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Edição de 31-03-2024
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    Arquivo: Edição de 31-03-2016

    SECÇÃO: Destaque


    REUNIÃO DA CÂMARA MUNICIPAL DE VALON GO

    Presidente da Câmara de Valongo propõe a colocação de uma ponte militar na A41

    A situação da A41 em Alfena foi uma vez mais assunto em destaque numa reunião autárquica. O tema foi levantado a 4 de março, na reunião pública da Câmara de Valongo, que teve lugar no Centro de Documentação da Bugiada, em Sobrado, no âmbito da descentralização do poder autárquico, tendo sido introduzido no período de antes da Ordem do Dia pelo presidente da edilidade, José Manuel Ribeiro, que deu conta aos presentes da proposta apresentada à concessionária da referida via, a Ascendi, no sentido de que a empresa pondere a possibilidade de se colocar provisoriamente uma ponte militar na auto-estrada. O edil valonguense explicou que esta hipótese visa minorar os problemas de impedimento de circulação nesta via estruturante do Grande Porto, evitando-se também os desvios para as vias municipais. Recorde-se, que de acordo com a informação transmitida pela Ascendi, prevê-se que a circulação na A41 irá continuar condicionada por, pelo menos, mais 16 semanas. Após consultar vários especialistas designadamente da Proteção Civil e Engenharia Militar, o autarca exortou a Ascendi a solicitar com caráter de urgência uma reunião ao Chefe de Estado-Maior do Exército, para se avaliar a «possibilidade de instalar provisoriamente uma ponte militar que, ainda que a uma velocidade muito reduzida, permitiria mitigar os problemas de impedimento de circulação nos dois sentidos», disse o autarca que acrescentou ainda que esta é uma solução viável, carecendo apenas de um estudo técnico.

    O assunto mereceu um comentário do vereador João Paulo Baltazar (PSD/PPM), o qual começou por dizer que a Câmara deveria encontrar uma forma jurídica de penalizar a Ascendi pelos danos que tem causado com o corte da auto-estrada. «A empresa não pode indisponibilizar um serviço do qual é concessionária, pelo que era bom que a autarquia encontrasse uma possibilidade jurídica de penalizar a Ascendi», referiu Baltazar que criticou ainda a Câmara de Valongo pela maneira passiva com que está a confrontar a concessionária. O social-democrata referiu ainda que a intransitabilidade da via tem causado graves prejuízos, não só à população em geral como também às empresas dos dois concelhos (Valongo e Maia) afetados. Baltazar diria ainda que mais eficaz do que a colocação de uma ponte militar seria a colocação de duas faixas de rodagem no mesmo sentido enquanto decorrem as obras de recuperação.

     

     

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