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    Arquivo: Edição de 30-11-2018

    SECÇÃO: Opinião


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    VAMOS FALAR DE ASSOCIATIVISMO (8)

    Ser dirigente, dirigir, assumir, ser avaliado

    Ser solidário.

    Num tempo em que todos nos nossos sentidos estão voltados para uma data que nos apela à solidariedade para com os nossos mais próximos, sejam familiares, amigos ou não, é também um tempo, em que nas coletividades não deixamos, não podemos deixar de manifestar maior apelo à solidariedade para com um conjunto muito basto de pessoas que compõe toda a família associativa.

    Divertimo-nos e celebramos com almoços e jantares solidários de pleno convívio, fazemos um certo balanço de como nos decorreu o ano, o que esperamos do próximo, quais as expetativas, como será o futuro e muito mais.

    Ainda no entretanto, nos sobra tempo para participar em recolhas diversas de apoio a famílias que não são bem tratadas pelos poderes políticos centrais que gerem as nossas vidas, promovemos a participação em espetáculos de festejos solidários por todo o lado, animando plateias de milhares de associados e não associados.

    Pensamos ser de realçar, que muitas destas animações são executadas por associados, que ensaiamnos seus tempos livres, pagando do seu bolso, como é costume dizer-se, para aprender a exercer a atividade respetiva, seja dança, música, canto, desporto, etc.,e,mesmo assim,vão participar gratuitamente nessas iniciativas.

    Mas porque, como dirigentes associativos, transportamos sempre, a capa das responsabilidades assumidas, ainda tratamos dos Planos de Atividades e Orçamentos para o próximo ano, provocamos a sua discussão, fazemos aprová-los, envolvemos mais associados, repartimos trabalho, que no período final de ano, é sempre intenso.

    Toda uma etapa de vida que se repete todos os anos, onde o papel dos dirigentes associativos é fundamental para que o êxito da sua coletividade e associação, de todas as coletividades e associações, seja uma realidade, e tenha continuidade.

    Preparamos futuros solidários.

    Em todas as áreas de ação associativa, a marca deste poder, está presente em coletividades de cariz desportivo, cultural, recreativo ou social.

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    Independentemente da sua dimensão e responsabilidades para com muitos ou poucos ou nenhum (a imensa maioria) trabalhadores a seu cargo, com muitos ou poucos encargos financeiros,com muitas ou poucas dificuldades, umas mais do que outras, com gestão das suas sedes e/ou outros espaços, as responsabilidades assumidas, são exercidas a título gratuito, na sua quase totalidade.

    Nunca será de mais realçar este papel dos Dirigentes associativos, benévolos, voluntários e solidários. Somos assim. Militantes e solidários de causas.

    Combatendo todo o tipo de contrariedades, procurando sempre o melhor entendimento e as melhores soluções para o trabalho efetuado durante o ano que está a acabar, preparando o que temos pela frente que nunca começa no seu início, porque já vem sendo preparado e pensado.

    Algumas palavras também referentes à época solidária que atravessamos.

    As coletividades por norma, sendo um espaço democrático de eleição, onde tudo se discute tudo se critica tudo se avalia tudo se questiona e tudo se julga, bem ou mal, são exatamente por isso, um enorme espaço de formação e discussão social, cívica e democrática.

    Como já alguém disse, da discussão nasce a luz.

    Desta necessidade em se fazer luz, provocando uma maior participação, originando daí o assumir de responsabilidades de todos, faz parte o envolvimento e avaliação geral. E ainda bem. É uma necessidade que todo o movimento associativo esteja permanentemente sob a observação de todos. Não deixa de ser uma forma de evidenciar que os associados estão atentos e querem o melhor, através da prestação de contas dos seus dirigentes.

    Acontecesse tal facto em todas as coletividades, com toda a certeza que outros voos seriam possíveis, mais dinâmicas sociais aconteceriam, mais gente traríamos às coletividades, e porque todos exerceríamos melhor acompanhamento e melhor controlo, não seríamos surpreendidos algumas vezes por questões de utilização negativa dos bens, quaisquer bens, das coletividades. Atitudes estas que por muito poucas que sejam, projetam imagens negativas,através da dimensão imediata que “muito boa gente” gosta de utilizar para denegrir o nosso movimento associativo.

    Com maior participação dos associados, se defenderiam melhor os projetos apresentados em Planos de Atividades e o seu cumprimento, e para que não acontecessem desvios dos Orçamentos apresentados. Assim, ampliaríamos esse controlo de ação e execução democrático. Um cumprimento estatutário da responsabilidade de todos os associados de uma coletividade, de todas as coletividades.

    É com o desejo de continuarmos a projetar cada vez mais o necessário engrandecimento do nosso movimento associativo que endereçamos a todos os dirigentes associativos uma boa época de festejos natalícios, que todas as iniciativas datadas para esta época se desenvolvam pela positiva, e que o ano de 2019 corresponda para todos, em conformidade com o que de melhor, cada um deseja para si próprio.

    Solidariamente, todos pretendemos caminhar no mesmo sentido.Defender o movimento associativo popular.

    Adelino Soares*

    * CPCCRD

     

     

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