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    Arquivo: Edição de 15-06-2012

    SECÇÃO: Painel partidário


    PS Valongo exige coragem a novo presidente da Câmara Municipal para afrontar Governo e defender as populaçõesna decisão de encerrar o serviço nocturno das urgências do Hospital de Valongo

    Tendo presente a noticia, não desmentida, de encerramento do serviço noturno das urgências do Hospital de Valongo, serviços modernizados em 2008, que atendem diariamente uma média de duas centenas de utentes, através da transferência desses serviços para as urgências do Hospital Central de S. João, no Porto, serviços já bastantes congestionados o que prejudica seriamente o acesso ao Serviço Nacional de Saúde de milhares e milhares de cidadãos de Valongo.

    Tendo em consideração que segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) uma urgência hospitalar é definida como uma situação ameaçadora de vida ou a necessidade de utilizar meios de diagnóstico ou terapêuticos não disponíveis na rede de cuidados de saúde primários, rede que em Valongo viu recentemente ser reduzido o horário de funcionamento do SASU em Ermesinde;

    Tendo presente a redução horária nas linhas de serviço público de transportes que servem o concelho de Valongo, designadamente nos horários noturnos, decisão irreflectida e insensível do Governo através dos STCP, que impede a mobilidade de parte considerável das populações, condenando-as à sua sorte e negando-lhes o acesso aos serviços prestacionais de saúde, consagrados na Constituição da República portuguesa;

    Tendo em consideração a situação altamente debilitada de milhares de famílias, designadamente as suas condições de precariedade económico-social, esta decisão de encerrar o serviço noturno das urgências do Hospital de Valongo, conjugada com a redução na frequência das linhas de transporte público designadamente no período noturno, é reveladora de uma gritante e intolerável insensibilidade e desrespeito das autoridades para com Valongo e suas populações;

    Perante tal cenário seria de esperar uma reacção mais vigorosa e enérgica da parte da Câmara Municipal de Valongo, e do seu novo Presidente, mais preocupado com a organização de festas e festinhas que façam esquecer os graves e enormes problemas do município.

    De facto, pedir uma reunião com o Ministro e dizer que está contra esta decisão é pouco, muito pouco, e quando nos lembramos da reacção do então Vice-Presidente da autarquia, hoje Presidente da Câmara, com ameaça de recurso aos tribunais a propósito da contestação às portagens na A41, fica toda a população com a estranha sensação de algum receio em afrontar o Governo do mesmo partido para defesa dos direitos das populações.

    O Partido Socialista não quer acreditar nem a população compreenderá uma postura política em que a solidariedade partidária fale mais alto e que leve a Câmara Municipal de Valongo a assistir sem reacção a mais um atentado aos interesses do município, que não é tido nem achado, nem tão pouco notificado pelo Governo do país quando prejudica o mesmo.

    Assim, o PS Valongo desafia a Câmara Municipal de Valongo a aprovar uma Moção política que de forma veemente denuncie e conteste esta política desumana do Governo e que atenta de forma inadmissível contra a dignidade das populações do Concelho, que na realidade assistem ao esvaziando no município de massa critica em diversos serviços públicos, como por exemplo no novo Tribunal, no agrupamento de saúde e muito provavelmente no Centro de Emprego de Valongo que poderá passar para outro município.

    Valongo, 13 de Junho de 2012

    José Manuel Ribeiro

    Presidente do PS Valongo

     

     

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