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Edição de 30-04-2024
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    Arquivo: Edição de 29-02-2016

    SECÇÃO: Destaque


    REUNIÃO DA CÂMARA MUNICIPAL DE VALONGO (18 DE FEVEREIRO)

    Câmara repudia Ascendi pela forma como esta tem conduzido o processo de reparação do piso da A41 em Alfena

    Fotos MANUEL VALDREZ
    Fotos MANUEL VALDREZ
    A reunião pública da Câmara Municipal de Valongo (CMV) de 18 de fevereiro ficou marcada pelo desagrado do Executivo face à postura que a empresa concessionária da A41 tem evidenciado em torno da questão do aluimento do piso no sublanço do nó de Alfena, ocorrido no sábado anterior (13 de fevereiro), devido ao mau tempo e que provocou o corte do trânsito na referida via no sentido Alfena-Aeroporto. A questão foi levantada pelo próprio presidente da autarquia valonguense, José Manuel Ribeiro, que no período de antes da Ordem do Dia informou que havia contactado a Ascendi logo após a ocorrência do incidente, no sentido de que esta rapidamente repusesse o piso no troço afetado, mas nenhuma resposta havia obtido até à data. «Sabemos, hoje, que este problema que tem causado imenso transtorno em termos de trânsito, já está a ser resolvido, embora se desconheça a data em que a circulação normal do trânsito será reposta. Mas não posso deixar de manifestar o descontentamento face à atitude da empresa, que não passou cavaco a ninguém», frisou o edil que a terminar a sua intervenção propôs uma moção de repúdio pela forma como a Ascendi está a conduzir todo este processo.

    Também a oposição se solidarizou com o presidente da Câmara no que diz respeito a este tema. João Paulo Baltazar, da coligação PSD/PPM, começou por dizer que se está a «fazer muito pouco" no sentido de solucionar rapidamente o problema, acrescentando que face a este aluimento de piso "o caos está instalado no concelho de Valongo. O que se nota é que na única alternativa à A41, o nó da A4 em Ermesinde, o trânsito está, por estes dias, caótico». O vereador social-democrata lançou igualmente duras críticas à Ascendi, tendo sublinhado que esta não está a prestar um bom serviço, mostrando ainda admiração pelo facto de a empresa somente uma semana após a ocorrência do incidente ter iniciado os trabalhos de recuperação do piso. Baltazar concluiria a sua intervenção lançando para cima da mesa uma questão: «como será a população indemnizada».

    Para encerrar o tema, também Adriano Ribeiro (CDU) concordou com a elaboração de uma moção de repúdio para com o comportamento da Ascendi.

    STCP GERIDA

    PELOS MUNICÍPIOS?

    NÃO!

    foto
    Outro tema levantado por José Manuel Ribeiro no início desta sessão pública e que promete fazer correr muita tinta prende-se com o facto de o Governo ter recentemente proposto que a gestão da empresa STCP passasse a ser feita pelos municípios em que esta presta serviço. «Fui confrontado recentemente com esta notícia, e eu pergunto como é que isso pode acontecer, havendo câmaras com restrições financeiras, autarquias ligadas ao PAEL (Programa de Apoio à Economia Local), por exemplo, como é o caso de Valongo», questionou o autarca. José Manuel Ribeiro disse ainda ter dúvidas de que os municípios aceitem a propriedade dos STCP, uma empresa que necessita atualmente de um grande investimento para resolver os inúmeros problemas com que se depara. «Acho que deve ser o Estado a gerir os STCP, a empresa precisa de milhões de euros para renovar a sua frota, por exemplo, e as câmaras não têm condições para o fazer», referiu.

    João Paulo Baltazar também teceu algumas considerações sobre o assunto, referindo que o problema dos STCP não se deve restringir ao seu (elevado) passivo, mas antes a um problema de gestão, acrescentando que a CMV deveria conhecer melhor os contornos da proposta do Governo em entregar a gestão da referida empresa aos municípios.

    Maria Trindade Vale (da coligação PSD/PPM) questionou a Câmara para quando estaria previsto o arranque das obras nas escolas secundárias de Valongo e de Ermesinde. Na resposta, o presidente da Câmara lembrou que as escolas são propriedade do Estado, e que a autarquia tem vindo a exercer pressão para que a empresa pública Parque Escolar apresente o projeto da obra e avance com a candidatura para a concretização da mesma, sobretudo na Escola Secundária de Ermesinde, a empreitada mais urgente, na sua opinião.

    Por: MB

     

     

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