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    Arquivo: Edição de 23-04-2012

    SECÇÃO: Saúde


    SOCIEDADES MÉDICAS INTERNACIONAIS UNIDAS NO ALÍVIO DA DOR

    Portugal assina a Declaração de Miami

    Foto APED
    Foto APED
    O presidente da Associação Portuguesa para o Estudo da Dor (APED) foi um dos signatários da Declaração de Miami, juntando-se às principais sociedades médicas internacionais, que reafirmaram os seus compromissos na promoção da melhoria do acesso ao tratamento da dor, em todo o mundo.

    «Com a Declaração de Miami, as diferentes sociedades médicas em todo o mundo unem esforços na missão conjunta de promover ativamente um adequado tratamento da dor para toda a humanidade e um melhor acesso para os doentes que vivem diariamente com esta doença e não a conseguem aliviar», explica o médico Duarte Correia, presidente da APED.

    É um direito inalienável de todas as pessoas sem exceção o acesso em tempo útil ao tratamento da dor aguda e crónica, de acordo com os progressos da Medicina, e um dever dos profissionais e de todos os sistemas de saúde em promover esta acessibilidade. A sensibilização das autoridades governamentais dos diferentes países na promoção do acesso e na qualidade da prestação destes cuidados de saúde é outro dos objetivos da Declaração de Miami.

    «A formação, educação, o treino e diferenciação dos profissionais em particular dos médicos, nesta área do conhecimento científico, é premente face aos avanços técnicos da Medicina da Dor. Esta pode ser concretizada de diversas formas entre as quais, cursos de pós graduação ministrados pelas instituições universitárias, “ciclo de estudos especiais”, e formalmente pelo reconhecimento de uma competência profissional específica (como a Medicina da Dor existente em Portugal, sendo possível o seu acesso a especialistas de diversas áreas, após formação adequada), sub-especialidade ou como uma especialidade médica individualizada», afirma o presidente da Associação Portuguesa para o Estudo da Dor.

    «A dor crónica é um problema de saúde importante e muito significativo que afeta mais de três milhões de portugueses, e por este motivo, consideramos que é fundamental que qualquer indivíduo tenha o tratamento adequado que lhe permita aliviar a sua dor. Esta Declaração assume, um compromisso expresso e inequívoco, que continuaremos a pugnar para terminar com o acesso limitado, inadequado e insuficiente no tratamento da dor a milhões de pessoas em todo o mundo”, conclui o presidente da Associação Portuguesa para o Estudo da Dor.

    A Associação Portuguesa para o Estudo da Dor tem por objetivos promover o estudo, o ensino e a divulgação dos mecanismos fisiopatológicos, meios de prevenção, diagnóstico e terapêutica da dor. Para mais informações consulte www.aped-dor.com.

    A dor crónica é uma situação de dor persistente. A lombalgia crónica, osteoartrose, cefaleias e artrite reumatóide são algumas das causas mais frequentes de dor crónica. Se a dor não for adequadamente tratada, a qualidade de vida das pessoas poderá ser gravemente afetada, podendo conduzir à incapacidade para o trabalho.

     

     

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