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    Arquivo: Edição de 25-09-2012

    SECÇÃO: Destaque


    Reunião de trabalho de Nuno Crato com os diretores de agrupamento

    Fotos MANUEL VALDREZ
    Fotos MANUEL VALDREZ
    A reunião de trabalho que o ministro da Educação Nuno Crato aceitou ter, sob o patrocínio da Câmara Municipal de Valongo, com os diretores de agrupamento, da qual, à hora que escrevemos, não conhecemos pormenores nem resultados, era sem dúvida, de oportunidade mais do que justificada.

    Entre os presentes à cerimónia de inauguração do Centro Escolar de Mirante de Sonhos encontravam-se alguns diretores de escola cujas razões de queixa são bem conhecidas.

    Entre eles, Álvaro Pereira, da Escola Secundária de Ermesinde, um dos equipamentos escolares previstos para entrar em obras na 2ª fase de requalificação escolar, adiada como se sabe, mantinha um otimismo comedido, agora que os técnicos da DREN visitaram a escola, há cerca de um mês, visita essa da qual é suposto haver finalmente fumo branco para arranque dos trabalhos bem necessários e urgentes, de requalificação. O diretor da Secundária de Ermesinde apontava, por exemplo, que é inadmissível (para a Secundária de Ermesinde, naturalmente) haver na Secundária de Águas Santas mais computadores na sala de professores do que em toda a sua escola!

    Miguel Marques, o diretor do Agrupamento de Escolas de S. Lourenço, naturalmente feliz com a inauguração do “seu” Centro Escolar do Mirante de Sonhos, não esquecia contudo os problemas na EB 2/3 de S. Lourenço, nomeadamente a falta de funcionários e a suspensão das obras no pavilhão daquela escola.

    Por sua vez, Artur Oliveira, diretor da EB 2,3 Vallis Longus, preparava-se para apresentar ao ministro um longo dossier de dezenas de páginas reportando o estado de degradação daquela escola, pouco melhor do que na altura de uma reportagem do jornal “A Voz de Ermesinde” em Junho de 2010.

    Além dos professores, com quem Nuno Crato iria reunir, a Associação de Pais da Escola Secundária de Ermesinde (APESE), também fez chegar à assessora do ministro da Educação, uma carta, assinada pelo seu presidente do Conselho Executivo, João Arcângelo, no qual este dirigente associativo lembrava os «graves problemas de racionalidade e otimização de meios e recursos» daquela escola, que aguardavam «sine die» o «já garantido investimento previsto e aceite pela tutela».

    Apontando depois que «embora todos os indicadores apontassem para uma data prevista e com o processo pronto meses antes da demissão do anterior governo», se assistia agora ao encalhar deste dossier, «com as negativas consequências previsíveis que o congelamento da decisão acarreta».

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    Aponta a APESE: «Na expectativa que o novo governo viabilizasse os trabalhos de requalificação da Escola Secundária de Ermesinde, tal não aconteceria. A imediata suspensão de todos os processos em curso – independentemente do seu nível de prioridade – possibilitou, uma vez mais, adiar indefinidamente, a resolução de um problema cujo alcance da rutura das próprias instalações, não será mais que a deterioração das mínimas condições de trabalho, ensino e de educação para com toda a comunidade escolar.

    O avançado estado de degradação das suas instalações e a inexistência de espaços condignos, face às novas necessidades e que possam configurar uma melhor escola, deixam em profundo estado de abandono, as desejadas melhorias que todas as partes envolvidas reconheceram ser efetivamente prioritárias e inadiáveis.

    Tendo em atenção a dimensão da própria escola e a sua longevidade, a legítima expectativa criada» torna necessária uma resposta, mesmo conhecendo e compreendendo a nota do ministro da Educação em que este, reconhecendo «(...) a necessidade e da importância de promover a requalificação e modernização do parque escolar (…)» ordenava «suspender todas as intervenções que não estivessem abrangidas por contratos de empreitada em curso – e, como tal a suspensão da intervenção na ES de Ermesinde –», a APESE acha que «na medida do possível, este assunto carece de ser tão rapidamente implementado e que a sua demora (demasiadamente demorada) como tem sido, provocou este ano letivo, o abandono de cerca de duzentos alunos desta escola (..)» transitados para um concelho limítrofe. Pelo que insiste na atenção do ministro ao caso particular desta escola.

    Por: LC

     

     

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