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    Arquivo: Edição de 24-04-2013

    SECÇÃO: Destaque


    Adriano Ribeiro apresentado publicamente como cabeça de lista da CDU à Câmara Municipal

    Em sessão pública que decorreu no Museu Municipal de Valongo, na manhã do passado sábado, dia 21 de abril, ainda assim completamente cheio, a CDU apresentou Adriano Ribeiro, o seu atual líder na Assembleia Municipal, como cabeça de lista na candidatura à Câmara Municipal de Valongo nas próximas eleições autárquicas. César Ferreira será cabeça de lista à Assembleia Municipal. Além dos dois esteve presente na sessão e usou da palavra, Belmiro Magalhães, do Comité Central do PCP.

    Fotos URSULA ZANGGER
    Fotos URSULA ZANGGER
    A sessão de apresentação dos candidatos da CDU teve o seu início abrilhantado por um momento musical, no qual Celeste Faria cantou à capela dois temas de Zeca Afonso.

    De seguida, e numa breve alocução, César Ferreira, engenheiro de Sistemas e Informática, mestre em Educação Multimédia, professor do Ensino Secundário do Agrupamento de Escolas de Valongo, delegado sindical, dirigente do Rotary Club de Valongo e futuro cabeça de lista à Assembleia Municipal de Valongo, referiu o atual quadro de ataque ao Poder Local Democrático, no qual está também comprometido o atual Presidente da República, denunciou as políticas neoliberais e o corte do mapa de mais de 1 100 freguesias, entre as quais figuravam as de Campo e Sobrado.

    Agradeceu depois o convite para encabeçar a lista da CDU, e apontando o exemplo dos eleitos da CDU, frisou que nem todos os políticos eram iguais e nem todos tinham agendas ocultas.

    E terminou afirmando a vontade e determinação de servir o bem-estar de todos.

    Usou então da palavra Adriano Ribeiro. Operário metalúrgico reformado, dirigente nacional da Confederação das Coletividades, presidente da Associação das Coletividades do Concelho de Valongo e da Associação de Reformados e Pensionistas de Campo, deputado municipal pela CDU, cuja lista encabeçou nas últimas Autárquicas, Adriano Ribeiro começou por denunciar a gigantesca montanha de problemas na Câmara e apontar que a ausência de um vereador da CDU se tinha traduzido, ao longo dos últimos dezasseis anos, em largos prejuízos para o município.

    Denunciou depois os ruinosos contratos de concessão na higiene e limpeza e nas águas e saneamento, e que a perda da maioria absoluta da coligação PSD/CDS na Câmara, dadas as questiúnculas internas do PS, se tinha feito ao abrigo de qualquer oposição.

    Referiu depois essa luta de fações, para concluir que a CDU fazia falta na Câmara.

    Denunciou a tentativa de fusão das freguesias de Campo e Sobrado, e desafiou o PS, caso venha a ser Governo, a anular a lei que extingue as freguesias. Mas ao mesmo tempo denunciando a política enganadora dos partidos como o PSD e PS que consiste em dizer-se ao lado das populações no plano local, mas em votar precisamente ao contrário do que dizem localmente, na Assembleia da República.

    Adriano Ribeiro falou depois da situação nos bairros sociais, ao abandono, e na dificuldade em intervir tendo apenas um eleito na Assembleia Municipal.

    E terminou, afirmando-se consciente das suas limitações e pedindo a ajuda dos companheiros. E não deixou de destacar, pessoalmente, alguns que o apoiaram ao longo dos eu mandato: João Queirós, Belmiro Magalhães e César Ferreira.

    Finalmente usou da palavra Belmiro Magalhães, membro da DORP e do Comité Central do PCP, e ex-membro da Junta de Freguesia de Ermesinde, cidade a que sempre esteve muito ligado.

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    Saudando em particular Adriano Ribeiro e César Ferreira, apontou que os candidatos da CDU não chegam de paraquedas e têm um percurso de trabalho e provas dadas.

    Apontou depois a gestão ruinosa municipal PSD/CDS, acusando por sua vez o PS de ter apoiado muitas decisões negativas, como a privatização de serviços e a tentativa de impor a proibição da propaganda política.

    Denunciou depois o PAEL, «autêntico acordo local com a Troika», acusando o PS de o ter votado favoravelmente.

    Defendeu depois o projeto de mudança da CDU, considerando «inadiável a derrota do atual governo PSD/CDS», responsável pelo empobrecimento dos portugueses, o ataque aos salários e às reformas, o aumento dos impostos e dos preços.

    Denunciou a inconstitucionalidade consecutiva dos Orçamentos apresentados por este Governo, e defendeu por isso a necessidade da luta contra o rumo de desastre nacional, por uma política alternativa, patriótica e de esquerda.

    E terminou apelou a que se fizesse da candidatura da CDU em Valongo «um elemento de agregação dos muitos que aspiram sinceramente a uma mudança de políticas no país e no concelho».

    Por: LC

     

     

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