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    Arquivo: Edição de 30-06-2018

    SECÇÃO: Opinião


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    VAMOS FALAR DE ASSOCIATIVISMO (4)

    A propósito das Eleições da Associação das Coletividades do Concelho de Valongo

    Um primeiro aspeto digno de destaque é o facto de haver necessidade de se corresponder ao sentimento associativo do princípio de se proceder ao ato de associar mais, quem já está associado localmente, mas que, de certa forma, o faz mais isoladamente.

    Será exagerado, mas, mesmo sabendo-se hoje dos vários processos de parcerias existentes que dão origem a intercâmbios na utilização de ideias e de envolvimentos diversos com entidades locais e nacionais, com projectos formativos de cidadania e de dirigentes, e na demonstração de estarmos perante uma realidade cada vez mais necessária de aprofundar, nunca será demais tudo fazer em prol de um maior envolvimento entre coletividades do mesmo espaço, de freguesia e/ou de concelho, sendo justo, pertinente e importante, continuar a reforçar e a organizar o movimento associativo.

    Recentemente e a propósito de uma interessante abordagem sobre projetos associativos no 1.º Encontro Ibérico Associativo de Cultura, realizado este mês em Serpa, por iniciativa da CPCCRD e FEAF (Federação Española de Agrupamientos de Folclore) um dos palestrantes, D. Óscar Aranda, aludiu a uma fórmula interessante sobre uma certa teoria da aritmética associativa. Dizia ele, e a propósito de uma resposta à clássica pergunta, 1+1 quantos são, 2, seria o correto, mas a resposta de um aluno, foi de… 3! Então a justificação era exigida.

    1 Coletividade + uma Coletividade=a 3. Uma vez que duas, dava azo ao aparecimento de uma terceira estrutura.

    Assim, será sempre mais fácil e porque não, divertidamente real, explicar, compreender e criar princípios de motivação para a justificação da estruturação associativa, que sendo uma realidade, e necessidade sempre presente, deverá merecer de todos uma atenção permanente.

    Tem sido assim ao longo dos tempos, através do envolvimento de milhares de dirigentes no espaço nacional, permanentemente substituídos por novos dirigentes, mesmo onde as dificuldades de renovação se tornam difíceis de conseguir, na necessária responsabilização de jovens, com novos objetivos e novas ideias, que mesmo correndo o risco de aqui e acolá poderem ver frustrados muitos dos seus objetivos, muitos mais entenderão que no ganhar de experiências várias, mais tarde ou mais cedo descobrirão o quanto de bom fazem ou fizeram para com os outros, através do exercício do seu ato voluntário.

    De bom para a sua comunidade, mas também para si próprios, uma vez que cada um de nós sai sempre mais enriquecido cultural e humanamente, na comunicação com os outros.

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    Vem este texto a propósito da realização recente de Eleições para a Associação das Coletividades do Concelho de Valongo (ACCV), que na elaboração da lista apresentada permitiu o contacto com dezenas de dirigentes e de coletividades diversas e com várias atividades, para um trabalho futuro que se quer e deseja sempre melhor do que tem sido desenvolvido ao longo dos seus 17 anos de existência.

    Sendo a ACCV uma realidade que cada vez mais se afirma no concelho de Valongo, como espaço de união e encontro associativo, ao longo do seu trajeto tem procurado desenvolver a sua função num espírito normal solidário e de colaboração entre os seus membros. Nunca será demais salientar o facto de esse trabalho, voluntário e benévolo, ser desenvolvido e querer-se manter assim, sem qualquer remuneração dos seus dirigentes.

    Um novo caminho se abre ao movimento associativo no nosso concelho, que a partir das suas 5 freguesias, Alfena, Ermesinde, Valongo e na consideração natural da existência de Campo e Sobrado para efeitos da nossa leitura e da distribuição da representação associativa.

    Com uma representação das suas coletividades,para um trabalho que não se quer fechado ao desenvolvimento de uma ou outra atividade em especial, mas no seu alargamento às várias outras atividades, mas também a outros aspetos de interesse para o movimento associativo que passam por áreas de formação dos dirigentes associativos e da transmissão de apoios informativos de várias precedências (contabilísticas, legislativas, etc.)

    Aos novos Órgãos Sociais, coloca-se a enorme tarefa em tudo fazer para dar continuidade ao muito trabalho de apoio às suas coletividades, dando atenção especial aos Jogos Tradicionais, que sendo uma importante realidade da ACCV, nunca deve descurar o muito trabalho a fazer em todas as vertentes das necessidades associativas.

    Mas a todos os outros, a obrigação e a intervenção no acompanhamento da atividade da sua Associação Concelhia.

    Por: Adelino Soares*

    *CPCCRD

     

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