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    Arquivo: Edição de 15-12-2013

    SECÇÃO: Saúde


    Apenas 5 por cento das crianças em idade pré-escolar está corretamente diagnosticada com asma

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    Estima-se que mais de 300 mil portugueses tiveram um ataque de falta de ar no último ano, incluindo uma em cada quatro crianças com idade entre os 3 e os 5 anos. Dados nacionais sobre a prevalência da asma revelam que apenas cerca de 5 por cento das crianças em idade pré-escolar está corretamente diagnosticada com a doença quando se demonstrou que cerca de 10 por cento tiveram 4 ou mais ataques de falta de ar no último ano. O estudo adianta ainda que a taxa de internamento pediátrico continua muito elevada.

    «A asma está ainda pouco diagnosticada e continua incorretamente tratada. Não existe também uma perspetiva preventiva instituída em todo o sistema de saúde. É inexplicável, e injustificável, por exemplo, que continue sem comparticipação a vacinação anti-alérgica, a qual criteriosamente prescrita por especialistas permite interferir significativamente na evolução desta doença, ou seja, na sua história natural», explica o médico Mário Morais de Almeida.

    A investigação sobre asma revela ainda que mais de 700 mil pessoas com asma tiveram queixas no último ano e que mais de 500 mil doentes fazem regularmente medicação para esta doença inflamatória crónica. A asma afeta 1 milhão de pessoas e mais de 10 por cento dos idosos em Portugal.

    «Atualmente é indiscutível que esta doença crónica, muito frequente, transversal a todos os grupos etários, deve merecer uma atenção particular, quer nos aspetos de diagnóstico, quer nas ações que podem permitir melhorar o seu controlo. Mais de 40 por cento das pessoas com asma continuam mal controladas e a maioria delas não tem consciência em quanto a sua qualidade de vida está afetada», explica Mário Morais de Almeida.

    Por este conjunto de razões, para possibilitar um aumento da notoriedade desta doença ainda associada a muitos mitos e crenças, a SPAIC, por decisão dos seus sócios e à semelhança de sociedades científicas internacionais similares, adotou um novo nome, passando a incluir Asma na sua designação: Sociedade Portuguesa de Alergologia, Asma e Imunologia Clínica – SPA2IC.

    Nos últimos anos foi esta a sociedade científica que no nosso país mais contribuiu para a investigação e conhecimento sobre a asma. Para além de vários estudos publicados e de múltiplas iniciativas de educação médica e sensibilização para o público em geral, a SPA2IC esteve sempre empenhada com o objetivo de promover a saúde dos portugueses, ao melhor custo possível, sem desperdícios, defendendo a causa e os interesses das pessoas com asma e outras manifestações de alergia.

    Os doentes com asma, se estiverem controlados, podem fazer as suas atividades, quer profissionais ou escolares, quer desportivas, sem qualquer limitação da vida diária. O tratamento adequado é fundamental para uma melhoria da qualidade de vida.

     

     

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