Catarina Martins e Bloco de Esquerda de visita ao Centro Social de Ermesinde
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Foto URSULA ZANGGER |
Uma delegação do Bloco de Esquerda, liderada pela coordenadora nacional Catarina Martins, pelo cabeça de lista anunciado à Câmara Municipal de Valongo, Eliseu Pinto Lopes, e pelo também agora anunciado cabeça de lista à Assembleia Municipal, Nuno Monteiro, visitou sábado de manhã, dia 25 de maio, o Centro Social de Ermesinde, onde foi recebida pelo presidente da Direção, Henrique Rodrigues. A acompanhá-lo estavam os também diretores Alcina Meireles, Adelino Soares e Joaquina Patrício Oliveira.
A delegação do Bloco de Esquerda visitou o Lar de S. Lourenço, onde também foi acompanhada acompanhada pela diretora técnica Anabela Sousa, a Empresa de Inserção da Lavandaria e o jornal “A Voz de Ermesinde”.
Henrique Rodrigues apresentou a história e caráter desta IPSS, a sua situação atual e os seus desafios face a vários constrangimentos externos e às responsabilidades assumidas.
Por sua vez, Catarina Martins defendeu a perspetiva de intervenção social do Bloco de Esquerda, segundo o qual, além das necessárias e urgentes medidas de política redistributiva, assegurando uma justiça social de base e que, presentemente, exigem, entre outras, como mais urgentes a atualização do salário mínimo nacional e a garantia de um subsídio de desemprego efetivo, fazia todo o sentido uma linha de intervenção assistencial, rápida e eficaz, na qual instituições como o Centro Social de Ermesinde têm um papel relevante.
Catarina Martins insistiu em que o pudor de expor tragédias pessoais não pode ser alibi para limitar a intervenção de apoio social, mas também que o Governo não deveria limitar a intervenção social a uma política assistencialista.
Em comentário ao diagnóstico do setor social feito pelo presidente da Direção do CSE, a coordenadora do Bloco de Esquerda defendeu política que pudesse dar autonomia às pessoas. Henrique Rodrigues, a propósito, referiu que as IPSSs asseguravam uma assistência de proximidade que era agora ainda mais importante quando as juntas de freguesia, outra entidade de proximidade que também antes o assegurava, eram agora alvo de uma reorganização que diminuiu o seu papel, afastando-as mais das populações.
Por:
LC
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