripes espanhola, aviária e suína, entre tantas outras.
Mas e o que são exatamente os vírus? Na sua generalidade, são parasitas de dimensões diminutas, que dependem completamente de células (bactérias, animais ou plantas) para se reproduzirem. Existem à escala global, mas a sua disseminação é limitada pelo desenvolvimento de imunização (“proteção”) por infeções anteriores ou vacinas, resistência inata, medidas de controlo sanitário e de saúde pública, e fármacos antivirais.
Sabendo do que se trata, torna-se importante compreender como podemos prevenir o contágio. Em primeiro lugar, temos de ter em consideração a forma como ocorre esse contágio. A gripe, por exemplo, é provocada pelo vírus influenza, sendo uma doença muito frequente no adulto. Tal como no caso da COVID-19, também esta se transmite através de gotículas libertadas pelo nariz ou boca de indivíduos infetados (quando tossem ou espirram), e que podem atingir diretamente a boca, nariz e olhos de outros indivíduos, ou depositar-se nos objetos/superfícies que rodeiam a pessoa infetada. Assim, esta doença partilha muitas medidas de prevenção com a COVID-19, como lavar e desinfetar as mãos, medidas de etiqueta respiratória, higienização das superfícies e distanciamento social. De salientar que todas estas medidas, embora reforçadas nesta fase, não são novas, e deveriam ser aplicadas no dia-a-dia de todos os indivíduos para prevenir infeções respiratórias.
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Catarina Rebelo*
*Médica Interna de Medicina Geral e Familiar, Matosinhos
Telma Lopes*
*Médica Especialista de Medicina Geral e Familiar, Matosinhos
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