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NOTICIAS DA UNIVERSIDADE SÉNIOR DE ERMESINDE

Visita à Câmara Municipal do Porto

Foto USE

A visita teve início por volta das 11h15 com a apresentação da guia, a Dra. Gabriela, que começou por nos falar da fachada do edifício.Falou sucintamente da sua construção (que é relativamente recente), do estilo arquitetónico e identificou as 12 estátuas que se encontram a toda a largura da fachada, bem como da estátua erigida a Almeida Garrett, da autoria de Barata Feio, por altura do centenário da sua morte.

De seguida, passámos ao interior e pudemos, nos Passos Perdidos, em frente à escadaria central, ouvir as explicações sobre as pinturas nos tetos, de estilo românico, e sobre as estátuas em mármore de Carrara.

Subimos e, no primeiro patamar, para além dos três bustos que simboli-zam a “Ceifeira”, o “Marítimo” e a “Peixeira”, vimos também uma réplica do busto de Francisco de Almada e Mendonça; o original desta peça em bronze,da autoria de Soares dos Reis, encontra-se no Cemitério do Prado do Repouso. Pudemos, ainda, apreciar os quatro frescos de Dórdio Gomes representando Camilo Castelo Branco, o Infante D. Henrique, D. Afonso Henriques e Afonso Martins Alho que emprestou o seu apelido à expressão “esperto como o alho”, graças às suas atividades comerciais com os ingleses.

A continuação da visita levou-nos de seguida ao Salão Nobre, onde pudemos apreciar vários quadros e partes de uma baixela em bronze dourada que pertenceu à casa Ferreirinha. Passámos, ainda, pela sala D. Maria II e sala do Fumo até à varanda do edifício que nos oferece uma vista magnífica da Avenida dos Aliados. Em seguida, visitamos a Sala das Sessões (onde se realizam as reuniões de Câmara e as da Assembleia Municipal) com destaque para as três tapeçarias feitas na Fábrica de Portalegre com desenhos da autoria de Guilherme Camarinha. A visita seguiu pela Sala da Vereação onde pudemos admirar algumas das ofertas de personalidades que visitaram a cidade. Ainda neste piso, tivemos acesso ao Gabinete da Presidência onde foi possível admirar alguns dos objetos aí expostos como, por exemplo, as Chaves da Cidade, as Chaves da urna do Coração de D. Pedro e uma caneta usada por D.Maria.

Faltava ainda subir à torre do edifício. Assim, fomos apanhar um elevador até ao sexto piso que nos deu acesso à escadaria e subimos os cerca de 220 degraus até ao varandim a toda a volta da torre que oferece uma explêndida vista da cidade, principalmente em dias de sol.

Depois dos agradecimentos e da despedida à Dra. Gabriela, dirigimo-nos à Gelataria Portuense, na rua do Bonjardim, onde assistimos a uma dissertação sobre o fabrico de gelados artesanais italianos à moda de Bolonha, seguida de degustação.

Por: Germano Castro e Manuela Meireles