Tomou posse a Comissão Política Concelhia do Partido Socialista de Valongo
Em cerimónia que decorreu no Auditório da Junta de Freguesia de Ermesinde, no passado dia 26 de junho, e na presença do seu presidente, José Manuel Ribeiro, e do recém-eleito presidente da Comissão Política Distrital do Porto, José Luís Carneiro, tomou posse a Comissão Política Concelhia do Partido Socialista de Valongo.
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Fotos URSULA ZANGGER |
José Manuel Ribeiro, o reconduzido presidente da Comissão Política Concelhia do PS/Valongo dirigiu os trabalhos do ato da tomada de posse, chamando um a um por ordem de eleição, os novos membros da Comissão Política Concelhia: começou, pois, por si mesmo, para assinar a tomada de posse e chamou depois à mesa do palco, sucessivamente Afonso Lobão, Alfredo Sousa, Catarina Lobo, etc., que foram tomando posse, exceção feita a Afonso Lobão, ausente da cerimónia, o mesmo ocorrendo, aliás, com Cândida Bessa e Ilídio Lobão, elementos muito próximos do candidato derrotado. Dos nomes mais destacados da lista de Afonso Lobão estava presente Esmeralda Carvalho, que tomou posse. Na mesma lista, o atual presidente da Mesa da Assembleia de Freguesia de Ermesinde, Raul Santos, foi outro dos que tomaram posse.
Mas as palavras de José Manuel Ribeiro foram todas no sentido da unidade do partido, agradecendo mesmo «aos camaradas que deram corpo a um projeto alternativo, e em particular ao camarada Afonso Lobão, que liderou essa lista alternativa».
O presidente da Concelhia socialista felicitou depois José Luís Carneiro, e declarou esperar deste que ele volte a recuperar para o PS o lugar de força política mais influente do distrito.
O caderno de encargos da nova Comissão Política, apontou José Manuel Ribeiro, é construir, sob a direção do PS, uma força aberta a outras componentes da esquerda, de acordo com um diálogo metropolitano, municipal e em cada freguesia, no sentido de derrotar as forças de direita.
E, de novo, numa perspetiva de unidade, saudou, particularmente, em nome de todos os líderes de Secção, o também recém-eleito Filipe Santos, eleito por uma lista alinhada com as posições de Afonso Lobão.
O PS/Valongo não terá qualquer tolerância para a falta de capacidade política do PSD, os munícipes estão cansados de notícias de má gestão.
«A Câmara não tem meios de dar a mão a quem mais precisa, o que é uma evidência do falhanço do projeto do PSD».
O presidente do PS/Valongo apontou depois não só a importância dos militantes de base, mas também dos simpatizantes socialistas. E, por fim, tentando demonstrar a capacidade dos socialistas em recuperar a maioria na Câmara Municipal destacou os autarcas socialistas ali presentes, como, entre eles, o presidente da Mesa da Assembleia de Freguesia de Ermesinde, Raul Santos, os presidentes de Junta, Alfredo Sousa e António Alves do Vale, e os ex-vereadores José Carveiro, Jacinto Soares e Agostinho Silvestre.
Ficou para todos bem claro que o caderno de encargos compreendia, principalmente, ganhar a Câmara.
A INTERVENÇÃO DE
JOSÉ LUÍS CARNEIRO
Seguiu-se a intervenção de José Luís Carneiro, que após cumprimentar José Manuel Ribeiro pela sua vitória, e os autarcas presentes, em particular, elogiou um projeto capaz de voltar a colocar Valongo no âmbito da Área Metropolitana, de que está praticamente ausente. Elogiou também a Comissão Política do PS/Valongo, uma das que «tem mostrado mais vitalidade».
Sublinhou depois a importância dos partidos políticos na democracia e o escrutínio que permitem à vida dos candidatos a cargos públicos.
Apontou depois que a franqueza do combate político recentemente travado no concelho dentro do PS era uma garantia de contribuição para o objetivo de ganhar a Câmara Municipal de Valongo.
Mas «não queremos ganhar por ganhar», mas pelas causas e valores do PS, sublinhou. Não apenas na defesa do empreendedorismo,mas também na luta pela igualdade de oportunidades, ganhar para servir os cidadãos. E anunciou depois que queria avançar com duas convenções autárquicas, das zonas do Vale do Sousa e Baixo Tâmega e da Área Metropolitana do Porto.
Apontou ainda que mais importante do que os cidadãos sde identificarem com os candidatos do PS era identificarem-se com as causas do PS. Assim até os candidatos estariam mais protegidos, com o escudo das ideias. E defendeu o compromisso de apoiar as Concelhias queb manifestem uma vontade de criar plataformas de diálogo com os partidos à esquerda do PS.
E visando o atual Executivo camarário, apontou a sua falta de coesão e a falta de capacidade de defender um património tão importante como a Serra de Santa Justa e o Vallis Longus.E terminou considerando que José Manuel Ribeiro iria ter pulso para não perder o objetivo fundamental, não se distraindo das questões essenciais, ao serviço dos cidadãos e em diálogo com estes.
Por:
LC
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